André, o gato Leso (porém educado na Suíça!)
Quando STA foi proceder a castração de André, ele chegou (André, não STA) grogue do efeito da anestesia. STA, num misto de consolidarização, culpa e paparico, queria porque queria que André ficasse com ele no quarto.
André, por sua vez, neca de pitibiriba. Ficava tentando sair do quarto cambaleante, ao passo que STA ia atrás, recuperando o gatinho e o trazendo de volta ao quarto.
Depois da 15ª tentativa de André- trocando as patinhas - sair do quarto, ele deixou o gatinho livre e foi atrás.
Pra quê? O Bichano estava era querendo fazer pipi e, para isso, estava tentando chegar à caixinha de areia, que fica na cozinha.
Pronto. Foram dois dias de culpa progressiva e galopante. O gato grogue, drogado e em processo de recuperação simplesmente tinha aprendido que xixi se faz na caixinha e aí danou-se. Num tinha papo.
Mas o que tem a ver isso com o hoje?
Na verdade foi o ontem. Ao chegar em casa, acendo a luz da cozinha e não encontro a caixinha de areia de André.
Eu :
Ué, Bebê, cadê seu banheirinho? (isso, pessoa estranha jornalistinha de merda que fala com gatos)
André :
Miiiiiiiiiiiu (olhando com ar de pidão)
De repente vejo a caixinha no chão da cozinha, afastada coisa de um metro de onde normalmente fica (encostada ao balcão), no local onde a colocamos quando vamos limpá-la, todos os dias pela manhã.
A caixinha estava limpa. Areia trocada e tudo, mas não havia coisa orgânica de gato alguma dentro dela. Eu, monstroball, tentando raciocinar feito um gato leso, deduzo que ele não tinha usado a caixinha porque ela, simplesmente, estava no 'local de limpeza' e não no 'local de caquinha'. O coitado deve ter passado o dia esperando o
'final da limpeza e retorno do banheiro ao local de sempre'
Coloquei a caixinha no local devido.
Adivinha? O pobre do André correu feito um doido e fez de um tudo: caquinha, pipi e etcétaras.
Ao chegar em casa, contei a STA que ele tinha educado o pimpolho na Suíça! Pense num gato educado!
Pronto. Agora é só esperar mais dois dias de culpa galopante e regressiva de novo.
Eu heim! Povo estranho. O gato e nós, inclusive!