...E daí eu te peço pra não me deixar fugir. Mas é pra não me deixar fugir quando eu ‘fujo’, não quando eu ‘volto’. Pra não me virar as costas na cama quando eu quero me aninhar em teu peito e pedir proteção. Daí eu me lembro dos teus XX anos. Daí eu me lembro que eu sempre me protegi demais. Daí eu me pego pensando que tudo isso é uma grande bobagem, que nada, realmente, importa.
Daí eu imagino que vc sequer sabe da real representatividade destas cartas esdrúxulas. Sabe o que elas são? As cartas? São as provas vivas e máximas do testemunho do que sinto, da minha dor, quando eu me confronto comigo mesma e, por sobre o papel, tento – inutilmente – organizar o pensamento em forma de sentimento (ou seria o contrário?) e tentar quantificar, exemplificar, constatar o que está errado, o que dói, como dói, o que eu poderia ter feito – e, com certeza, não fiz...
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