Pra Me Enlouquecer É Mais Caro

República Anárquico-frevocrática fundada em 2002 por Rainha do Maracatu Roubada de Ouro, Senhor do teu Anel e Catirina Sem Mateus. Atualmente é administrada pela Mulherzinha 3.4 e a Rainha do Maracatu Roubada de Ouro. Afinal de contas, nunca perdemos a nossa majestade

segunda-feira, junho 30, 2003

E num é que eu peguei o buquê?!?!?!
Final de semana estranho...de parada gay a casamentos...
Na sexta-feira à noite, eu, Senhor do teu Anel e Bicha Superpoderosa rumamos à igreja para o ensaio (?!?!?!) do casamento. Ficamos morrrrrtos de vontade de mandar tudo às favas e ir à Parada Gay que estava rolando no centro da cidade. Ok. Após o ensaio voltamos pro HeadQuarters da Rua da Aurora e...tcharans...a parada gay estava aonde?
Isso. Lá na frente de casa. Show de bola.

A tiradinha do porteiro
À noite quem fica de vigia no prédio é o porteiro cafuçu tudibom. Chegamos com váaarias latinhas de cerveja geladinhas, pois pretendíamos fazer um esquente para o show da Paulo Francis Vai pro Céu (PFVPC).
Como decidimos dar um pit stop na parada gay, eu pedi ao porteiro para “vigiar” as nossas latinhas de cerveja. E ele
“Num posso não, tenho alergia a isso”
Sei. Alergia a cerveja e a mulher tb, no mínimo. Me engana que eu gosto...

O Show da Paulo Francis
PFVPC é uma banda das antigas do universo paralelo do manguebeat na cidade. Eu gosto da banda, sempre gostei, isso sem contar que Cumpádi Dick Vigarista (maridão de Penélope, farrapeira safada que faltou ao casório) toca na banda. O show foi muuuuito bom. E eu me senti velha a valer, lá no “gargarejo” e um monte de “pirras” ao redor.
Sinceramente...por que tinha tanto pirralha se, àquela época áurea da Paulo Francis, já se vão passados dez anos? Aquela molecada deveria ter cinco ou seis aninhos quando rolavam as festitas do Bar do Grego e no Franc’s Drinks..
Velhice, definitivamente, é uma merda!!!

Sim, e teve casamento!!!
Com um singelo atraso de duas horas. Resolvi fazer maquiagem com Fernandinha, simpático travesti que trabalha no salão em baixo do meu prédio. Fiquei um luxo. Ainda mais com minhas madeixas de luzes cobre e meu vestidinho de arrasar quarteirão com peitos na bandeja, bem oferecida mesmo. Sim, estava uma típica mulherzinha.
A máxima da noite é que eu decidi fazer algo que jamais havia feito na vida:
Sim, prezados, podem colocar os anais da história que a Rainha do Maracatu Roubada de Ouro foi disputar o buquê!!!!!
E...adivinha? Levei o buquê pra casa e sequer precisei me estapear com ninguém. O buquê caiu direitinho em minhas mãos.
Há quem diga que foi a cunhada querendo fazer um arrumadinho...mas o que interessa é que EUZINHA PEGUEI O BUQUÊ!!!!!
Catirina está r-e-v-o-l-t-a-d-í-i-s-s-i-m-a. Quer negociar uma procuração do buquê...
Hahahaha. Eu num acredito nessas coisas mas num custa manter o bichinho a salvo né?
Sim, quanto ao meu casório, comunico aos passantes que vai ser só feijoada com caipirinha.
Só falta arranjar um pretendete...alguém se habilita?

A volta dos que não foram
Após o maracatu de ontem fomos ao Bela Vista para a noite cubana. E não teve noite cubana. Segundo a organização é apenas nos primeiro e terceiro domingos de cada mês.
Que azar da porra! Pra quê junho teve três domingos?!?!?!?
Tudo bem. Domingo que vem tem mais

O gato?!?!?!?
Sim, o nome dele é André. E é uma coisa carente e que gosta de afiar as unhas em saias de tafetá. E eu posso com isso?
Hoje pela manhã o furigundo entra no meu quarto às seis da matina miando a valer. E subindo em cima de mim. Num posso com isso não...

sexta-feira, junho 27, 2003

E ganhamos outro bichinho de estimação...
Senhor do teu Anel ganhou um gatinho siamês, macho, filhotinho e com rabo cotó. Alguma sugestão de nomes?
Eu sugeri Jhorge Maurício em homenagem ao Max Steel que nos foi afanado do pé de ficus. Além do quê, hj é dia da Parada Gay em recife (e eu não vou poder ir por causa do ensaio do casório).

Hum, por causa do ensaio eu tb não vou poder ir ao Jogo do Santinha, à Seresta de Olinda...pelo menos pretendo ir ao show da Paulo Francis Vai pro Céu no Arraial da Tomazina hj à noite...

Ahá!!!!!! Sempre aparece um gentilhomme pra me salvar...
Ontem à tarde Vicentão ficou condído da minha falta de acentos e me ligou diretamente do RJ pra tentar me ajudar. Como eu sou analfa de pai e pai em qualquer coisa que nãos eja editor de texto, não consegui resolver o babado.
Well, o fato é que meu coleguinha de trabalho, sobrinho de chefitcho me pediu um favor...e eu outro em troca: ele arrumou a josta do teclado pra mim.
Tá vendo? Quando eu digo que quero um homem que decida e resolva tudo por mim e pra mim ninguém me acredita...

Ahá!!! Vamos testar esta josta!
Testando...um, dois TRÊSSSSSSSS, com acento circunflexo; À noitinha com crase...NÃO dê pau pelamordedeus!!!!!!

Surtos de casamento...se isso pega...
Ontem, na festita, Tio B estava tocando o instrumento e eu, Catirina e Pushkin entoamos as canções. Daqui a pouco comenta-se sobre o casamento do meu irmão e Catirina tem um surto:

Catirina: Ai, eu quero me casar tambem!!!
Pushkin : Eu heim! Eu num quero me casar nao!

Se isso pega...

Quer quer roer que saia de perto de mim...
Que adoro uma boa roedeira. Ontem pedi duas musiquinhas pra "homenagear " Catirina: Linda (Caetano) e Que nem Maré (Do Jorge Vercilo)

Catirina: Tem amigo safado quem pode...

Pode mandar me prender!!!
Em conversa com Superpoderosa sobre o surto do Medico Esquizofrênico ele explica:

Bicha : Todo mala vira crente. Gretchen, Monique Evans, Baby do Brasil
Eu : Ai meu Deus. Imagina se eu viro crente?!?! Se eu inclinar, vc manda me dar uma surra, heim?!?! Pode mandar me prender
Bicha : Faço melhor do que isso. Arrumo uns quatro cafuçus pra lhe darem outra "surra" e fazer vc desistir disso.

Noooooooossa. Acho que eu quero virar crente. E rapidinho!

Festitas e festitas
Ontem dois amigos completavam aninhos em dois locais distantes da cidade. O fato foi que eu fui pra casa de Catirina, pra uma terceira festita do pai dela. Fio direto do trabalho, fantasiada de mulherzinha, saltinho alto...enfim.
Pushkin vai me encontrar ali onde ficamos em roda de violão tocando MPB (programinha maravilhoso pra mim, diga-se de passagem). Mas, como tem sido nestes dias, ele mangou de mim.

Ele : Pushkin, vc estah tao mulherzinha...
Eu : Sei. Pode mangar, pode mangar..

Como ser pega no flagra pelo marido de Bicha Superpoderosa...
Chegamos eu e Pushkin por volta das 22:30h ao Anjo (do Cu) Solto, pois o monstrinho creck queria comer um crepe. Enquanto rolava uma fofoca com Serginho, o dono do bar, passa MP, "marido oficial de quintas-feiras" de Superpoderosa.
Calma, por partes feito Jack, o estripador.
A namorada de MP faz plantões toda quinta-feira, dia no qual Superpoderosa vira seu acomanhante oficial.
Bom, o fato é que MP me olha e dispara um:

Que engraçado RMRO. Eu fui assegurado de que você deveria estar no Arraial da Tomazina...

Ai como foi cruel. Era festita de DJ B, camarada das antigas que fazia festita ontem. Eu, sem graça...

Encontro com Poderosa e passo um piro nele por ter dito meu roteiro incompleto. A Superpoderosa explica:

Eu num falei nada! A gente estava no Arraial e DJ Bfalou que vc estaria ali...

MP rindo...

Bom, o fato foi que ainda dei um pulinho no Arraial da Tomazina pra dar um cheiro no meu amigo DJ B, que estava completando aninhos ontem...

quinta-feira, junho 26, 2003

Quando eu falo que a bicha é desobediente...ninguém acredita
Bicha Superpoderosa me liga indignado hoje por causa de uma multa "indevida". Por telefone, solta cobras e lagartos, diz ele que nunquinha na vida tinha passado pelo tal sinal, pois num sábado às 7 da matina "a bicha já está dormindo...tu sabes né?"
Conversa daqui, conversa dali, recomendo a ele que pça o cancelamento da multa na Prefeitura da Cidade do Recife, deixando claro que eles teriam foto no arquivo. Superpoderosa, entretanto, estava seguro que a multa era indevida.
Ok. Bate papo daqui e dacolá e....hummmmm...a Bicha tomou um memoriol!

Superpoderosa : Ai, mulher. Eu sei que multa foi essa!!!
Eu : Como assim?
Superpoderosa : Uma foda ruim e cara, pelo jeito. Ainda me rendeu a porra de uma multa!

Superpoderosa (evidente) não revela quem foi. Mas ele anda bem treloso ultimamente. Dia desses, ele (que trata-se de meu "personal fashion estilista") foi me ajudar a escolher o vestido do casamento. Ao entrar no carro, vejo que ele está com uma verdadeira "Patoca" (entenda-se patoca como aquelas pavorosas marcas roxas de chupadas que só os incompetentes deixam no nosso pescoço...).

Eu: Eita que a trela ontem foi boa...
Superpoderosa (com cara de ingênuo) : Por quêeeeeeee?!?!?!
Eu : Pense numa patoca feia da porra! Que 'bixa báxa' foi essa que te fez esse serviço mal-feito, heim, menino?
Superpoderosa (já se olhando no retrovisor): Aonde? Aonde? Ai meu Deus! Como eu posso ir pra boite assim hoje à noite?
Eu : Corretivo. Se num funcionar, bota pankaque. E muito!

Sei. E depois a trelosa sou eu. Definitivamente, quando eu crescer, quero ter a cara-de-pau de Senhor do Teu Anel e e o sem-vergonhice de Superpoderosa.

Recife; tremei!!!!!!

Surto Mulherzinha!!!
Pintei as madeixas do cabelo. Na verdade fiz luzes cor de cobre, na mesma cor do vestido que usarei no casório no sábado. Ai credo-cruz, gastei horrores. Nessas horas eu me lembro exatamente os motivos pelos quais eu não tenho vocação pra mulherzinha. Pense numa coisa cara!!! Pra cortar os cabelitchos (que eu quase nem tenho) e pintar os bichinhos morri em mais de 50 pratas. Um horror!
Ainda bem que eu tenho apenas um irmão e - espero - que ele só se case desta vez. Brincadeira cara da bixiga...eu, heim!

Se bem que...
evidente que os meninos mangaram da minha cara

Claro que os meninos mangaram da minha cara por causa dos novos cabelitchos. Me chamaram de "loira".
Eu : Loira de cu é rola!!!! Minhas madeixas negras exigem o respeito devido!

O que há com esta josta de blogger?
Mudaram o zaralho a 4. E ainda fiquei sem acentos...Raios múltiplos!

A noite em que 3 homens mangaram de mim
Saí do trabalho ontem por volta de 20:30h e decidi não ir ao aniversário de Perversa, cansada que estava. Senhor do Teu Anel (STA) tinha pego um filme para assistirmos e Playboy liga dizendo que vai fazer visitinha com Pushkin. Tudo correu bem, até a hora em que comentamos sobre o surto do Médico Esquizofênico (ME) sobre se tornar evangélico...

Playboy: Eita! Vejo você dizendo: Abaixo a cerveja...
Pushkin: Isso. E "abaixo os cigarros Malrboro"
STA : Whisky é a bebida do Demônio...

E isso porque são meus amigos...Mas tem amigo safado quem pode né?

quarta-feira, junho 25, 2003

E a boa notícia de semana é:
Num é que minha paquerinha deu sinal de vida?

Há coisa de duas semanas bloguei aqui que havia sido paqueradinha por percussionista de banda local que estava embarcando pra uma turnê de tres meses pela Europa. Peguei o e-mail do moço pra mandar pra ele o endereço do Caveau des Oubliettes, club de jazz que eu a-d-o-r-o em Paris. Hj pela manhã ao chegar ao trabalho havia mensagenzinha do moço:

"oi XXX muito obrigado ; ainda nao parei aqui , so concerto e hotel e viagem
,mas amanha irei a paris e eh um dia off p: mim ,chegou na hora certa seu
mail ,
ok mercy,XXX"


Bom, taí. Pros amigos que me xingam horrores porque eu num sei paquerar, fiz a minha parte.

São João enviezado, de pragas, de maracatu e praia
Sábado e domingo bati bombo, literalmente. Rufamos tambores para a despedida de Buck, que partiu ontem á tarde, deixando a terrinha prometendo voltar para o próximo carnaval...esperemos pois.

No Domingão à noite preparamos (eu e Senhor do teu Anel) jantarzinho íntimo para os host parents do meu irmão que chegaram pro casório (Vic vai morrer de invejinha: menu de arroz de pêra com filé ao molho de mostarda...huuuummmmm).
Segunda pela manhã, Púshkin liga: "Vamos à Serrambeach?"
Demorou! Troquei um São João de chuva, estampidos de fogos, forró e muita fumaça por dois belos dias na praia brinquedinho mais leeeeenda do mundo. Cada qual com seu cada qual...eu respeito quem gosta, mas , definitivamente, não consigo entender esse hábito cultural pernambucano. Sou mais o carnaval...

A praga?
Meu primo Bebé estaria em Paris no sábado, quando rolou a festa da Música e haveria um mini-carnaval de Olinda em plena cidade-luz. Pra piorar, eis os motivos da minha indignação
1) ele está em Paris. Eu não
2) ele está em Paris no verão. Eu não. E aqui é inverno
3) ele está em Paris no dia da música. E eu não.
4) ele está em Paris no dia da música com mini-carnaval de Olinda. E eu odeio São João e não estou em Paris com ele
5) ele marca de se encontrar com Titi Jolie, que mora em Paris. E eu não estou em paris e não vou passar o dia da música com ela.
6) ele só está em Paris porque viajou a Londres a trabalho. E pegou duas semanas de folga (óooooooooooiiiiidiiiiiio dele)

Quer saber? Morrrrrrrrra três vezes. desejei que ele tivesse uma caganeira que durasse cinco dias
A praga só funcionou pela metade. Ele não encontrou com Titi. Menos mal assim. Humpf!

Pense numa pinta ducarai’
O Mar, o bote e as taças de vinho branco sob o sol de Serrambeach (e juro que não era coisa de biba)
Ontem pela manhã decidi brincar de panelinha com os artefatos de cozinha de Espora Braba nº 1, o pai de Púshkin. Ele é óoootchimo cozinheiro e a cozinha dele é um sonho de consumo para aqueles que, como eu, acham que cozinhar na verdade é uma grande e divertida brincadeira. Ataquei de galinha guisada (ou galinha ensopada, dependendo de quem come, vá lá) e deixamos o almocinho pronto. Aí vem a pinta:
Púshkin decide inflar um bote a remos e colocar no mar. Quando já estamos de saída, o furigundo dispara um “ Seria perfeito se tivéssemos um vinhozinho branco pra tomar”
Hahahahaha. Voltamos à praia e eu entro na casa. De lá, saio de garrafa de vinho branco geladíssimo e três taças em punho. Aí os transeuntes olhavam pra ele, refestelando-se no bote em companhia de duas mulheres e taças de vinho branco.
Isso é pinta ou não é? Se fosse STA era coisa de viado mesmo. Mas como éramos nós...era coisa de quem gosta de dar pinta! E das boas. E das grandes.
Foi ducaralho!

O surto psicótico irremediável: Médico Esquizofrênico (ME) virou evangélico
Nada contra. O problema é que ele havia decidido se tornar espírita há coisa de uns três anos pra cá. Eu quase caí da cadeira de onde estava falando com ele ao celular.
ME: Eu queria contar isso a você ao vivo...porque, afinal de contas, você é uma das pessoas mais importantes da minha vida...
Eu : Sim, mas com você é sempre assim. Deixa eu te dizer uma coisa: do pescoço pra baixo..NÃO É CANELA, OK?”

Nada contra, mesmo (e que o diga Marcelo Belchior e meu irmão, são evangelicos, eu sou completamente a favor da liberdade religiosa, sexual e por aí vai...), mas dos cinco motivos que ele me enumerou que seriam necessários para se tornar um evangélico, a máxima “amar o próximo” era o quarto motivo (antes disso vinha 1) crer na palavra, 2) amar Deus acima de todas as coisas, 3) crer em Jesus como o Salvador, 4) amar o próximo ... e a quinta te confesso que nem me lembro tão estarrecida que fiquei!). Eu ainda sou pragmática. Eu ainda acredito que as religiões e a fé professada deve ter sentido na recuperação da humanidade. E olocar isso em quarto lugar foi punk de ouvir. Pelo menos quanto a isso ainda posso me sentir surpresa...
O tom do discurso não deixou pra menos. Ele disse que sua Congregação era a Internacional da Graça de Deus (ou algo assim), e que os Batistas seriam “muito radicais”...enfim, foi um surto. Seria menos chocante se ele dissesse que era casado há cinco anos ou qua tinha se tornado gay. Putz. Um médico espírita se tornar evangélico eu nem questiono (não que não seja estranho alguém crer na multiplicidade de existências e depois desacreditar tudo isso. Nessa vida a gente nasceu pra beijar na boca e ser feliz...), mas esse tom de "preconceito" que ele tinha ao telefone me deixou muito triste. Mesmo.
E, sim, ele disse que tinha "evoluído". E "os outros ficam surpresos com a nossa evolução"
Ahnnnn. Então tá.
Fiquei bege. Tô muda. E nem quero ouvir falar nisso. Credo-cruz pé-de-pato mangalô trêis veiz.

É. Definitivamente, o Destino ou essa grandecíssima piada que a gente inventa pra explicar os revezes da vida nunca mesmo, jamais nos quis ver juntos.

São João 10!
Fui pra Campina Grande-PB com meu povo. Delícia! Me diverti horrores. Depois de dar aula no sábado pegamos a estrada rumo ao “maior São João do mundo”. A cidade é uma gracinha e tava lotada de gente. Nos acomodamos e fomos direto pra farra. Muita gente bonita e muito forró. Bebi todas e mais algumas (mas não o suficiente). Não vimos show algum no sábado. Diversão é ver o povo! Na segunda o show foi de Zezé di Camargo eu e a AmiGA morremos de dor-de-cotovelo. Rói-rói bom da peste.

Ser turismóloga é bom. Ser turista é melhor ainda.
Passamos o domingo “turistando”. Fotos, fotos. Pra variar bebemos a tarde toda. Tanto que perdemos a hora de sair à noite. Os homens da casa voltaram pra Recife (trabalharam na segunda) e as mulheres ficaram sozinhas e desamparadas.

Pedofilia é crime
Pode me xingar à vontade. Mas eu paquerei os bebês em Campina Grande. O que é que tem essa nova geração que enche os nosso olhos e é de dar água na boca? Criancinhas lindas na faixa dos 18-20 de fazer o queixo cair. São graaandes, fortes, sarados. Ai, ai. Foi um perigo.

Trem do Forró Campina Grande tb tem Trem do Forró. Foi uma das melhores coisas que fizemos por lá. Muito animado, muitos gatinhos. Diversão garantida. O trem sai de Campina às 10h chega em Galante-PB às 11h30. A cidade pára pra receber o trem. Um monte de “ilhas” de forró, barracas e gente, muita gente na rua. Festa de interior completa com tudo que tem direito. Até sorvete de máquina! Lembra? Eu não via uma máquina daquelas há uns 15 anos (tem umas garrafas de suco de morango voltadas para baixo) Eu tive que tomar o sorvete. Eu e minha amiga Fono nos atracamos com 3 (cada uma) e mandamos ver. No início foi difícil, pois eles medem quase 20cm e derretem muito rápido, inclusive o meu caiu no chão. No segundo, já estávamos experts.

Trilha Sonora
Porque lembra as músicas de Luiz Gonzaga . Romântico (sem ser brega), simples, com cara de povo. Flávio José e Santana conseguem ser assim. Além de tudo, a música é minha cara, né não?

De Mala e Cuia (o cantor é Flávio José)
(Flávio Leandro)

Na minha casa
Tá sobrando espaço
Guardei de mim um pedaço
E reservei só prá você
Na minha casa
Tá sobrando rede
Sobra torno na parede
E amor pra dar e vender
Na minha casa
Toda hora é hora
A gente ri a gente chora
A gente se diverte
E nesse flerte você botando
As unhas de fora
Nosso amor não demora
E logo acontece
Pode vir
De mala e cuia amor
Que eu não vou tá nem aí
Pro povo
Nosso amor tá cobiçado
E não vai ser maltratado
Por ninguém de novo

sexta-feira, junho 20, 2003

Viagem de uma moribunda no leito
Eu detesto ficar doente, passar mal ou qualquer dessas coisas que exijam repouso. Pois ontem descansei a pulso. Tive um verdadeiro "pití", um mal-estar como sentir falta de ar e fui pra casa por volta de 14h. Achando pouco, à noite ainda vomitei tudo o que tinha conseguido colocar pra dentro no almoço e ainda fiquei enjoada. Eu diria a mim mesma que, pelos sintomas, tá com cara de "bucho".
Considerando que se for um "bucho" serei a mais nova “Virgem Maria” da cidade, foi só um pití passageiro. Na verdade, acho que á falta de férias mesmo.
A parte boa foi que dois dos meus “maridos” (*)- como diz Catirina - me fizeram maravilhosa companhia. Vejam as viagens de uma moribunda em seu leito

(*) Marido - denominação para companhia masculina, beijando na boca ou não

Rainha do Maracatu Roubada de Ouro e seus dois “Maridos”
Púshkin me liga convidando para irmos ao bar Pedra de Toque. Eu, surpreendentemente, digo que não vou, pois estou me sentindo indisposta (!?) e ainda teria que viajar hj pra duas solenidades no interior do Estado. Meia hora depois ele me liga dizendo que vem me visitar. Debaixo do braço, traz uma revistinha da Turma da Mônica (eu a-m-o a turminha). Ficamos os três na sala ouvindo Jamiroquai, Smiths, US3, a trilha sonora do Piano e otras cosítas más. Senhor do Teu Anel (expert em aromaterapia) preparou três difusores com citronella, calêndula e outro óleo (confesso que esqueci) para me “revigorar”. O troço é bom pra burro. Eu era um verdadeiro "pacote", vestida de camiseta e casaco, shorts e meias debaixo de um cobertor acompanhada de dois homens maravilhosos...
É, ficar meio doentinha nem foi tão ruim assim né?

Como assim eu sou uma aranha bunduda?
E depois a louca sou eu...
Comentávamos que na Assessoria onde trabalham Tetéia e STA há um nicho de brinquedinhos monstruosos. Explica-se: STA é aficcionado por insetos de brinquedo e, no tal nicho, cada trabalhador da assessoria tem um inseto correspondente. Tetéia – que é a chefe do setor – é uma formiga superdimensionada com um chicote na mão, comandando uma horda de insetos pavorosos. STA é uma vespa assassina e por aí vai.
O detalhe é que eu descubro que nesse meio termo até eu - que nem lá trabalho - estou no tal nicho.

STA : RMRO é uma aranha com uma bunda enorme e vermelha
Eu : Cuméquié?!?!?! Eu tô lá também?!?!?!
STA : Evidente que sim!!!
Púshkin : Hahahahahahahahha!

Lição número um da aprendiz de corrupção
Eu moro no 20º andar do prédio. Púshkin é curiosíssimo pra subir na cobertura e contemplar a vista do Rio Capibaribe e do centro da cidade. Na semana passada, os porteiros tiveram que arrombar o cadeado que dá acesso à cobertura e este acesso ficou liberado por quase uma semana. Ontem, disse a Púshkin que a porta tinha ficado aberta e ele ficou doente de raiva.

Púshkin : Já descobri a melhor maneira para subirmos: a solução é subornar o porteiro.
Eu: E eu vou virar uma co-corruptora?
Ele : Por quê não? Se bem que...
Eu : O quê?
Ele : Faça amizade com o porteiro cafuçu (aquele que eu acho um ixpetáculo) e diga a ele que quer comer ele. Depois vc pede a chave daqui dizendoq eu quer trepar com ele na cobertura e faz uma cópia da chave. Depois da cópia na mãe vc devolve a original pra ele e diz que mudou de idéia...

Ahn tá. Parece mais plano do Cebolinha. Eu? Dizer por porteiro que quero dar pra ele? Pedir cópia da chave? E depois mudar de idéia?!?!?!

Lição número um da aprendiz de corrupção
Eu moro no 20º andar do prédio. Púshkin é curiosíssimo pra subir na cobertura e contemplar a vista do Rio Capibaribe e do centro da cidade. Na semana passada, os porteiros tiveram que arrombar o cadeado que dá acesso à cobertura e este acesso ficou liberado por quase uma semana. Ontem, disse a Púshkin que a porta tinha ficado aberta e ele ficou doente de raiva.

Púshkin : Já descobri a melhor maneira para subirmos: a solução é subornar o porteiro.
Eu: E eu vou virar uma co-corruptora?
Ele : Por quê não? Se bem que...
Eu : O quê?
Ele : Faça amizade com o porteiro cafuçu (aquele que eu acho um ixpetáculo) e diga a ele que quer comer ele. Depois vc pede a chave daqui dizendoq eu quer trepar com ele na cobertura e faz uma cópia da chave. Depois da cópia na mãe vc devolve a original pra ele e diz que mudou de idéia...

Ahn tá. Parece mais plano do Cebolinha. Eu? Dizer por porteiro que quero dar pra ele? Pedir cópia da chave? E depois mudar de idéia?!?!?!

quinta-feira, junho 19, 2003

Meu "Coração Ateu"
Num sei se é a chuva, o cansaço, o stress ou tudo junto. Hj pela manhã, Chefitcho pergunta o que há comigo ( se eu estou monossilábica ele sabe que estou, pelo menos, triste), eu respondo:
Falta de férias!!!
Depois, chefitcho pergunta se eu vou ficar aqui no São João. Eu respondo:
Com certeza. D-e-t-e-s-t-o São João. Acho uma festa muito da meia-bomba. Apesar de morar em recife pela terceira vez, confesso que jamais compreendi esse hábito cultural de pessoas se divertirem dançando sob a chuva, engolindo fumaça e ouvindo estampidos de fogos. Confesso que pra mim é um pouco demais. É porque não dá meeeeeesmo.
detalhe: Chefitcho a-d-o-r-a São João. Mas minha festa é Carnaval. E tenho dito.

Enfim, digamos que estou assim:

Meu coração ateu, quase acreditou
Na tua mão, que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração
por certo tempo passeou
Na madrugada,
procurando num jardim
Flor amarela,
flor de uma grande espera
Logo o meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que neste momento
Já me despedi
Meu coração ateu
não chora e nem lembra
Parte e vai-se embora.


Gosto dessa canção, mas a última vez que a cantei (sim, eu tb canto e danço além de cozinhar, batucar e escrever...ou seja, vou morrer de fome meeeesmo) eu estava morando Bsb (Brasília) em 1998...e tome tempo.
É, espero que seja essa porra de chuva que num acaba nunca. Uó! Definitivamente é uó.

E se o assunto é roubada...
Eu sou imbatível!!!

Ontem, com a divina graça, saí do trabalho antes das 20h. Era a despedida de Buck no restô dos meninos e eu decidi parar no mercadinho no térreo do meu prédio pra comprar cervejinhas. Caía uma chuva torrencial (igualzinha à de hoje) e eu estava parada na fila, com frio e cm cervejas geladas na mão.
De repente, não mais que de repente, adentra no recinto um homem mui interessante. Ele, coberto com uma capa de chuva azul, só mostrava a face com olhos bastante interessantes, cor de mel. Sabe aquelas coisas que acontecem de cruzar os olhos e simplesmente parar?
Pois é. Ele entrou e nossos olhares se cruzaram e se mantiveram assim por alguns instantes. Eu, burrinha que sou, não sei paquerar e, portanto, tirei a vista. Eu estava montadésima (sim, eu venho fantasiada para o trabalho) e o rapaz interessante fica atrás de mim na fila do caixa....daqui a pouco vejo quem o acompanha: um molecote da aula de remo....
Hummm...adivinha quem era o carinha que eu (quase) paquerei?:
O instrutor de remo!
Putaquiupariu! Se o assunto é roubada, definitivamente, eu sou a tal!

Em tempo: Senhor do Teu Anel havia dito que na última aula (que eu faltei) o professor havia mencionado meu nome duas vezes....
Será?!?!?!?!

Por quê chove tanto, meu Deus?!?!?!?!
Tô morrrrrrrrrendo de sono. Quero minha caminha. Quero travesseiro e cobertor quentinho. Quero mandar meu chefe pra PQP caso ele pergunte porque eu sumi no oco do mundo...

Eu, o cio e a Copélia...
Copélia é o nome da gata de Rose, carioca engraçadíssima que se mudou para Recife às vésperas do carnaval e é amiga de Buck. Copélia, coitada, estava no cio e foi gerado um movimento cujo slogan era "Deixe a Copélia dar"
Segundo o próprio Buck, Copália é uma Jaguatirica, daquelas gatas abusadas que não deixa qualquer pessoa encostar. Deixa estar que, quando Copélia está no cio, basta sentir o cheiro de uma pessoa estranha no pedaço e já chega junto, sentando-se ao lado e arrebitando os quadris pra cima...
Digamos que, guardadas as devidas proporções, sinto-me uma verdadeira Copélia por estes dias...

quarta-feira, junho 18, 2003

Quando eu conto ninguém acredita!!!
Marcelo Belchior estava me espinafrando dia desses, dizendo o seguinte:
"Por quê leio o Pra me enlouquecer é mais caro"
É claro que a razão das minhas 3 ou 4 visitas diárias ao brinquedinho da menina que se esconde em RMRO não são motivadas pela narração de seu cotidiano, digamos nada comum. Não que não seja engraçado toda a agitação de sua vida narrada sob um bom tom de deboche, mas sim porque, vez ou outra, a mocinha mostra que tem, dentro do coração e da mente, bem mais do que tenta aparentar.

Aí eu estava ontem comentando o caso com um amigo com quem saí, falando que as estórias do bloguinho são esdrúxulas. Mas o pior de tudo é que são verdadeiras. Nesse meio termo, ouço umas risadinhas e, quando olho, deparo-me com um casal. o estranho era a posição do casal.
Detalhe: estamos no Alto da Sé de Olinda contemplando o recife em plenas dez da noite, ok?
O rapaz vinha carregando a moça, que estava sentada em seus ombros. Ela dava risadinhas pudicas e envergonhadas dizendo num sussurro risadonho : "Eu juro que vou gritar, então me coloca no chão...por favor..."
Olhei a cena extasiada. Em plena terça-feira!!!
Foi uma cena linda, invejável até. Os dois eram só sórrisos.
Olhei pro meu amigo e disparei um:

"Tá vendo?!?!? Quando eu conto, ninguém acredita!"
Em tempo: Marcelo, prezado...vc me acha "debochada"?!?!?!

Quando eu conto ninguém acredita - parte II
Grupo estranho de turistas passa por mim e pelo meu amigo, que estávamos no Alto da Sé

Mocinha: Ahn, mas Catuaba é uma bebida maravilhosa, bem docinha, parece mel...eu não gosto de bebida que tenha gosto de álcool
Amiga da mocinha : Sim, mas eu gosto de vinho. Santa Felicidade, por exemplo ( eu já me segurando pra não rir. Santa felicidade é vinho de moça mesmo, né?)
Mocinha : Ah, eu sou uma mulher muito fina. Não tomo Santa Felicidade não...

Então tá. Não toma Santa Felicidade, mas toma "Catuaba"? Fala sério!
Quando eu conto, ninguém acredita...

O motivo pelo qual os homens ficam carecas...
Em conversa ontem à noite com um amigo (cujo nome não revelarei), falando sobre as entradinhas que estão aparecendo no alto do seu cucuruto (e o rapaz sequer balzaquiano ainda é!)

Eu: Tenho uma teoria pras suas entradinhas...é que, como vc começou a trabalhar muito jovem, arrancava os cabelos da cabeça antes dos 20 e aconteceu isso daí! (apontando pras entradinhas)
Ele (rindo): Que aperreio o quê! Isso é calor de b... (isso, entenda-se o "b..." como um palavrão beeem cabeludo)
Eu : Como assim?!?!
Ele : As entradas são justamente onde ficam as pernas da mulher quando estou fazendo o "serviço"

Então tá...

terça-feira, junho 17, 2003

Eu, uma mesa de reunião e doze homens
Acho divertido quando essas coisas acontecem, até porque éramos todos "governamentais" e tinham uns quatro Papa Mikes (PM), inlcuindo um capitão que....ai, ai...nem te conto! Tinha um par de mãos e uma boca de fazer qualquer um sonhar no sentido erótico da palavra.
Preciso parar com essa tara por homem de farda
Ou comer um homem de farda (quem sabe assim eu me curo?)
O fato é que a reunião foi numa cidade a 1h de Recife e eu confessadamente cochilei bonita no banco de trás do meu chefe. Nanei linda, com direito a sonho e tudo mais a que tinha direito...pra acordar e pruma reunião com 12 homens...e eu a única mulher. Coisa de sonho mesmo, eu heim!

O aniversário de VENÉSIA!!!
Como assim "Venésia"?
É, ela mesma. A Venésia. Fui ao aniversário dela ontem à noite.
E quem é Venésia?
Num tenho a mínima idéia.
O fato é que saí do trabalho às 20:10 e paramos (eu, Fifi e Marido) para comer uma carne de sol com macaxeira na Charque do Alemão, relativamente aqui perto.
Chegamos e adivinha o que encosta?!?!?!
Um daqueles carros de mansagem. Breguérrimos. Quer dizer, "carro de mensagem breguérrimo" é pleonasmo, evidente.
O fato é que a aniversariante se chamava - vejam bem - VENÉSIA.
Credo-cruz...
E ainda tive que aturar o carro de mensagem por, pelo menos, meia-hora. Pra piorar (se é que poderia ser possível), a Venésia é evangélica (pelo menos é o que deduzo) e TODAS as músicas eram evangélicas daquelas melosas e arrasativas...
Credo-cruz. Saí com dor-de-cabeça...

segunda-feira, junho 16, 2003

Final de semana bom
E a semana começa bem

O final de semana foi um luxo. Fui madrinha de casamento (como é que alguém me quer pra madrinha eu num sei, mas que eu fui, fui), fui paquerada por um bofinho percussionista tudibom e ainda fui dançar música cubana no clube Bela Vista, universo paralelo da cidade do Recife.
à exceção da chuva, que resolveu azucrinar por sobre a cidade do Recife nesta segunda-feira de manhã, o dia começou bem, com a visitinha de Delivery Guy, que promete ainda ligar mais tarde.
Finalmente resolvi tomar coragem na cara e aluguei a roupitcha que isarei no casamento do meu irmão. Eu vou levar o bofe ao altar e a cerimônia pretende ser um evento, algo muito importante pra ele e minha cunhada. morri em mais de 200 pratas pelo modelito acompanhado de sandálias e bolsa. Tudo um luxo de morrer, vou estar até parecendo gente, com direito a um corpete tomara-que-caia acompanhado de uma saia com um loooooongo lascão atrás e, de quabra, uma estola lindíssima. Tudo em tafetá. Mas, como não poderia deixar de ser, o modelito realça minha tatuagem das costas. Tô até pensando em dar luzes no cabelo pra combinar com a roupitcha (viji, maria, de onde será que saiu esse suto mulherzinha-casamenteira?).
O fato é que casório é algo muito importante para a família toda e eu resolvi cumprir o papel, mesmo deixando claro que eu não queria entrar na igreja com ele, acho isso meio over, coisa e talz...mas quer saber? Peruagem tb faz feliz. Vou fazer o troço direitinho.
De minha parte, no dia que eu casar, meus amigos irão se contentar com um feijoadão regado a bastante caipirinha e apresentação de maracatu. E tenho dito.
Pelo menos, faz bem mais o meu perfil.

E pra quem acha que maracatu é pouco...
Ataca de noite Cubana no Bela Vista

Para onde rumamos ontem depois do maracatu. Fomos em um bando de amigos, com Buck, em seu último ensaio de viração do maracatu. Fomos com Playboy, Púshkin e uma pá de amigos de Buck. O lugar é um universo paralelo dentro da cidade do Recife, considerando-se que fica no Alto de Santa terezinha. As roupas dos freqüentadores é um desbunde e o povo dança horrores. Delícias à parte são os cafuçus maravilhosos e locais que dançam divinamente com corpitchos suados e camisas entreabertas. Um luxo.
Gamei. E vou voltar. A discotecagem é simplesmente perfeita.

IXPETÁCULO de porteiro...
Como diria Vicentão. É o porteiro da noite. Eu e Senhor do teu Anel ficamos passados todas as vezes em que chegamos tarde e o fulano está lá. Simpaticíssimo. E uma de uma gostosura sem precedentes.
Ontem à noite quando eu voltava do maracatu (sempre chego carregando um timbau e uma alfaia) e ele, simpaticíssimo mas não menos preconceituoso e bronco, pergunta:

Ele : A senhora me desculpe perguntar, mas...a senhora toca mesmo isso?
Eu : Hahahahahaha. Toco, meu querido, toco. Até porque não é o melhor dos divertimentos sair carregando dois instrumentos que pesam a mesma coisa que uma tralha de uns 12 quilos né?
Ele : Eu tinha muita curiosidade, sabe como é né? Sempre vejo a senhora passando por aqui com esses instrumentos...
Eu : Se vexe não. Sou uma tentativa de batuqueira mesmo

Mal sabe ele que eu quero é tocar NELE quando o vejo passar. Ai, ai...cafuçu sonho de consumo. Mas aí seria demais pra mim: já comi meu ginecologista e meu motoboy...atacar com o porteiro (ainda) é dose pra mim...

O dia em que eu fui paquerada...
Após a aula de timbau, Rockabillie vai comigo à minha casa apanhar um livro. Na frente do prédio na Rua da Aurora, deparamo-nos com uma figura muito fofinha, conhecido de Rockabillie. Ele é músico. E fofo, e de uma cor de pele fantástica (algo entre nescauzinho e ébano). E percussionista. Eu, de timbau nas costas, recomendei a ele um clube de Jazz em Paris (ele está de saída para uma excursão de três meses pela Europa) e ele dispara um:

Ele :Você é carioca? (meu sotaque não é uma coisa muito pernambucana, verdade seja dita)
Eu: Não
Ele : Como eu nunca vi você por aí?
Eu : Num sei...

O final das contas é que trocamos e-mail. Fiquei de repassar a ele o endereço do Caveau des Oubliettes, casa de jazz em Paris absolutamente magnífica.
Mas confesso que fiquei felizinha de ter sido paquerada. Normalmente eu sou burra e tonta.

A Dor...
Uma amiga querida perdeu dois grandes amores na mesma semana, num intervalo de cinco dias. Coisas que, infelizmente e, sim, acontecem. Ontem ela decidiu ir ao maracatu assim mesmo, tocar a vida, continuar a dormir e acordar. Ouvi alguém comentar que aquilo não era muito saudável...
Por quê? Eu deduzo que cada um reage às adversidades da vida da maneira que consegue. E esta não é a melhor ou a pior pra ninguém. As coisas são como são e, quando nos deparamos com esses "coices" só há duas opções possíveis: Fugir. Ou enfrentar. Minha amiga está enfrentando. Muito bem, diga-se de passagem, mesmo que eu saiba que lá na frente, o coraçãozinho cobre seus pedágios, seus atalhos, sua dor.
Digo isso da posição de quem perdeu a mãe muito cedo. E que teve de encarar as coisas muito cedo. E pelo fato de ter sobrevivido também. Para a minha amiga, que espero que leia, saiba que também fui à praia após o enterro da minha mãe. Saiba que também decidi tocar a vida como ela merecia ser tocada adiante. Saiba que fiz exatamente o que minha querida mãe gostaria que eu fizesse: sobrevivesse. E bem.
Então tá. Deixo aqui abaixo um textículo sobre essa perda, ou sobre o que essa perda teria causado em mim. mas a Dor, como afirmo no texto, é intransferível. Foi só uma maneira de deixar escrito que sinto muito. E que lhe desejo força. E só. O resto, a vida engendra de novo, ou recomeça mais uma vez. Sobreviva, amiga. E bem. Sei que vc vai fazê-lo, mas num custa muito reafirmar...

Réquiem para um grande amor
Mas era sempre aquela sexta-feira oca no meu peito...
Da Vida tal qual é
Um dia atrás do outro, uma noite no meio, nascer, crescer, conhecer, apreender o mundo com suas cores de mil distintos tons. Reproduzir, procriar, criar, reinventar, renascer. Derramar lágrimas na solidão, efusão de palavras por sobre o papel. Acordar. Dormir. E depois dormir mais uma vez. Dessa vez, para todo o sempre.
Vidas interrompidas.
Ausências inesperadas.
Um Grande amor
Ficar em pé. Balbuciar palavras. Andar. Correr. Seguir em frente. Caminhar mais uma vez. Distinguir palavras soltas, desarticuladas, cadenciadas ou não. Ouvir uma primeira canção de ninar, ser embalado em colo morno, ouvir estórias para dormir, aprender a banhar-se, vestir-se, rezar o Pai Nosso ao deitar-se em hora certa, portar-se adequadamente, desaprender palavrões, solidarizar-se com o próximo, respeitar o direito do outro, repartir o pão, esforçar-se para atingir um fim, suplantar medos, cumprir metas, amar.
Minha mãe. E tudo o que ela me ensinou. E por tudo daquilo que ela me fez. Molde imperfeito em busca de uma solução perfeita. Uma tentativa sincera de construir um novo (e melhor) mundo.
Da minha mãe
Ela trazia envolta em si um halo de delicadeza e esperança. Era baixinha e sua voz, doce e serena, saberia sempre me conduzir nos momentos mais inseguros ou incertos.
Ela ensinou-me as duas ou três coisas mais importantes que carrego em mim: além de ter me ensinado a ler - e, por conseguinte, gostar de ler - ela haveria de me ensinar a ser gente, a amar as pessoas, fazer amigos, e aprender a compreender os motivos pelos quais os outros, às vezes, nos machucam.
Ela preferia quadros a paredes. Livros a televisões. Música a festas. Refrescos a vinho. Sol a chuva. Montanha a mar. Renúncia a batalhas emocionais. Amigos e família a solidão.
Através dela, a única certeza de que haveria alguém que me amaria incondicionalmente, sem previsões ou reservas. Ela estaria sempre lá quando se fizesse necessária. Morássemos na mesma cidade ou a milhas de distância. Estivéssemos no mesmo ambiente ou dividindo um quarto de hospital qualquer, onde permanecemos juntas até onde nos foi possível. Até o dia em que ela dormiu. Para sempre.
Da Dor
A Dor é algo assim, indivisível. Não se doa ou se toma emprestado de alguém. Vai aonde deseja sem pedir licença, celebrar pactos de união ou discórdia. É um conceito muito mais livre do que já sonhei em ser um dia.
E a dor, a minha dor, foi a de não poder senti-la, ou externá-la. Foi segurar sua mãozinha fria e exercer, pela primeira vez, o papel de ninar uma canção que a fizesse dormir. Foi contabilizar os minutos e descobrir, felizmente e ainda a tempo, que cada nascer do Sol seria um espetáculo a ser apreciado, degustado em pequenas doses, sorvido e apreciado tal como merece.
Cada dia a seu lado em fase de doença terminal foi um belo e intenso aprendizado sobre paciência, esperança, gratidão e uma série de outras descobertas inusitadas e imprevisíveis, intraduzíveis como uma intimidade jamais testemunhada antes. Eu jamais a havia auxiliado a vestir roupas, jamais a havia ajudado a banhar-se, jamais havia imaginado partilhar desta sua intimidade compulsoriamente revelada.
E neste momento inconteste, quando os papéis, repentinamente, são invertidos e passamos a ser o provedor, aquele que cuida, vigia e ora pelo ser querido, sentimo-nos finalmente responsáveis pelos caminhos sinuosos da vida de outrem, que já se confunde há muito com a nossa, particular e intransferível.
O que seremos agora?
Da sublimação e desapego
Imagino que jamais choramos por quem parte. Choramos por aquele egoísmo insensato, pela falta que o outro faz em nós, pela ausência. Pela indiferença a nossos apelos sem sentido quando as coisas não saem conforme esperado, prometido ou imaginado.
E após a dor, aquela dura e cabal prova maior: a do desapego.
Deixa-me ver se me explico:
O desapego chega naquela fase em que nos perguntamos sobre escolhas possíveis. O desapego chega no minuto em que nos questionamos sobre o que seria melhor como um acordo entre as partes: de um lado, o ser amado que ora, sofre. Do outro lado de cá, nós - aqueles pobres mortais insensatos e egoístas como qualquer ser vivente que ama e deseja desfrutar da convivência com o ser querido.
Mas a Dor, essa mesma Dor que transita pela vida com tanta desenvoltura e elegância, sorrateira e tempestuosa, exigirá sempre uma resposta: o término da sua dor ou a do outro? Neste caso, a fim da dor do outro - do objeto amado - será apenas o começo da sua. O que escolher?
Eis o desapego: quando nos julgamos incapazes de desejar o prolongamento da dor (e da vida) do objeto amado e chegamos àquela conclusão dolorosamente lúcida, quando fatalmente descobrimos que a melhor opção – e única possível – será apenas o fim da dor - e da vida – do outro.
Eis o amor. Desejar o melhor ao objeto amado. A diferença neste caso é apenas a serenidade que nos deve acompanhar ao ter que dizer em algum momento, simplesmente, “Adeus”.
Finda-se o sonho. Finda-se um pouco do sentido que nos mantém vivos. Finda-se aquela parte nossa que habita o coração de outrem. Finda-se uma testemunha de nossas memórias e experiências em comum. Finda-se a dor do outro. Finda-se a vida.
Inicia-se a nossa. Apenas assume novas vestes. Apenas assume um novo papel.
E entre subterfúgios e ilusões, autodenomina-se nesse eterno despertar de “ausência”.
E esta? Sabemos apenas que é prima-irmã da Dor e de todos os seus conceitos associados. Alguns a chamam saudade. Outros, nostalgia. Outros, como eu, apenas calam.
Do engano, erro e acerto
Estou viva e bem. Não preciso lembrar de minha mãe, ou tentar enganar sua ausência. Ela está em mim. Mora cá dentro, tal qual criança escondida, mas que se revela através de meus valores, atitudes e gestos. Serei sempre aquele seu molde imperfeito em busca de uma solução perfeita.

sexta-feira, junho 13, 2003

Como fazer compras com o dedo do pé quebrado

Ontem foi dia de compraterapia (pra curar minha deprê). Mesmo com meu pezinho doente e imobilizado, andei durante a manhã e a tarde pelo centro de SP. Saí do Aeroporto, peguei o metrô, desci na Praça da Sé e antes da farra consumista, fui conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil. Tudo que há. Estou muito feliz pq em dezembro de 2004 teremos nosso próprio CCBB aqui em Recife. Quando o lugar começou a encher de casais enamorados, saí fugida para a 25 de Março. Comprei bugingangas, calça, casacos. Tudo lindo e muito, muito barato. Por uns instantes esqueci do meu bode. Eis que surge uma passeata de corações infláveis e cupidos descendo a 15 de Novembro com a seguinte palavra de ordem: - ABAIXO A SOLIDÃO!!!! ABAIXO A SOLIDÃO!!! Ninguém merece!

Fazia tempo q eu não me divertia e bebia tanto...

Me acabei na festa da TAM como vcs devem ter visto no “Embriaga post” dia 12/06. Eu me permiti dançar, beber, paquerar como uma mulher livre e desimpedida. Meu único e fatal ato falho do dia foi ter dado um toque no celular do Ex-psicótico... Fato este totalmente explicado pelo meu estado alcoólico e q foi logo após uma sessão de músicas rói-rói. Mas o importante é q meu sonho de consumo da Tam (q depois de 6 meses trabalhando juntos eu resolvi paquerar na festa) me ligou pra saber se vou pro próximo evento em Floripa. É uma peninha, pois quem vai pro próximo é a estagiária. Só iremos nos ver em Salvador. E tem lugar melhor? Como eu sempre digo... – Coisas importantes na minha vida acontecem na Bahia.

Feliz dia do Correio Aéreo Nacional
Que foi comemorado ontem. Pra quem num tem namorado, pelo menos servia de desculpa pra encher a cara de vinho. Aliás, derrubamos duas garrafas de Carmernère, vinho que eu a-d-o-r-o. teve tb um Gran Tarapacá e uma campagne básica da Chandon. Quem não tem Veuve Clicquot há de se contentar, porque somos pobres, porém limpinhos.

Presenças garantidas e telefonemas estranhos...
Catirina, farrapeira-mor, chegou de Sampa e veio direto pro jantar. Buck também apareceu, Bicha Superpoderosa e Narinha tb. Tetéia, pessoa uó que sempre será, evidente perdeu a festa por alegações "menstrualescas".
Sobre os telefonemas estranhos o primeiro foi de Púshkin, que ligou pra desejar feliz Dia dos Namorados. O segundo foi de Baboo, amigo de Catirina, tb ligando pra desejar Feliz Dia dos Namorados (esse estava era querendo notícias da rapariga pequena, isso sim. E pensa que me engana. Humpf!)

Pessoas desobedientes
Mudamos todas as receitas. A pera ao molho roquefort virou pera ao molho de gorgonzola porque nenhuma delicatessem vendia o famigerado queijinho com cheiro de bota de soldado. Colocamos mais creme de leito do que o exigido, trocamos nozes picadas por castanha de caju picada, temperamos o filé com champagne (era só com sal e pimenta) e as maçãs com vinho (era só com uma cálice de porto). Isso sem falar nas batatas, que optamos por saltear, descascadas, com estragão e aipo picadinhos. Também teve um plus com as maçãs, que deveriam ter sido feitas em forno de microondas e, nesta adaptação, foram levadas ao forno normal envoltas em papel alumínio.Um luxo.
Tudo saiu maravilhoso, evidente.
É. Definitivamente, não temos vocação para copiar receitas, desobediente que somos.

Direito a chuva de pétalas de rosas e tudo mais...
O jantar foi um desbunde. Um banquete nababesco, pra falar a verdade. Ao começarmos a entrada, Senhor do teu Anel propôs que brindássemos com uma chuva de pétalas de rosas. Partimos e despetalamos as flores e joganos para o alto. Caiu pétala em taça de vinho, em prato, no chão, sobre as nossas cabeças...um luxo.

quinta-feira, junho 12, 2003

Conselho se fosse bom...
Antes de sair ontem à noite, refestelei-me defronte à TV para assistir à Betty, a Feia, novela ruim de doer e que eu adoro (É. Eu gosto de Jazz, whisky, maracatu, livros, homens, cigarros Marlboro, Paris e Betty, a Feia. E daí? Vai encarar?) e, ao zapear os canais, deparo-me com Mulheres Apaixonadas. Conselho maravilhoso de Cláudio Marzo a Tony Ramos:

"Meu querido, há quanto tempo você não dá um bom beijo de boca? Que você não faz amor com uma bela mulher? Olha, isso não resolve todos os problemas, mas faz um bem..."

Então tá. E quem disse que novela das nove não é terapia? E na véspera do dia dos namorados é dose pra matar leão, né?

Eita, eita, eita...
Falando em dia dos namorados, lê aí!

Roubei do Blog da Holandesa e o textículo é do Roberto Freire.
Crônica do amor!
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo... Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então? Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga.
Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim. Você é inteligente..
Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes os irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, de sexo, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é
imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém.....
Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é....!
Roberto Freire

Dia dos namorados de cu é rola!!!!!
Hoj eteremos o menu do Dia dos namorados versão Cães sem Dono. E aviso que já decidimos o rumo das batatas de acompanhamento: serão daquelas batatinhas pequenininhas fervidas brevemente e depois de retiradas da panela, temperadas (com casca e tudo) com azeite, sal e ervas. Depois disso, serão embrulhadas em trouxinhas de papel alumínio e levadas ao forno por 30 minutos. Penélope diz que é show! Bom, esta será a primeira vez que faremos receitinhas copiadas. Se num der certo, responsabilizarei a Isabel Allende. E comádi Penélope, evidente.

Falando em dia dos namorados, como é que Catirina se presta ao papel de conectar-se à Internet em plena madrugada; cega e bêba pra falar do Psicótico?!?!?! pelo menos ela reconhece que não vale sequer um ponto no bomclube!

Sou uma adolescente!
E quem não é?!?!


Púshkin me liga ontem por volta das 20h. "Vamos tomar uma breja?"
Tá como se eu conseguisse dizer não...
Enfim, a pérola da noite foi a seguinte frase:

Entre as 8 da manhã e 8 da noite eu sou um jovem executivo respeitável. Entre as 8 da noite e 8 da manhã, eu sou um adolescente

Então tá. Acho que preciso lembrar de dizer isso a chefitcho. Trabalho depois das oito da noite é porque num dá meeeesmo. Já virei aborrecente.

Antes que eu me esqueça
Tô viajando à trabalho e ontem passei o dia em SP, turistando. Uma tarde toda no Masp. Estou encantada. Monet, Rembrandt, Picasso... Ai, ai. Delícia. Amanhã terei o dia livre. Deus me livre das tentações. Em pleno dia dos Namorados em SP... Rezem por mim!

Embriaga post
Tô bêdada da silva. Esse é o meu primeiro post pra lá de Bagdá. Acabei de chegar da festa da TAM numa boate daqui de Ribeirão Preto. Bebi todas, dancei todas, possuída pra tentar esquecer q hoje já é dia Dos Namorados. Blerg! Não tô mal, ainda. Sei q amanhã(mais tarde) o bicho vai pegar, pois vou estar em SP. A festa era com tema romântico, até a camisa! Banda Eva foi a atração, e só cantou rói-rói pra acabar com minha raça. Não resisti e dei um toque no cel. para o Ex-psicótico. Eu não presto! Não valho um ponto no Bomclube.

quarta-feira, junho 11, 2003

Eita que chique!
E num é que Buck vai vir de Sampa pro jantar dos cães-sem-dono de dia dos namorados?!?!?
Buck deixa a gente feliz deixando comment diretamente de Sampa informando que estará presente no jantarzinho cães-sem-dono versão Valentine's Day.
Rockabillie recomenda que usemos estragão no filé em champagne, diz que fica tudibom
A safada da Penélope ficou de passar a receitinha das batatas estranhas e até agora nem tchuns! Hump!
Bom, o fato é que euzinha irei às compritchas logo mais....
Hummmmm...acho que vai ficar uma dilíça. Quem viver, verá.

Porque eu me ufano de Zézin'
Zézin é o motorista que trabalha conosco e meu anjo da guarda. O cara vai me apanhar e me deixar em casa todos os dias e vai pra guerra comigo quando a gente é escalado pra programas roubadas como campanhas em Caruaru, entrevistas às 6 da matina e otras cosítas más. Zézin tem quase seus sessentinha e é um poço de grossura e machismo. Avalie ele trabalhar comigo, que sou a rainha das bibas e das pessoas sem preconceito. Zézin faz parte do time que acha que eu nunquinha nessa vida vou casar. E pelos motivos mais esdrúxulos possíveis. vejam algumas análises de Zézin a meu respeito.

Você num vai casar porque num gosta que ninguém mande em você. Você é que gosta de mandar nos outros
(Como assim seu Zé? E eu lá preciso que alguém mande em mim ou eu mandar em alguém? Relacionamento não é acima de qualquer coisa uma convivência agradável?!?!?)
Quem manda vc dar "carne de primeira" pro menino? É nisso que dá. Ele vai se danar na sua mão.É muita areia pro caminhãzinho dele
(Pérola soltada por ele quando eu namorei um menino que tinha um ano a menos do que eu. Evidente que ele era contra o namoro)
Como é mesmo aquela receita do pernil?!?!?!?
(Durante uns bons três anos, ele não acreditava que eu cozinhasse, e nesse dia ele resolveu se render às minhas receitinhas)

E a pérola de ontem:
Então eu posso me convidar pra esse jantar?
(Sobre o jantar dos cães-sem-dono de dia dos namorados)

Então tá, seu Zé. Espezinha, maltrata, reclama da vida, resmunga...mas no fundo eu sei que ele me adora. Figúuuuura do caralho.
Outro motivo pelo qual eu gosto de Zézin, é que ele é do Santinha. E quando era jovem, chegou a ser atleta do time. Até hj ele é um senhor "bem-apanhado". E a-d-o-r-a jogar um charme pras moçoilas de plantão. Se forem mocinhas do coxas grossas então, ele vai ao delírio. Hahahahaaha.

Doidinha; eu?!?!?!
E os motivos pelos quais é mister pagar pelo próprio modess
Ontem foi aniversário de minha amiga Maga, tb assessora de imprensa governamental. Fomos ao Bode da rua da Hora. Comentávamos sobre quem iria e um dos diretores da empresa dela compareceu, não sem antes perguntar:

Diretor : Quem é que vai?
Srta T (estagiária de Maga) : Eu, Maga, fulana e Rainha
Diretor : Rainha? A doidinha que trabalha no XXX?!?!?!
Srta t: É. Ela mesma

O furigundo chega ao bar e eu já boto as quatro patas no peito dele:

Eu : Nem fale comigo. Já que eu sou "doidinha", isso pode ser contagioso
Ele: Eu não chamei vc de doidinha...
Eu : Eu num me importo que vc me ache "doidinha". Só quero saber por quê vc me acha "doidinha"
Ele : Comecei a lhe achar "doidinha" depois que eu a vi "batendo bombo"

Porrrrrrrra. o cara acha que eu sou "doidinha" porque toco maracatu? Credo-cruz.
Quer saber? Sou eu quem pago o meu próprio modess. Então, foda-se quem me acha doidinha. Bato bombo porque gosto, porque é bom e porque, enquanto eu marreto o couro do tambor, imagino que estou batendo na cabeça dos furigundos que me fazem raiva ao longo da semana. Aliás, no próximo domingo, dedicarei umas boas marretadas pensando na cabecinha (oca) do diretor furigundo que me chamou de "doidinha". Sói uma quinze marretadinhas porque, no fundo, eu acho ele gente boa pra cacete. Mas poderia ter ficado calado...tinha lá que me chamar de "doidinha", porra?!!?!

terça-feira, junho 10, 2003

E eu nem tinha notado...
E num é que este "cafofo" (como diria Robertão), bateu a marquinha dos 20 mil visitantes?!?!?!
Viagem ducarai'! O problema é que pouquíssima gente dá o ar da graça pelos comments. Imagino que é pelo fato de que escrevemos sob pseudônimo e quem entra por aqui num se anima muito de concordar, discordar, ou até mesmo de acreditar nas sandices que nos acontem.
Bom, então tá. Parabéns pro bloguinho, cafofinho, seja lá como este espaço de sandices prefira se chamar.
Começamos a escrever aqui em agosto do ano passado e graças ao Gibi, maravilhoso "manager", ganhamos esse layout em azul (é, eu gosto de azul) e vamos colocando as abobrinhas...essas coisas, enfim.

Vizinho tudibom...e a noite em que eu fui kchorrrrra!
Tinha até me esquecido. No domingão, depois do maracatu, voltamos eu e STA pra casa munidos de duas alfais e um timbau. Ao chegar à garagem do prédio e chamar um elevador, adentra a garagem um homem TUDIBOM. Uma coisa alta, braços fortes, cavanhaque e corte de cabelo irresistíveis.
Chega o elevador. STA entra nele. O vizinho (simpático, o moço) segura a porta para que eu entre com uma alfaia e um timbau nas costas e entra depois de mim. No elevador, gemidos "ai, que cansaço...ui, dói tudo" e o vizinho sorrindo pelo canto da boca.
Desce no quinto andar. Solta um "boa noite".

STA responde : Boa noite.
Eu repondo: Boooooooa.

Cachorra a valer: auf! auf!

Menu afrodisíaco do Dia dos Namorados X Dia dos Largados
Como eu já expliquei, decidimos fazer um jantar basiquinho pros largados neste dia 12. Seremos sete pessoas lá em casa a seguir este menu (que é afrodisíaco, terminei me rendendo aos pedidos de Senhor do Teu Anel - STA):

Entrada:
Pêras ao vinho no molho roquefort
Prato principal:
Filés em champagne (acompanhados de batatas...cuja receita ainda estamos decidindo)
Sobremesa:
Maçãs feiticeiras (feitas ao forno e recheadas com leite condensado, cravos, canela e otras cosítas más.

Bom, por ora é isto. Estamos decidindo detalhes ainda...os chefs seremos eu e STA e a brincadeira deve ser regada a moooooito vinho e champagne...num garantimos beijo de boca, mas pelo menos uma agradabilíssima sensação de paladar...pelomenos garantimos que as pessoas colocarão algo na boca né?

segunda-feira, junho 09, 2003

Hum...escrever...
E num é que meu projeto de livro está sendo avaliado por um conselho editorial local?
Num sei se fico feliz ou apreensiva...sabe do quê? Deixa rolar
De qualquer maneira, vamos ver o que acontece. Iria ser engraçado. Já plantei e árvore e, se sair o livro, só vai me faltar fazer um pirraia...mas pra quê pressa mesmo?

Por quê, meu Deus?!?!?!
Há homens casados e com mais de cinqüenta que tem se interessado por mim? Eu queria um com menos de 40, que não tivesse compromisso, que fosse emcionalmente estável e, sobretudo, heterossexual.
Porra, que saco!
Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece...

Brincadeira que dá trabalho, mas faz feliz
Desistimos de ir à aula de remo hj de manhã> Também pudera! bater tambor de três da tarde às sete e meia da noite. Depois disso, achar ainda que é pouco e emendar com um sambão e bater timbau feito doida. Resultado da brincadeira (com graça): mãos inchadas, braços doloridos, cansaço bom de sgeunda-feira.
Pra piorar, ainda acordei menstrada. E chove cântaros, gatos e cães, só num chove homem hj nessa cidade.
Eu já disse que detesto frio? Pois é. Tô morrendo de frio

Eita, eita, eita!
O Maracatu está cada dia melhor. Pelo menos a freqüência. Tem aparecido uns bofes a-b-s-u-r-d-o-s (abcegos e abmudos também).
A merda é que eu e Senhor do Teu Anel ficamos na primeira fileira (eram umas quinze fileiras de 3 tambores) e a gente perde tudo de bom que vem atrás, inclusive os bofes bons que vêm seguindo o cortejo. Aliás, num tem vantagem alguma em "abrir" o maracatu. Como a gente faz viração, tocamos feito uns condenados, ainda temos que puxar o resto do maracatu e dançar e sorrir enquanto batemos bombo com a rapidez comparável às asas de um beija-flor (tudo bem, não chega atanto, mas tenta carregar um tambor de dez quilos e fazer tudo isso ao mesmo tempo procê ver como é bom....)

E ainda sobre o São João da Polícia Militar...
Evidente que não fui. Mas fui deveras assediada para ir. Até chefitcho jogou baixo, dizendo que eu fosse, coisa e tal...quer saber? Fui encontrar com meus queridos amigos pra uma sessão de jazz no restô dos meninos. E a banda ainda tocou My Funny Valentine pra mim.

Dia dos "namorados X largados"!
Estamos fazendo um Dia dos Cães sem Dono, versão "Valentine's Day". Só pode ir quem não tem um cobertor de orelha. Vinhos e cardápio a definir na base da Rua da Aurora. Será a primeira festita na base nova, todo mundo largado...
Quem viver verá. Publicaremos aqui o menu. Eu sugeri frango grelhado previamente marinado no abacaxi com maçãs fritas povilhadas com canela mas Senhor do teu Anel sugere algo mais "afrodisíaco", digamos assim. Eu discordo. Afrodisíaco pra quê? Ninguém vai comer ninguém mesmo, oras!

Homem é tudo igual...
Eu, comentando sobre uma cantada muito torta que havia levado escuto a seguinte explicação para o fatO;

"Querida, homem pensa com a cabeça de baixo. você tem que lembrar que a cabeça de baixo precisa de sangue pra funcionar. E você acha que esse sangue vem de onde? Da cabeça de cima! Ou seja: quando o cara quer comer a mulherzinha não tem jeito. Só vai fazer besteira até conseguir o intento.."

Hummmmm...então tá!

Futebol é a terapia do Povo...
Fui assistir ao Santinha jogar. Saudades do Estádio. Vicente iria ficar orgulhoso de mim (descontando-se o fato de que eu fiquei em camarote ao invés da geral, onde a coisa parece mooooito mais divertida).
Gritei horrores. Xinguei a mãe de pelo menos uns dez jogadores.

Sábado foi “o dia”
Acordei puta da vida (não tinha ido pra farra na sexta), atrasada e fui dar aula. Toda destrambelhada, com uma bata que cabia duas de mim dentro, chutei a corrente do estacionamento da escola. O dedo inchou, ficou dolorido e roxo. Dei aula sentada. Fui pra Pós mas não agüentei, a professora me dispensou e fui pro hospital. Eu já sou manhosa e dramática e ter q ir pro hospital sozinha me deixou num baixo astral terrível. É o cúmulo da solidão. Meus pais foram pra casa de praia, meu amigo Massagista estava com uma ressaca monstra e mal atendeu ao telefone. Fui pra casa tristonha, pois tive que imobilizar o pé. Logo essa semana que vou viajar pra SP! Tava lá na cama com o pé pra cima, qnd toca o cel, era a RMRO me esculhambando pq não conseguiu falar comigo à tarde. Era um convite irrecusável: assistir Santinha X Palmeiras no Arruda. Como assim a RMRO no estádio? Pois é. Ela foi acompanhada dos meninos. Lá vou eu, linda e maravilhosa pro jogo. Encontrei muita gente, foi uma delícia, pena q terminou empatado, 2x2. Mas valeu a pena pq puder ver de pertinho o “tudo de bom” Tiago Gentil (ex-tubarão) que jogou no Santinha, no Náutico e agora voltou pro Palmeiras. Eu traçava ele linda!

Comer ou não comer marmitinhas?

Não é que reencontrei uma marmitinha! O cara é daqueles q somem, desaparecem por um longo tempo, mas qnd te vê não segura a onda. Já sei todo o repertório: - Meu amor, que saudade! Diz que ama, que adora... Tsc, tsc. Eu gosto dele, é um ótimo amigo. Mas não tava nem um pouquinho a fim.

Esse lance de Dia dos Namorados sempre me deixa mal.

O episódio do pé já me deixou pra baixo. Massagista me deu vários bolos o fds todo. A programação da TV é de matar qualquer um q esteja solteiro. Tudo está romântico, rosa e cheio de corações. E pra completar minha irmã q tb resolveu passar o fds em casa, escutou todo o repertório de CDs rói-rói que ela tem: Belo, Djavan, Capital Inicial, Jorge Vercilo... Por pouco eu não corto os pulsos. Deve ser trauma, mas eu odeio Dia dos Namorados.

sexta-feira, junho 06, 2003

Dias de chuva em "luto" oficial
Meu amigo Buck vai partir de Pernambuco

Buck tem andado tenso estes dias e com razão.
Ele pode até ficar chateado comigo porque eu vou expor um pedacinho da vida dele, mas esta é a minha forma de dizer "Meu amigo, você não tem idéia do quanto eu estou triste porque você vai nos deixar"
Estava rolando um Passaralho na revista na qual ele trabalha. Na verdade rolaram dois Passaralhos apenas este ano. Péra: Passaralho, em gíria jornalística, chama-se demissão em massa por contenção de despesa. É neguinho cagar na cabeça de um monte de pai de família, de bom profissional, de pessoas decentes por causa de "redução de despesas".
Buck escapou de dois Passaralhos. Não escapou do terceiro. Tristes dias estes de capitalismo tardio.
O fato é que ele recebeu a notícia em São Paulo, na sede da revista. Falamo-nos ontem à noite e ele diz que vai passar a semana por lá articulando uns currículos...e que só volta à Mauritzstadt (Cidade Maurícia, Recife) daqui a dois domingos pra empacotar as coisas e ir pra "Cidade Garantida Proibida" (Sampa).
Isso é uma merda. Ele chegou aqui há pouco mais de um ano, estava completamente adaptado ao ambiente e, do alto da sua loirice-olhos-azuis-cara-de-gringo e 1,90m de altura (já) era pernambucanérrimo.
Ontem trocamos telefonemas eu, Púshkin, Rockabillie, Playboy, Senhor do Teu Anel. Mesmo que ele não soubesse, os meninos estavam a par da situação e orando, em silêncio, para que isso não se concretizasse. A nossa opnião foi unânime: ficamos tristes, achamos uma merda. Fica a frase de Rockabillie:
" Vai fazer muita falta na cidade. Inteligente, companheiro, divertido, gente boa, enfim"
Espero que Buck ou Kikks (amiga dele de SP tb blogueira e com quem ele está hospedado) tenham um tempinho de ler isso para que ele saiba o quanto ele é querido. Gratuita e verdadeiramente.
Completando o clichê amoroso sentimental (e tem coisa mais esdrúxula que amar alguém), já dizia a canção:

Muito obrigada amigo
por você ter me ouvido
Amigo é para essas coisas
(...)
Sua amizade basta
(...)
O apreço não tem preço


Meu amigo, estamos todos aqui torcendo, sabendo que o destino está lhe levando aos caminhos certos. O Maracatu Viramundo sentirá muito a sua falta. O jornalismo local sentirá muito a sua falta. A República dos Cães sem Dono (a sede, na minha casa, ou a filial, na sua) sentirá muito a sua falta. Seus amigos safados sentirão muito a sua falta.
Parafraseando Rockabillie: gente como vc faz muita falta na cidade. Estamos todos aqui quando e acaso vc precisar.

quinta-feira, junho 05, 2003

Minha famosa tara por homens fardados...
Comentei com Púshkin que sexta-feira é a festa de São João dos oficiais da PM. Fui convidada não apenas por um, mas por dois batalhões distintos (pelos comandantes, entendam, não pelo corpo de guarda inteiro...queria eu!). Ele começa a rir (evidente) perguntando se eu vou. Óbvio que eu não vou. Festa chata, cheia de gente careta e homens comportadamente bem casados.

Eu: Púshkin, há uma grane diferença: eu não quero CASAR com um homem fardado. Eu quero DAR prum homem fardado. E essa festa não é um bom local para isso, veja bem...
Púshkin: (se estourando de rir, evidente) : Pois qualquer dia desses eu chego na sua casa com uma farda da PM de presente

A essa altura do campeonato acho que ele viu a minha cara de "Como assim, Bial?", ao passo que se corrigiu:

Púshkin: Chego na sua casa levando uma farda de presente

E depois emenda com outro

Púshkin: Ou quem sabe eu mesmo vestido dentro dela. Aí eu vou dizer "Agora me coma"!!!
Eu : Ok, se vc chegar fantasiado de Papa Mike lá em casa eu vou gritar: Senhor do Teu Aneeeeel! Vem cá me ajudar com um servicinho...
Púshkin: Hahahahahahahaha

É a PVC? Ou será a PVI?
Estou cansada. Acho que é a PVC (Porra da Velhice Chegando). Ou será a PVI (Porra da Velhice Instalada)?
Não sei. Mas eu quero a minha caminha.
E um cobertor de orelha pra me fazer cafuné de uma em uma hora...

O que eu faço aos finais de semana???
Fico em casa. Pelo menos à noite. Sair mesmo só de domingo a quinta. E amanhã tem remo pela manhã. Vou tentar me comportar e não sair esta noite, que eu tô cansada à beça (é, meu bem...é a tal da PVC)

Ai, que dilíça de jazz...
...ontem à noite no Colarinho. Com direito a My Funny Valentine (músiac que eu AMO de paixão) em companhia de Púshkin, Playboy e outros amigos queuridos
Aliás, no local estava rolando o aniversário de uma jornalista da TV Globo, o que fez com que o bar estivesse repleto de jornalistas aqui e acolá. Acho que eu era a única jornalista no bar que não estava em mesa de jornalista. Pensando bem, se decidissem dar um fim á categoria na cidade, ontem era só despejar uma bomba sobre o Colarinho. Iria detonar no mínimo a metade dos produtores da Globo, dois repórteres tb da globo, uma penca de gente do Jornal do Commercio, fotógrafos, afins isso e aquilo.

quarta-feira, junho 04, 2003

Ele nem merece, mas eu vou alisar o ego dele...
Meu amigo Vicentão (vulgo PPS, o Preto, Pobre e Suburbano de mentirinha, já que ele tá mais pra Toddy ou Nescau). Tô cum saudadinhas dele e passamos agora uns bons minutos no telefone via Embratel numa ligação "Manguecéia Desvairada - Cidade Maravilhosa".
Pois bem. Catirina vive dizendo que eu pego muito no pé dele (pobrezinho, leva procê pra ver o que é bom...).
Vic é pentelho, adora me azucrinar com meu fogão, diz que eu sou vendida, que eu sou complicada...enfim, ele é quem pega no meu pé.
Mas, verdade seja dita: o moço tem um coração de ouro. É mole por natureza e manteiga derretida por opção.
Então eu sei que ele vai passar por aqui e azucrinar horrores porque eu dei uma levantada na bola dele. Mas tb tenho que dizer que ele é um fura-olho. Não daqueles malas propositais, mas quando resolve dar uma bola fora é algo de sensacional, daquelas gafes Kink Kong.
Enfim, Vic, eu espero que vc consiga vir pro casório (do meu irmão, gente, o meu nadica de nada ainda). Só assim vc passa o apto da Rua da Aurora pelo ISO 4000.

Dia dos Namorados Gay
Previamente combinado com Bicha Superpoderosa, STA e uma amiga. Todos do babado e sem-dono. Combinamos jantarzinho básico lá em casa, quando serei a única heterossexual presente...
Ai meu Deus. A companhia é ótima. Mas não seria nada mal dar um beijo de boca por aí...

Um dia frio...
E eu O-D-E-I-O dias frios. Preferiria o ano inteirinho de sol me esbaforindo debaixo de um calor de matar

Sobre como ser feliz às 5:30 da matina
Não consegui fazer aula de remo. Esperei o professor até as 6:30h da manhã e ele ainda não tinha voltado do Rio. Como eu tenho que sair de casa às 7:30, nem valia mais a pena esperar.
Bom, no entrementes, fiquei olhando as belas pernas dos mocinhos que estão se preparando para competições por lá.
Ah, sim, esclarecendo as coisas para Marcelo Belchior
Querido, eu gosto dos monumentos históricos da cidade do Recife. Olhá-los de dentro do Rio Capibaribe é melhor ainda.
Quanto aos "monumentos" que trabalham no Banco Central (ao lado da escola de Remo), eu e Senhor do Teu Anel gostamos de olhá-los tb, por que não?

O mundo continua sendo muito estranho...
E num é que a doida da jornalista pernambucana manda e-mail pra Robertão dizendo que não foi ela?
Ou a mulher é doida ou burra. Depois manda e-mail pra um amigo da Roberta dizendo que o blog era dela mas que num tinha copiado nadica de nada.
Credo Cruz.
Então me diz uma coisa: se a fulana é vítima de alguma brincadeira de mau-gosto, como é que o autor da piada tinha não apenas o acesso ao e-mail da moça, mas ao ICQ da moça?
Defintiivamente, ou ela é doida, ou ela é burra.
Eu,de minha parte, ainda continuo achando isso coisa de gente doente do juízo. Eu heim!

terça-feira, junho 03, 2003

Quando vc sente q a idade está chegando...
Passei a semana comemorando q não ia ter Pós Graduação e poderia fazer muita farra e não me preocupar com as aulas. Mas a idade é uma merda. O dia em que cheguei mais tarde em casa foi na sexta, 22h! Fiz uma happy-hour divertidíssima. Todas as rapas juntas. Simplesmente há 5 meses q não juntávamos todas as Meninas do D.A. Por causa de tão importante encontro, desmarquei minha sessão de fono e depois passei mal boa parte da noite na expectativa que minha fonoaudióloga me pegasse no flagra. Detalhe: ela também tinha sido convidada. Pense numa situação desagradável. Ela ia me pegar mentindo e pra completar tomando cerveja gelada!

Programa de mulher fina (coisa q não sou)

Sábado, depois de dar minha aulinha e de aplicar uma prova pra lascar meus alunos (eles me aprontaram semana passada) fui me encontrar com as rapas no Chacon (casa-de-chá em Casa Forte). Quem nos viu, pensou: que mocinhas lindinhas... Tsc, tsc. Foi uma delícia. Matamos as saudades, planejamos o São João (já sabendo q geralmente qnd planejamos dá errado), falamos da vida alheia (óbvio), compartilhamos as putarias (bem poucas, aliás. Já fomos melhores nisso) e pra finalizar comemos aquelas delícias cheias de calorias. Já tô com saudades. Mesmo com as promessas de sempre nos encontrar, sei q o “Only Girls” só acontece qnd a Amiga Baiana está em terras pernambucanas.

Como ser feliz acordando às 5:30h da matina!!!
Senhor do teu Anel conseguiu me convencer a fazer remo. É lá do ladinho de casa, na sede de remo do Clube Náutico Capibaribe (puá! e eu que sou Santinha...). O fato é que acordamos os dois tiritando de frio e chegamos lá na sede do clube onde rapazes e homens muuuuuuuito interessantes desfilavam pra cá e pra lá carregando barcos, remos, coisas e afins.
Contabilizamos pelo menos uns seis comíveis. E decidimos fazer a matrícula. E eu era a única mulher no recinto. Perfeito!
Bom, amanhã eu começo (ou tento) de vera. Espero que eu não seja igual a Buck, que afirma ser "fazer matrículas" seu esporte preferido.
Mas não pode ser de todo ruim assim. Vá lá que eu odeio acordar antes das 6:30h. Mas não pode ser tão ruim assim acordar a dar uma remadinha dentro do Rio Capibaribe e ocntemplando os monumentos históricos né?
Desejem-me sorte na empreitada. Aliás, se eu conseguir fazê-lo, descobrirei que sou a única mulher que conheço que ensaia timbau, alfaia e pratica remo.
É, pensando bem, eu ando diminuindo cada vez mais as possibilidades de virar mulherzinha...

Tem gente muito louca mesmo por aí
E as Bichas Burras da vida...
Robertão estava ontem indignadérrima. O motivo da indignação é que o blog da Roberta, O Mundo é Estranho foi descaradamente plagiado. Uma louca que se diz jornalista (de Pernambuco, infelizmente) copiou o nome do blog da Roberta e, pra piorar, copiou posts não só dela, mas da Ana Paula (3X4 Colorido) e do Abstinência Quase Total (do Léo, ex-Gabi Navarro, mas isso já é outra estória).
Bom, o fato é que todos os supracitados blogs são de profissionais de comunicação cariocas e ontem deu o maior zaralho no universo paralelo dos blogs. Além de querer denunciar a moçoila por crimes na internet, o universo paralelo (ora indignado) dos blogueiros pede que espalhemos a estória por aí para que não se repita (espero).
O fato é que a estorieta bizarra está toda aqui. Dá uma lida procê ver que coisa totalmente non sense!!!!!!!
Eu, de minha parte, achei o cúmulo do absurdo - pra não dizer uma tremenda burrice - um plágio de um blog! Pra não falar de falta de criatividade (se a mulher precisa copiar texto de diário, imagina a qualidade de profissional que não deve ser), acredito que plágio é, no mínimo, falta de caráter.
Sim, Robertão já está ciente de quem se trata a moça. A burrinha, além de tudo, ainda disse no blog plagiado onde trabalhava. É burra ou não?
Pra plagiador, fica o conselho:
"Bicha burra nasce morta!"

Matrix Reloaded
Filme ao qual fui assistir ontem, após quatro anos afastada das salas de cinema. Adoro filmes, mas odeio salas de cinema por motivos pessoais e intransferíveis, mas não resisti à "Matrix".
Melhor do que o primeiro. Soco no estômago e porrada na cara.
Qual é o meu nome mesmo?

segunda-feira, junho 02, 2003

Porra, mas por quê, meu Deus?
O perfil da clientela do restaurante é de executivos com mais de 40, homens de negócios e uma ou outra mulher. Boa parte deles olha pra mim no melhor estilo "quero te comer"

Porra, o que acontece que só os mais velhos e/ ou casados têm olhado pra mim ultimamente?!?!?!?!
Pé-de-pato-mangalô treis veiz! Vôte

Da série Diálogos Surreais
Tudo bem, só vai entender quem já viu um maracatu e sabe o que é a viração do maracatu, mas aqui vai:

No almoço, um beija-flor felizinho da vida sugando néctar de papoulas no restaurante onde estávamos. Começamos a comentar o quão bonitinho era, a quantidade de bater de asas necessárias por minuto para que o bichinho fique no ar, paradinho, coisa e tal.

Comentário infame:

É. E depois tem gente que reclama da viração do maracatu...

De fato. Vidinha de beija-flor é mooooito mais difícil

Como assim uma cuíca?
Saí pra almoçar com Púshkin que anda feliz feito pinto na merda nesse pós-FDS de praia. Na sexta-feira passada eu havia ido a uma loja m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a de instrumentos de percussão no pé do Morro da Conceição e comentei com ele que aquilo lá era um verdadeiro parque de diversões. De caxixis a rumpis e rabecas, de tudo há um pouco. Na ocasião eu comprei um agbê pra Ballerina, que estava na cidade e voltou à São Paulo hj. Lá pelas bandas de Sampa, ela freqüenta a escola de percussão dos irmãos Madureira (Espaço Cultural Brasílica, na Vila Madalena), fundadores do Balé Popular do Recife.
Bom, o fato é que ele ficou interessado em conhecer a loja de percussão e fomos lá após o almoço. O lugar é, de fato, um parque de diversões. A gente tem vontade de testar todos os instrumentos de percussão e Púshkin, que não gosta de nada descomplicado, resolveu testar uma rabeca. Rabeca é uma espécie de violino muito rústico que serve a diversos folguedos populares como o Cavalo Marinho.

E pergunta à moça da loja quanto custa uma ... cuíca! É isso mesmo, uma cuíca.
Negociação de lá e de cá, ele fica na dúvida: leva a cuíca ou não leva?
A mocinha do balcão pergunta se é cuíca pra samba ou pra maracatu (eita que Vicente vai tirar meu couro depois que descobrir a "imitação" de instrumento)
Ele responde que é pra maracatu e diz a mim que não sabe se leva porque acha que não vai conseguir tocar.

Eu : Como assim? Vc toca piano, porra! Acha que não vai conseguir tocar cuíca?!?!
Ele : Mas é completamente diferente
Eu: Sim, eu sei. Mas vai me convencer que é mais difícil que piano?

Pronto. Levou a cuíca. Instrumento de som leeeeeendo, porém que lembra uma masturbação enfeitada com esponjinha.
Aposto que domingo ele já estará tocando alguma coisa na cuíca. Quem viver, verá.

Resumo de FDS
Da seção praia
Sexta à noite fomos pra Serrambeach carregando instrumentos. Éramos cinco pessoas e cinco instrumentos: três alfaias, um timbau e um agbê. (Para saber mais sobre os supracitados, vai aqui.
Tocamos maracatu em plena areia da praia à noite sob um céu absurdamente estrelado e ainda tivemos direito a DUAS estrelas cadentes. É mole?

Do "Garganta Profunda"
Sabadão é dia de voltar pra casa e fomos assistir ao show de Dan, the Satan. Depois disso, fui dormir na casa de Rockabillie, onde finalmente assisti a "Garganta Profunda". Tá, o filme é legal, mas cenas de sexo, que é bom, só uma ou duas. de resto, a Linda Lovelace engole falos imeeeeeeeeensos com uma performance digna de deixar qualquer Rocco Siffredi de boca aberta...

E do Maracatu?
Aninha resolveu dar o ar da graça e veio togar agbê. Mandou inclusive fazer o instrumento. Eu consegui a proeza de estar com dois tambores e um timbau, além da mochila que tinha levado pra praia. Eita brincadeirinha trabalhosa essa...
Playboy tb deu o ar da graça em companhia de um casal de amigos do exterior que pegaram alfaias e conseguiram fazer um baticum improvisado. Depois disso fomos comer uma panqueca no Panquecas e Saladas (que não é nenhum Anjo Solto, mas dá pra quebrar o galho se vc está no centro da cidade e não está disposto a emendar a té a zona sul).

E ainda me chamam de vendida!
Quando estou conseguindo a sensacional proeza de sair do elevador com uma mochila, duas alfaias e um timbau, meu celula toca. É Púshkin.

Ele : Você já comeu?
Eu : Acabei de fazer isso com o seu irmão, mas se vc quiser companhia eu saio com você de novo...

Adivinha pra onde fomos? Panquecas e Saladas. Quem nos atende é a mesma garçonete de antes. Ela olha par mim e ri, enquanto eu largo com um entredentes "Oi. De novo".

Na surpresa e no sopetão, quem dá o ar da graça é Major Alfonse, que está na cidade para um evento de pesquisa em comunicação. Na volta pra casa, o furigundo do Púshkin solta a pérola:

Púshkin : Tu és uma vendida mesmo, né?
Eu : Como assim, vendida? Eu finalmente consegui chegar á minha casa após 72h e resolvo ser solidária fazendo-lhe compahia enquanto vc come e ainda levo a alcunha de "vendida"? vc é um injusto!

Diálogos surreais:

Menino : Nada nessa vida é melhor do que mulher
Menina : Isso é porque vc nunca chupou r...

Eita porra! Então quer dizer que a maconha é melhor do que a Lei!
Digna de ir pro blog. Na sexta à noite fomos em um pequeno grupo para Serrambeach, meu ligar preferido all over the world e uma de nossas acompanhantes é uma bem-sucedida e respeitável advogada. Saca a pérola:

Advogada : Ah, minha irmã deixou o direito depois de pegar uma causa na qual teria que prejudicar um paciente em detrimento da seguradora que ela defendia. Depois disso, chutou o pau da barraca e foi fazer outro curso.
Eu : E como é que vc lida com essas coisas? (sim, porque advogado e jornalista são as duas únicas profissões em que vc vai à faculdade reconhecidamente aprender a foder a vida alheia)
Ela: Ah, eu não. Eu faço do direito um meio de vida. Falo de direito apenas enquanto estou no escritório. Depois que saio do trabalho o direito deixa de existir. Oras, Cachaça é melhor do que direito, não é? Farra é melhor do que direito. Trepar é melhor do que direito. Maconha é melhor do que direito, não é verdade? Então pronto!.

Hum. Então tá. No fundo, é verdade mesmo.

Parece que eu não sou a única (musicalmente) insatisfeita
Eu e Púshkin havíamos assistido a um show de Dan, the Satan onde ele manda um rock'n roll pra lá de acertado. Aí ontem, enquanto estávamos indo almoçar, pergunto a ele se ele não descolou nenhuma fãzinha.

Dan: Que nada. Aquelas meninas só gostam de heavy metal
Eu : Heim? Como assim?
Dan : É verdade. No dia em que eu começar a tocar trash metal vc vai ver só a quantidade de mulher que eu vou pegar...

Então tá. Dan tem 18 aninhos. E eu que achava que, do alto dos meus 27, era a única que sofria pelo fato de homens da minha idade não curtirem música de qualidade como jazz.