Pra Me Enlouquecer É Mais Caro

República Anárquico-frevocrática fundada em 2002 por Rainha do Maracatu Roubada de Ouro, Senhor do teu Anel e Catirina Sem Mateus. Atualmente é administrada pela Mulherzinha 3.4 e a Rainha do Maracatu Roubada de Ouro. Afinal de contas, nunca perdemos a nossa majestade

quarta-feira, junho 27, 2007

Mas por quê, meu Deus?!?!?!

Chove tanto sobre esta cidade?

terça-feira, junho 26, 2007

Metrossexual? Imagina!

Tenho um colega que trabalha como modelo nas horas vagas:

Passa a máquina nos pelos do corpo
Malha feito um condenado pra ficar mais sarado do que ainda é
Se veste pronto para aterrisar emj qualquer passarela do circuito SPFW e Rio Fashion

Ah, e a cereja od chantily: Acorda todos os dias mais cedo

Pra quê?

Fazer escova no cabelo - que já é liso

Achou pouco?

Inda passa chapinha depois.

E eu que achei que Superpowerpuff Bicha era o homem mais vaidoso que eu conhecia...

segunda-feira, junho 25, 2007

Anotaê....

Língua do P. Pra quem gosta de leitura de qualidade. Texto legitima e genuinamente pernambucano

O Verde é fashion!

Pelo menos alguém concorda comigo! Recomendo a leitura da matéria sobre as ações pró-ecologicamente corretas da Carta Capital. Achei que só eu tinha achado toda aquela pataquada negócio pra inglês ver. Viva a democracia.

A bicha é boa, heim?

Amy Winehouse é uma delícia de ouvir. Rapariga que só ela, ainda é bela, branca e canta com voz de preta do morro. Um verdadeiro nojo! Digna de levar uma surra, assim como a Diana Krall.

Euzinha? Algum despeito contra mulheres lindas e talentosas? Imagina!

Puta! Três vezes puta!

quarta-feira, junho 20, 2007

Sobre Barbies e papais Noéis ...

Litte Pete, em e-mail para mim ontem:

...Eu sou assim mesmo. E pronto. E também acho Barbie uma otária.

PS: E sobre Papai Noel: nunca confie num gordo que usa cinto apertado demais. Algo ele tem para esconder.

Pelo menos eu não sou a única com declarações contundentes, né?

terça-feira, junho 19, 2007

Tem amigo safado quem pode...

E num é que o furigundo do Senhor do teu Anel acaba de me dar um bolo pro almoço? Tinha ficado de ir comigo ao Templo Hare Krisna pra pegar um bate-entope vegetariano básico e simplesmente teve a audácia de me dizer que esqueceu! Humpf!

Deixa estar. O que é teu tá guardado..tsctsctsc.

Jandaia manhosa? Imagina!
Pois é. Achou pouco ter um casal de fox paulistinhas? O Lindo resolveu ampliar a creche-zoológico e adquiriu uma Calopsita e uma jandaia pra República dos Cães sem Dono.

O nome da Jandaia é Jurema. Se já não me bastasse o mau humor de Pepê (o fox mais rabujento do mundo), Jurema é dada a ser reclamona. Começa de manhã, quando quer comer. Acha ruim se ganha carinho além do que quer. Tenta bicar inconsolavelmente de vc acaricia suas asas e descobriu que ganha atenção quando está doente.

Tá achando que é mentira, né? Pois Jandaia Jurema ficou doente dia desses, com cansaço. Ficava muxoxa e até vinha pra mão, mas encostava a cabecinha, ficava toda murcha. Eu - no meu pobre desespero analfabeto em coisas de Jandaia e afins - fiz uma batelada de mel, aveixa e müsli pra moçoila pra ver se ela recuperava as energias.

Funcionou. Ela comeu tudinho e recuperou o ânimo - e o mau-humor junto. Mas descobriu que quando faz manha (abaixa a cabecinha) a gente fica mais tempo com ela na mão.

Posso com isso não. E eu jacaré? Onde é mesmo que fica essa tal de fila do dengo?


Pipas pra que te quero!
Foto do Lindo em dia ensolarado em Itamaracá. Mas fui eu quem viu a foto e disse 'clica ali, vai?'
Fazer o quê? Às vezes até enxergo a fotografia. Mas entre mim e a foto sempre há a máquina. E eu nunca 'trepei' bem com ela.

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Eu ainda odeio a Barbie....
Primeiras decepções de infância : o mundo tal qual é

Aos seis anos de idade, tive duas decepções. Vamos começar pela primeira delas: descobrir que Papai Noel não existia. Foi assim; de forma seca e direta. Na noite de Natal recebemos os presentes diretamente das mãos de nossos responsáveis. Éramos quatro crianças frustradas entre cinco e sete anos (eu, meu irmão e um casal de primos) em meio a uma sala que ostentava uma tímida árvore de Natal e uma ceia conforme requer a ocasião.

Tal qual não foi nossa decepção ao ver, descendo as escadas de nossa residência à beira da Praça da República, em Belém, nossas mães carregando pacotes. O que deveria ser aquilo? Presentes? Que bom! Adoramos presentes, mas onde está Papai Noel? Puxa, da primeira vez em que tivemos permissão para ficarmos acordados até tarde (e criança adora insistir em ficar acordada até mais tarde para receber em mãos o tão sonhado presente de Papai Noel!) e descobrir, assim, que Papai Noel não existia!

Não que não esperássemos um presente, mas a minha imagem de Papai Noel estava necessariamente mais ligada a um conceito etéreo de alguém que avaliaria o meu desempenho disciplinar ao longo do ano e, após tal julgamento, definiria se eu havia sido uma menina boa o suficiente que merecesse uma recompensa. Era mais um conceito idílico e pueril em torno de uma figura mística, quase como um Deus onipresente que seria abalizado a me julgar (e não é essa a imagem de Divindade que trazemos dentro de nós? Algo superior e intocável capaz de nos compreender e julgar nossas falhas e desenganos?).

Pois foi assim. Papai Noel (e minha primeira imagem de Divindade, ou ao menos, seu primeiro Porta-estandarte), não existia. Deixaria de existir para todo o sempre dentro de mim, que mais tarde descobriria que se tratava nada mais do que uma estratégia de marketing bem sucedida. Tristes esses dias de globalização e supremacia americana em benefício do consumismo; esse mal que aflige a população mundial desde a instalação definitiva do capitalismo tardio...
Minha segunda decepção foi quase tão grave quanto a primeira: como estávamos em duas meninas (eu e minha prima), ganhamos o mesmo presente: cada uma recebeu uma Barbie em Roupa de Gala. O ano era 1982 e a boneca, sucesso absoluto há pelo menos 20 anos no exterior, era artigo recém-lançado no Brasil, coisa fina, desse tipo de presente que a gente leva à escola e as amiguinhas dizem “Noooooooossa, mas você ganhou uma Barbie?!?!?!?!”
Eu odeio a Barbie (nada contra a empresa que a produz, entendam-me, por favor!) Mas esse conceito estúpido e slogan machista imputado à eterna diva das bonecas “Tudo o que você quer ser”, não me convencia nem quando eu media 1m de altura! Eu não gostava de bonecas! Eu queria jogos interativos, um estojo de pintar, um livro do Sítio do Pica-pau Amarelo, qualquer coisa...mas uma boneca? Em roupa de gala?

Crescidinha que já estou, explico: Eu nunca quis ser a Barbie. A Barbie, nada mais seria do que a representante das loiras altas, de longas pernas, esguias e com seios que apontam para o firmamento, ricas, peruas e que tem dois namorados (Bob e Ken). Não que eu seja feminista, mas, sinceramente, alguém conhece alguma mulher que gostaria de ter sido a Barbie um dia? Acredito que hajam algumas por aí (por que não? Viva a democracia!) Mas não é o meu caso. Eu odeio a Barbie. Ponto final.