Pra Me Enlouquecer É Mais Caro

República Anárquico-frevocrática fundada em 2002 por Rainha do Maracatu Roubada de Ouro, Senhor do teu Anel e Catirina Sem Mateus. Atualmente é administrada pela Mulherzinha 3.4 e a Rainha do Maracatu Roubada de Ouro. Afinal de contas, nunca perdemos a nossa majestade

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Mudanças...

RMRO está se preparando para assumir novos desafios profissionais. Borboletas na barriga, frio na espinha. A parte boa é que é num local onde já trabalhei antes e há pessoas que muito me amam. Vai dar tudo certo.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

E antes que me perguntem pela 15ª vez...

Não vou pra josta do I Love Cafusú. Ô inferno!

E ponto.

Tensa. Triste. Vai passar. Mas juro que queria só cinco minutos da compreensão que dedico aos outros. Juro que facilitaria a minha dificuldade de me expressar. Vai passar. Mas dói pra burro.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Como fazer uma aquariana chorar em 30 segundos

Email de Daniel Galli, músico e compositor talentosíssimo que assina quase todas as músicas do CD de sua diva, Rhaissa Bittar.

Me ajuda Louro do Pajeú
(Daniel Galli)

Pra agracer Pernambuco
Recorro à arte do “louro” (do Pajeú)
Meio manco, meio duro
Me arrisco feito calouro
Em Recife, eu lhes juro
Não vi lama, só vi ouro

Minha chapa caiu no MUDA
Com tanta gente arretada
O sol a pino era pinto
Junto da noite estrelada
Era tanto calor humano
Que a viola tava suada

E já no meio do show
Quase não acreditava
A cada nota de Rhaissa
Todo mundo revidava
E quanto mais o povo ria
Mais o violeiro se achava

Eu e ela ali no palco
Parecia até mentira
Era um gelo na barriga
Que até então nunca sentira
Eu pensei com o ego inchado
Daqui ninguém me tira

Mas tudo na vida finda
Bolo de rolo, filme bom e dente
Eu fiz tudo o que podia
Pro tempo parar com a gente
Mas o bicho tava avexado
Saiu de junto de repente

Já na terra da garôa
Bebericando um bom vinho
Senti o peito afolosado
E derramei um chorinho
Queria ter aqui do lado
Iara, Beto, Paulinho...

Tava eu borocochô
Tava nessa frescurite
Quando recebi a nova
Se quiser, não acredite
A Rhaissa foi chamada
Pra tocar no Recbeat

Vou berrar aos quatro cantos
O que antes já falara
Eu tô muito agradecido
A três cabra jóia rara
Virados no molho de coentro
Paulinho, Beto e Iara.


quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Felicidade, teu nome é RMRO!

Putaquiuparêo! Rhaissa Bittar acaba de ser escalada pro Rec Beat 2001. Dia nobre, horário idem (2ª feira de Carnaval, às 21h, no mesmo dia em que Odair José e Marcelo Jeneci)

Feliz feito pinto no lixo, sabia? Valeu todo o esforço, trabalho e empenho, além do apoio dos amigos, evidente.
Taqui a programação do Rec Beat 2011

Arrasa, moça, agora a bola tá na tua mão!

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Aêeeeeee!

Ok. Mamãe e meus amigos, as orações valeram

Ai, ai....

Mamãe, onde quer que você esteja, sei que está comigo hoje. Vamos ver o que me reserva o destino.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Falando em aniversário....

Segue galeria de alguns cliques feitos por Baratuxa
Sexy. Fato

Eu e Tio Xande dançando carimbó

Púshkin e Caty dançando não me pergunte o quê!

Rafinha e eu no Borogodó

Rafinha e Jow arrasando na pista
Eu e Mino


Essa é da série: Eu sei, mas não posso te contar

Agradecemos as orações

Peço a quem se interessar por esta que vos escreve que pensem em mim com ternura. Assunto importante. Fazendo figas aqui.

Minha versão de Betty Boop

O bailão foi um sucesso. E eu ganhei tantos elogios pela minha beleza que comecei a acreditar. Duvida? E olha eu aí em baixo com STA, meu amigo, meu irmão, meu fiel escudeiro de todas as horas.

Putz!

OK. Encontro um cara bacana, charmoso, com os contras de que é bem mais novo, que também tá interessado em mim e o que acontece?
Ele me respeita tanto que não encara. Aparece pra fazer visita surpresa na minha casa, me liga, me convida pra jantar, vai pro meu aniversário e me leva uma cesta (veja bem uma cesta GRANDE) de chocolates da Cacau Show, me beija a nuca....
E, daí, quando chamo na grande, ele amarela.
Definitivamente, é no mínimo irônico você estar disposta a se divertir e o cara perguntar "Mas e o que a gente faz depois?"
Sei lá. Depois é depois.
Pois é, eu estava à cata de um canalha. E achei um cavalheiro.
E agora? O que eu faço?
Tiro o time de campo, né?

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Eita!

Sim, o bofe pseudo-paquerinha me ligou. E vai pro meu níver. Só te conto isso.

Putaquiuparêo!

Arrasamos na imprensa com o show de Rhaissa Bittar. E no show, Púshkin me matou de vergonha ao me chamar no palco. E meu nome foi mencionsado no palco mais duas vezes. Morro de vergonha. Mas foi tudo tão lindo que dei o desconto. Casa cheia, tofo mundo cantando, todos os amigos lá, olha, sei não, visse?

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Orgulhosa ...

... de mim. Rhaissa Bittar bombou hoje na mídia. Ocupou os espaços mais nobres de JC, Folha, capa do JC on Line, Realejo, Recife Rock, deu Revista Continente on Line. Sinceramente, mesmo eu tô espantada com o resultado pra lá de absurdo.

Conclusão: quando vc coloca sua melhor energia em um trabalho - desde que o produto seja bom, né? - flui. O show de hoje vai ser lindo, tenho certeza.

Pois é. Mais tarde no Muda. Quem mais vai sou eu.
Ah, e toda essa DOIDIÇA em pouco mais de 7 dias. Passada!

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Ansiosa

Não tô dando conta de tudo o que eu tenho pra fazer. Fato é que ando fazendo coisas demais. Dentro do trabalho. E fora dele também. A trabalho e a lazer (mas se eu não cuidar do meu lazer, quem cuida?)

Mas me dá angústia essa sensação de não ter os resultados no trabalho que eu sei que poderia ter - caso tivesse mais tempo.

Pra piorar, tô ansiosa com 1)minha festa de aniversário, no domingo; 2) o encontro com o pseudo-bofe-paquerinha essa noite; 3) show de Rhaissa Bittar amanhã, no Espaço Muda e 4) meu desempenho no trabalho fixo, que não atinge a expectativa de determinados clientes e eu preciso ver se posso render ainda mais.

Tá, eu sei que é muita coisa importante acontecendo ao mesmo tempo. Se assoprar, passa?

Falando em Rhaissa Bittar...

Minha amiga Babs diz que avcha essa música dela a minha cara. Confesso que sou tabacuda assim mesmo.

Pra ouvir a música você clica aqui

Dig Dom (Filipe Triellli)

Eu não quero desse mundo
Eu só queria que, no fundo,
Tudo fosse melhor

Eu não quero mais ficar sozinho
Como Gil e Dominguinhos
Eu só quero um xodó

Eu não devo nada a ninguém
Eu fico cantando pra quem
quiser ouvir o meu

Dig dig dom
Dig dig dom
Dig dom dom dom dom dom

Preto, branco, vermelho, amarelo
Alto, baixo, feio, belo
Todo mundo é igual

Todo mundo tem pereba
Todo mundo tem ameba
Só a bailarina é a tal

Eu não devo nada a ninguém
Eu fico cantando pra quem
quiser ouvir o meu

Dig dig dom
Dig dig dom
Dig dom dom dom dom dom

Falando nas cantadas de pedreiro...

Lembram do bofe-mecânico que ficava me pedindo isqueiro emprestado e soltou a pérola do 'Eu achei que você era noiva, mas na verdade você é muito é linda"?

Pois é. Trabalha numa oficina aqui na esquina do meu trabalho. Eu, chegando de salto alto, decote nas costas, bláblá, ele me dá "Bom dia", umas cinco vezes.

Preferi nem responder. Nada contra o proletariado, mas aí também é demais também, né?

Feliz! (E mulherzinha)

Vim trabalhar de blusinha costa nua, calça Calvin Klein e sapatos altos.
Ponto alto do dia: Meu nome publicado pela primeira vez assinando matéria no PE 360 Graus, sobre Rhaissa Bittar.

Feliz. E mulherzinha.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Da série Tem Amigo Safado Quem pode I

Minha amiga Cumádi chamou a mim e minha gangue de amigos pra comer na casa do bofe dela amanhã. Uma pasta com mexilhão e camarão. Pois o bofe dela tem o celular do bofe-pseudo-paquerinha e ligou pra ele pra convidar e ele respondeu que era 'Uma honra'.

Pronto. Tem amigo safado quem pode.

Tem amigo safado quem pode II

Daí que um amigo meu da Revista o Grito me pede hoje um texto porque em 02 de março será os 20 anos da morte de Serge Gainsbourg. Em uma lauda e meia! Impossível.

Enxuguei o máximo que pude e saiu isso daqui. Tentei indicar as que eu acho mais legais, mas como o espaço era pouco...faltou La Javanaise, uma das minhas preferidas


O homem da Cabeça de Repolho
Serge Gainsbourg é um daqueles heróis às avessas que permeiam o imaginário popular. Assim como o americano Orson Wells, o francês filho de judeus russos conseguia disparar sua genialidade giratória em diversas direções. E acertar em quase tudo em que mergulhava. No próximo dia 02 de março, fazem 20 anos que o Homem da Cabeça de Repolho (título de uma de suas canções e um de seus apelidos) passou a ter como endereço o cemitério de Montparnasse, em Paris, vítima de um ataque cardíaco.

Seja na música, no cinema, na fotografia, artes plásticas, atuação, na direção de comerciais ou mesmo em sua vida amorosa, Gainsbourg é dono de uma obra relevante e irrequieta que vale ser conferida pelas gerações que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Entre um disco, um filme e um novo amor, uma vida de polêmica e autodestruição, cigarros e bebidas, intensa como ele próprio. Em seu túmulo, em vez das tradicionais flores, os fãs depositam maços de cigarros Gitanes, sua marca favorita.

Em uma das várias biografias que versam sobre sua vida, a autora Sylvie Simmons o descreve como “um extrovertido tímido, um realista surreal, um iconoclasta que ansiava por tornar-se ele mesmo um ícone, um homem que podia beber com policiais num dia, assistir a filmes pornográficos com Dali no outro, fazer amor com algumas das atrizes mais belas do mundo (sem jamais deixar que elas o vissem nu) e morrer solitário em sua cama depois de uma vida inteira de auto-abuso absolutamente heróico, ou pelo menos incontestavelmente artístico”.

O cancioneiro de Gainsbourg é visceral. Pra quem ainda não somou o nome à figura e à obra, ele é mais conhecido no Brasil (e no mundo inteiro) pela quase indecente “Je T’aime...moi non plus”, um dueto com Jane Birkin, musa da contracultura e que seria sua esposa e mãe da não menos famosa atualmente atriz e cantora Charlotte Gainsbourg.

Seja no Rock, Reaggae, chanson e jazz, sua discografia conta com 22 discos lançados em vida e sua composição profícua pode ser conferida nas vozes da própria Birkin, de Brigitte Bardot (outra de suas conquistas amorosas), Catherine Deneuve, France Gall, Juliette Gréco, Françoise Hardy, Isabelle Adjani e Vanessa Paradis.

Sempre imprevisível e polêmico, Gainsbourg é para a nação francesa é o que poderíamos comparar com o Chico Buarque em terras brazucas: sua poesia (social ou afetiva) encontra os mais diversos personagens. Confira algumas de suas principais obras:

Du Chant à la Une (1858), o primeiro disco de Serge tem como destaque Le Poinçonneur de Lilas. Aqui, Gainsbourg canta em primeira pessoa a rotina de um perfurador de bilhetes que trabalha no metrô, o homem por quem se passa e não se olha, uma narrativa aflita de um homem que vive sem a luz do sol a ‘fazer buracos’ (trou = buraco). A música culmina com a violência urbana na qual o personagem termina sendo perfurado e indo parar em outro grande buraco.
Link - http://www.youtube.com/watch?v=HsX4M-by5OY

“L’Étonnant Serge Gainsbourg (1963) é o quinto disco do artista, álbum que marca a sua despedida do jazz e sua entrada (não-definitiva), no Rock’n Roll. Simples e direta, destacamos Chez Le Yé-Yé, música que é composta apenas de voz e violão.
Link - http://www.youtube.com/watch?v=kovVRpCAseo

Gainsbourg Percussions (1964) No disco, Gainsbourg passeia sobretudo pela percussão de matriz africana. Recomendamos ‘Couleur Café’, música que fala sobre uma bela mulher de cor café e sua sensualidade ao dançar.
Link - http://www.youtube.com/watch?v=NDOk6nu9udo

Initials B.B (1968) – talvez uma das melhores obras de Gainsbourg, o álbum marca sua parceria com Brigitte Bardot (daí o nome do disco) e canções que brincam com as onomatopeias. O disco é composto de várias pérolas como a própria Initials B.B, Ford Mustang, Comic Strip (uma homenagem aos quadrinhos), Doctor Jekyll et Monsieur Hyde e Qui est ‘in’, qui est ‘out’.
Link para Initials B.B - http://www.youtube.com/watch?v=NuZklVrHspM

Jane Birkin/ Serge Gainsbourg (1969) – Marca a entrada de Gainsbourg no estrelato internacional com a famosa “Je t’aime...moi non plus”. Outras canções imperdíveis do disco são “Elisa” e “Les Sucettes” (Os pirulitos), canção que seria gravada por France Gall e que teria sido interpretada como a descrição de uma felação.
Link para “Elisa” - http://www.youtube.com/watch?v=O11yNxrG6SU

Vu de L’extérieur (1973)- apesar do álbum precedente (L’Histoire de Mélody Nelson, 1971) ter recebido maior destaque por seu sua primeira obra-conceito, eu destaco a música “Je suis venu te dire que je m’en vais”, um verdadeiro poema de despedida de amor, forte e definitivo.
Link - http://www.youtube.com/watch?v=--BTGqJmhow

Aux Armes At Caetera (1979) – aos 50 anos, Gainsbourg se reinventa mais uma vez e surpreende com este álbum, cuja canção-chefe dá nome ao disco e nada mais é do que o hino francês em ritmo de Reggae.
Link - http://www.youtube.com/watch?v=gcH85MVzH_o

Saudade mata não, minha gente!

Mata não, tanto é que tô aqui, vivinha, sem minha mãe
Mas Pepê - o pior cachorro do mundo - chega na sexta. Já faz quase um mês que eu não vejo o danadinho

Sei não!

Queria ter pelo menos um clone nessa vida, sabia?

Eu, burrinha (como sempre)

Encontrei o bofe-pseudo-paquerinha ontem na rua. Lá pras tantas ele vira e pergunta:

Ele: Quer tomar um café?
Eu: Eu não tomo café, já tenho vícios demais.

Depois de uns minutos a minha ficha caiu e eu me recuperei da minha burrice sórdida.

Eu: Eita, eu não tomo café, mas se você quiser companhia eu sento com você e te espero tomar o café.

Tá. Daí ele pediu o café dele, um acepipe e me perguntou se eu não queria comer ou beber nada. Queria não, fofutcho, o papo tava melhor do que isso. Mas, mais uma vez, as gentilezas dele sempre me surpreendem. Tapada!

Projeto Carnaval

De volta à caminhada ontem. E hoje vim andando pro trabalho. Preciso estar mais leve - literalmente - pro carnaval pra poder compensar a cerveja gelada.
O fato é que ser mulherzinha dá um trabalho triste.
Duvida? Domingo, no meu bailão, vou de Betty Boop. Pra isso preciso providenciar mousse e gel apenas pra fazer o baby liss. Vou usar uma meia tipo rede (arrastão) com outra 7/8 por cima, um vestido de lamê, uma liga com uma rosa...isso sem contar com a maquiagem, que é praticamente um reboco na cara com cinco camadas diferentes.
Áaaaaaaaaaafi.

Eu quero dedos

Eu quero um homem de dedos grossos, que tenha 27 deles pra deslizar cada um - muito calmamente - em cada trechinho do que resta de mim...

Tá, já entendi, tô voltando a escrever. Agora preciso só voltar a ser leve como antes.

Vale o repeat

Fiquei tão feliz com a gravação de Rainha da Bateria,k do meu primo, que catei aqui a música que ele fez pra mim. Até hoje ele diz que não sabe qual é o estilo ainda.Já ganhei uma música e um quadro em minha homenagem. Não posso ser uma pessoa mala, vamos combinar? Coloco abaixo o post, publicado em 2004.

Como fazer uma Rainha do Maracatu Roubada de Ouro chorar em apenas uma lição:
Seja um Priminho Gente Boa de 17 anos, um coração do tamanho do mundo com uma sensibilidade viril e faça uma música para ela que - apesar de seus 27 anos e sua convivência com músicos e afins - jamais havia ganho uma canção.

Foi o que PGB fez comigo. Recebei e-mail dele nesse instantinho me passando a letra da música. Será que podia ser samba? Ou era mais indicato um maracatu?

Fiquei de cara. Emocionada mesmo. Feliz por saber que essa alegria que eu trago comigo, essa fome de viver, essa sede de cantar, contagia as pessoas ao meu redor.

Fica sempre a máxima : o mundo só dá a você o que vc dá a ele. Eu dou o que tenho de melhor: o meu coração. Não tenho conta bancária folgada, não tenho carro do ano, não tenho sequer um fogão de seis bocas. Mas eu tenho amor. E sincero. E de verdade. E muito. E esse amor é do mundo inteiro.

Pra PGB:
Querido, obrigadíiiiiiiiiiiissima por uma das mais lindas demonstrações de carinho que eu já recebi. É por estas e outras que eu lembro sempre de agradecer a Papai-do-Céu por tudo o que ele tem me proporcionado. inclusive a dor, que fez de mim uma mulherzinha que sabe agradecer pelos dias ensolarados e pela maravilhosa bênção da companhia maravilhosa dos meus amigos - inclusive você.

E, antes que eu me esqueça:

EU JÁ TE DISSE QUE TE AMO HOJE?!?!?!?!?!?!
(corrigi apenas o "au revoir", tá?)

Bom, pros curiosos de plantão, taí a cópia do e-mail. Homem pra casar ou quoi?


Assunto : Mãe das Águas

Mãe Das Águas
Ouvi dizer
Que você é mãe das águas
Acreditei
Pois conheço tuas palavras
Só desejei
Estar ao teu lado
Aprenderei
Me deixa teu legado
Gostas tanto de batuque, rainha
Eu conheci os teus laços, teus passos
Sou teu sangue, somos lama
Somos carne, lima, chama
Maracatu é tua sina
Já dizia aquela menina
Fostes feita pra viver
Tens apenas um dever
Faz alegre nosso meio
E quando desabar
Repousa nos meus ombros
Ou procura o teu lindo
Pois ele vai te dar abrigo
Sempre tomado de amor

Vem! me diz se és da agua
Sei que gostas de nadar
Vem! e pisa nessa terra
Eu já sei que ela sempre foi teu par
Vem! me fala de paris
Vem! sem tanto au revoir
Sei que gostas de maria
Todos ja sentem te amar.

(Priminho Gente Boa - 7 de janeiro de 2004)


Esta musica foi feita pra mulher que me acolheu em seu cantinho e fez de mim
um priminho gente boa. sem você eu sobreviveria sem conhecer musica de
verdade, eu nao conheceria ritmos dessa linda cidade, eu apenas sobreviveria
e nao viveria como venho vivendo nestes ultimos meses. nao esquecas que sou
grato por tudo e isto é apenas um reflexo das tuas influencias e por que nao
um agradecimento.
Muito obrigado.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Orgulho danado

Meu primo lindinho teve uma de suas composições gravadas pelo Pouca Chinfra. Você pode ouvir a música aqui, mas já te aviso. É linda de chorar, daquelas classificadas como 'se alguém fizesse essa música pra mim eu casaria'. Chama-se Rainha da Bateria

Sorriso bobo no rosto...

Encontrei um amigo esse final de semana. Na sexta ele dormiu lá em casa. Ontem foi ao show de Jason Mraz, no qual eu estava trabalhando. Ele abre garrafas de espumante com taça de champagne. E cozinha. E é sommelier. E foi super aprovado pelos meus amigos. E me chama de 'minha linda'.

Os contras? Gosta de festas rave. E tem 25 anos. Por enquanto é só.

Mas fazia muitos anos em que eu não era 'cuidada', no sentido de ter alguém me dando atenção, comprando cerveja pra vc, te dando de presente duas garrafas de espumante ou pagando a maior parte da conta do restaurante. E ele pediu um crepe com mix de cogumelos - coisa que eu adoro! E é muito, mas muito educado, um verdadeiro cavalheiro.

E ele quer marcar de fazer uma degustação de vinhos lá em casa pros meus amigos. E cozinhar. E eu me cagando de medo, né? Tô fechada pra balanço ainda, não dou beijo de boca desde que me separei, mas acho que eu encararia, não fossem os 25 anos.

Beleza, um dia atrás do outro e uma noite no meio.

Mas mesmo após ter trabalhado quase nove horas ontem, eu acordei com um sorriso bobo no rosto que eu não via em mim mesma há muitos anos. Muher é bicho muito besta mesmo, né?

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Pessoa chorando horrores

Depoimento lindo de uma amiga querida disponível aqui

Um parabéns…

Eu não faço a linha de quem gosta de tecer elogios, tampouco de quem fica falando as qualidades de outras pessoas. Sim, sou leonina roxa, egocêntrica e adoro chamar atenção. (rs). Mas quando a pessoa vale muito a pena, vale muito a pena e ponto!
É sim para se elogiar, para listar todas as qualidades, para “babar” (pq sei que é isso que alguns vão dizer…). Para dizer a outras pessoas quanto é importante conhecer aquela pessoa que você está elogiando.
Como eu não tenho presente para dar, a única forma simples de parabenizar e de agradecer por estar na minha vidinha insigne é aqui!
Ah, esqueci de dizer quem é, né? O nome dessa pessoa poderia ser “Exemplo de Vida” - por mais doida que ela seja. Exemplo, porque não é todo mundo que consegue ser super profissional única como ela. Que consegue falar várias línguas como ela. Que consegue conhecer várias coisas como ela. Consegue ler, sei lá, três livros por semana. Ainda ser amiga pra o que der e vier, passear com gatos e cachorros alheios, cuidar dos seus divinamente, escutar as melhores músicas, ser nerd e ao mesmo tempo ser uma pessoa animada, feliz, tresloucada e que curte cada minutinho da vida adoidado.
Sem esquecer da personalidade incorruptível. De voltar em qualquer lugar para devolver, repito, d-e-v-o-l-v-e-r, o troco que alguma atendente de supermercado passou errado, passou a mais.
Poderia passar horas e horas escrevendo sobre ela. Escrevendo suas inúmeras qualidades, descrevendo sua força, comentando seus atos retos e justos. Falando sobre o quanto tem sido importante estar na presença e companhia dela no trabalho, nas horas de almoço, na vida.
É muito bom admirar uma pessoa, que, mesmo nas horas de fraqueza, consegue ser única. Quando precisar, meu colo tá aqui, viu? E, como sempre digo, quando eu crescer quer ser igual a você!
Parabéns Iaritaaa! Que tudo que você deseja, e ainda não se realizou, aconteça. Que seus amigos continuem sempre presentes. Que a admiração pela sua mãe continue fazendo de você a pessoa que ela foi. Que seu amor pela vida, pelo trabalho, pelas pessoas, pelos animais, mais que pelas coisas e o dinheiro, continue fazendo de você essas pessoa tão indiscutivelmente especial e, repito, única.
Sou tua fã, poxa!

3.5 E tinindo!

Pois é. Virei o aniversário no show de Manu Chao. Foi ótimo.

Dia de aniversário. Pessoa feliz com as lembranças

Meu ex, Hugues Goyé, me manda beijinhos da França
Meu amigo Alan Luna me manda abraço via Twitter do Rio de Janeiro.
Meu irmão e minha cunhada me ligam da China
Mulherzinha 2.3 me manda SMS do Rio de janeiro
Meu ex, bebê, que hoje é oficial da Marinha (praticamente uma fantasia sexual ambulante) me ligou pra me dar os parabéns.

Pois é. Quer saber? Como diria o meu professor de literatura: "Eu te amo e tu me amas. Se tu não me amas, te danas".

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Fechou! Rhaissa Bittar em Recife

E então, a cantora da qual falei, Rhaissa Bittar, vai fazer pocket show voz e violão na próxima quinta-feira no Espaço Muda. Quem quiser ingressos, segue a moça no @rhaissabittar. Vai ser tudo o que há!

Vc pode escutar o som da moça aqui - http://www.myspace.com/rhaissabittar/
E ver outras fotos dela aqui - http://www.flickr.com/photos/iaralima/sets/72157625967968630/

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Cada paralelepípedo...

...desta cidade essa noite vai se arrepiar....

Será?

Mais uma ida à Tim. Não conseguimos transferir a conta. Cancelei a linha. Foi triste. Sim, ele recebeu a carta. Mais uma vez tenho essa sensação de icompreensão. Não adianta, sabia? Simplesmente não adianta. Eu penso, penso, penso e não entendo. Chorei um monte. Pura frustração. Ou qualquer coisa que o valha. Se é que vale alguma coisa ainda. Ou se é que valeu um dia.

Eu simplesmente não consigo compreender a distância entre intenção e gesto. Queria que passasse assim que soprasse, queria que não doesse nunca mais. E o 'Adeus' faz parte do processo.E a verdade é que meu coração ficou dilacerado. Mais uma vez. Mas passa.

Bom, taí a carta


Na verdade essa carta é uma reposta aos e-mails que vc me passou no dia 11 de janeiro - antevéspera do show de Amy Winehouse (eu, ensandecida). Só consegui ter calma pra escrever na semana passada e prefereria ter entregue isso pessoalmente. Sobretudo porque não quero que vc entenda isso como uma retaliação ou algo do gënero.

Infelizmente eu estava contando que fôssemos nos ver hoje pra resolver o babado da TIM, me preparei pra isso. Imprimi a sua carta e a minha pra te entregar. Diante do imprevisto, meu coração me sugere que eu termine o que comecei. Neste caso, dialogar com você.

Então, seguem abaixo as minhas impressões e os efeitos daquelas conversas.

Mauritzstadt, Dias de janeiro, Calor demais, 2011.

Pensei muito sobre tudo o que vc me disse na semana passada. Pensei até a ponta dos meus cachos doerem e acho que não foi justo. Não foi justo o momento, não foi justa a forma. Na verdade, nada foi justo comigo. Pelo menos da sua parte. É que eu tô cansada de ser essa mulher-maravilha, essa  mulher-inesquecível, essa pessoa-indispensável. No fundo, no fundo, eu não passo de uma pessoa legal que acorda a cada dia tentando ser uma pessoa melhor do que na véspera. E isso não é fácil.

E eu não estou aqui me despindo pelo avesso pra dizer que eu sou a pessoa mais legal do mundo ou que não tenho os meus defeitos. Mas é que eu sempre tive certeza de que entre os meus defeitos e as minhas soluções, as qualidades sempre se sobrepuseram aos primeiros. E por isso acho que não mereci.

Pensei sobre o fato de vc insistir que quer ser um homem melhor e – por isso – desejar a minha amizade. Mas a triste realidade é que eu não acredito nisso. Não acredito em você. Meu coraçãozinho de poeta burro que só a porra já deu muita cabeçada na parede e outras chances a você. Desculpa, mas não vale a pena. Eu não tenho motivos pra acreditar nisso, em você, ou nas suas intenções.

Não é só comigo. É a forma com a qual vc encara a vida e descarta pessoas. E mentiu. Eu estive lá durante sete anos. Eu vi. Ninguém me contou. E nossos valores e princípios divergiram de tal forma que é impossível fingir que eu ainda possa ter algum tipo de respeito por você. Não espere de mim a minha mágoa, porque eu não sou assim. Nunca a darei (a minha mágoa) a você ou a qualquer pessoa porque simplesmente não vale a pena e não faz parte da minha natureza. Mas exigir de mim a minha gratidão vai além do eu posso dar. Mais uma vez, é querer demais. E de mim? Quem cuida?

Eu já fui sua amiga leal. Já fui sua amante desencanada. Já fui sua namorada, sua parceira, sua ex, de novo sua amante, depois mais uma vez namorada, mais uma vez parceira e fui até sua noiva. E mesmo nos meus momentos frágeis e difíceis perante as lutas da vida eu nunca virei as costas pra você, por mais problemas que eu tivesse e não posso me esquecer da sua escolha: quando eu precisei, você simplesmente partiu. E eu preciso me proteger.

Eu também fui uma ex legal. Aquela que não enche o saco, que entende o outro, que não pede pro cara ficar, que não pede pro cara voltar, que não liga, que até recomenda que ele faça terapia ou procure ajuda espiritual pra ser um cara mais feliz e não vacilar de novo, que se dispõe a encontros em Shopping Center ou que transfere o endereço da conta em confiança apenas pra ajudá-lo, que não lhe dá motivos de vergonha. Mas isso nada mais é do que a minha natureza. Mas com aqueles e-mails, aqueles textos, você abusa da minha natureza. Entenda: você optou por sair da minha vida. E nunca se esforçou verdadeiramente pra me inserir nela ou pra me reconquistar. O que você quer que eu pense?

E torno a dizer que é muito triste ter convivido com vc todos estes anos e não reconhecê-lo, mas no fundo, isso não vem ao caso. A impressão que me dá é que você nunca me amou. Na verdade, você – mesmo antes de mim – só amou a si mesmo. E saltou de relação em relação como melhor lhe conviesse. Em algum momento, as pessoas se desencontram e você simplesmente não sabe como lidar com pessoas, quem dirá com as situações. Não acredito que pessoas tenham que estar juntas, mas em se estando, há de ser ter lealdade e, me entenda, lealdade é mais do que a mera idiotice de não procurar outras bocas na rua pra se perder (procurando encontrar sei lá o quê).

E pra que fique claro, já que vc me questionou certa vez: eu nunca as procurei. E mesmo que tenha achado pessoas incríveis com quem eu poderia  partilhar milhares de coisas que jamais pude dividir com vc pela nossa diferença de idade, de experiências... eu optei por ficar. Nos piores momentos.  Na verdade em todos eles. Por que eu o amava. Simples assim. E sempre quando você não está na minha vida (antes de você ou quando vc sai dela), eu fico melhor. É matemática (mais uma vez).

Tudo isso pra te dizer que,1) obrigada por me considerar uma pessoa bacana. Mas eu acho que eu faço por merecer. 2)Mas declinarei gentilmente do seu convite de amizade. E também porque eu quero mais, preciso de muito mais. Quero (e mereço) ser feliz. Eu batalho por isso. E distribuo isso. De graça e sem esperar qualquer coisa em troca. Tem funcionado até aqui. Eu sou muito amada. E valorizada. A gente só recebe do mundo de volta...o que dá pra ele.

Tudo isso também pra te dizer que não posso mais interferir em seus assuntos profissionais. Por mais que você tenha confiança em mim, não é justo o que você me pede. Peça às pessoas de suas relações: familiares, afetivas e fraternais. Sei que você já seguiu com a sua vida. E por quê ainda me quer nela? Não há lógica nesse desejo.

E não há motivos pra gente ficar trocando e-mails se eu desacredito em você (por mais que eu quisesse muito ter ouvido isso durante todos estes anos ou acreditar nisso agora). Mas é porque eu também acho que, no fundo, você escreveu tudo aquilo pra você mesmo, para que vc pudesse se sentir melhor e dar continuidade à sua vida afetiva, mas entenda: eu não tenho nada a ver com isso, com a sua vida afetiva, ou com você.

Eu parei de escrever cartas há sete anos. Parei porque você nunca me respondia e eu falava para o vento. E isso me doeu muito. Escrever cartas faziam de mim uma pessoa mais completa, mais feliz. Mas eu parei de escrever assim mesmo porque entendi que aquilo era o que você poderia me dar. E não era pouco, era apenas o que você tinha pra me dar. E eu dei tudo o que tinha em troca. E não enxergo qualquer lógica em voltar a escrever cartas pra você agora.

Por mais que o meu coraçãozinho burro da porra achasse tudo normal (mais uma vez), não há espaço pra isso, você não deu margem de manobra pra isso. Não vai dar. Coloque-me no seu lugar. Se fosse com você e uma outra mulher qualquer que tivesse lhe feito isso, você teria dito o quê a respeito dela? E se ela pedisse sua ajuda e o quisesse em sua vida? Não romperia laços, ligações?

E, como sempre, não vou saber mentir pra você. Me dói pra burro escrever isso aqui. Já chorei, já parei, e até já me perguntei se estava sendo dura. Acho que não. Porque acho que com aqueles e-mails você me deu abertura pra dizer o que penso, o que sinto e como meu coração ficou dilacerado nos últimos anos a seu lado. E se você em algum momento me respeitou e me acha de fato essa mulher tão especial, se despeça dela e de mim, honre as suas escolhas e encare o seu futuro. Não fizemos um filho, não há motivos para uma ligação afetiva, uma ‘aturação’ compulsória. E isso deveria ser bom, não é?

Fica com Papai do Céu