Como assim uma cuíca?
Saí pra almoçar com Púshkin que anda feliz feito pinto na merda nesse pós-FDS de praia. Na sexta-feira passada eu havia ido a uma loja m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a de instrumentos de percussão no pé do Morro da Conceição e comentei com ele que aquilo lá era um verdadeiro parque de diversões. De caxixis a rumpis e rabecas, de tudo há um pouco. Na ocasião eu comprei um agbê pra Ballerina, que estava na cidade e voltou à São Paulo hj. Lá pelas bandas de Sampa, ela freqüenta a escola de percussão dos irmãos Madureira (Espaço Cultural Brasílica, na Vila Madalena), fundadores do Balé Popular do Recife.
Bom, o fato é que ele ficou interessado em conhecer a loja de percussão e fomos lá após o almoço. O lugar é, de fato, um parque de diversões. A gente tem vontade de testar todos os instrumentos de percussão e Púshkin, que não gosta de nada descomplicado, resolveu testar uma rabeca. Rabeca é uma espécie de violino muito rústico que serve a diversos folguedos populares como o Cavalo Marinho.
E pergunta à moça da loja quanto custa uma ... cuíca! É isso mesmo, uma cuíca.
Negociação de lá e de cá, ele fica na dúvida: leva a cuíca ou não leva?
A mocinha do balcão pergunta se é cuíca pra samba ou pra maracatu (eita que Vicente vai tirar meu couro depois que descobrir a "imitação" de instrumento)
Ele responde que é pra maracatu e diz a mim que não sabe se leva porque acha que não vai conseguir tocar.
Eu : Como assim? Vc toca piano, porra! Acha que não vai conseguir tocar cuíca?!?!
Ele : Mas é completamente diferente
Eu: Sim, eu sei. Mas vai me convencer que é mais difícil que piano?
Pronto. Levou a cuíca. Instrumento de som leeeeeendo, porém que lembra uma masturbação enfeitada com esponjinha.
Aposto que domingo ele já estará tocando alguma coisa na cuíca. Quem viver, verá.
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