Pra Me Enlouquecer É Mais Caro

República Anárquico-frevocrática fundada em 2002 por Rainha do Maracatu Roubada de Ouro, Senhor do teu Anel e Catirina Sem Mateus. Atualmente é administrada pela Mulherzinha 3.4 e a Rainha do Maracatu Roubada de Ouro. Afinal de contas, nunca perdemos a nossa majestade

quinta-feira, março 31, 2011

Jantar improvisado, petit comité...adoro

No supermercado, recebo uma ligação de uma amiga e, do nada, se armou um jantar lá em casa para quatro pessoas com direito a couscouz marroquino, peixe chapeado com verduras, champignons e alcaparras e uma salada com folhas, tomate seco, gorgonzola e passas. De acompanhamento, vinho branco e chá gelado de limão.

Jazz pra trilha sonora, luz de velas pra acalmar o ambiente. Só faltaram umas duas garrafas de vinho a mais. Foi ótimo. E eu precisava desabafar as coisinhas do meu coração de poeta burro que só a porra. Aliviou.

quarta-feira, março 30, 2011

Posto de 'Namorada-Não-Namorada'

Surreal é você receber uma ligação às 23h te cobrando que vc não respondeu uma mensagem enviada 20 minutos antes e o interlocutor do outro lado da linha passar 30 minutos com você ao telefone contando da vida de como foi o dia e de seus planos pra o futuro. Para o mundo que eu quero descer!

Coisas que posso - e não posso - fazer

Jamais fui vaidosa. Não herdei da minha mãe o cuidado mínimo essencial comigo mesma e Papai do Céu sabe que faço das tripas coração pra fazer unhas, cuidar do cabelo, depilação e sombrancelhas.

Acontece que ultimamente eu ando recebendo tanto texto de alguns amigos (dois, pra ser precisa) acerca de mim mesma que até diagnóstico de depressão já me deram. E eu não tenho direito a discordar. Ando muito p…da cara com isso. Pensando em fazer uma DR séria e dizer “Se eu não sirvo assim, paremos por aqui”. É mais e além do que eu posso dar

'Fullerági' means...

Fazer um bate-volta ‘Samba no morro da Conceição – Prazeres’ e pegar, na volta, um piscinão na casa de minha tia Bel, todo mundo de cueca e/ ou calcinha e sutiã. À exceção de mim, que estava de sutiã E cueca. Fazer o quê, né?

Adoro!

Acabo de encontrar um dos meus ‘cafuçus-puliças’ preferidos, Capitão Raul. Fazia anos, pelo menos uns cinco, que eu não o via.
Raul é daquelas gratas supresas que vc encontra em um ambiente de trabalho onde há muitos policiais. Foi ele que me fez pagar o mico, certa vez, de me dar uma carona no carro da PM e ligar as sirenes pra disparar comigo dentro a mais de 100 por hora. Lindo não é nada, é que eu – civil – estava à paisana e todo mundo olhando achando que eu estava indo em cana, né?
Ótima foi a risadinha esdrúxula: “Você não disse que uma de suas fantasias era andar num carro da PM a 100 por hora com sirene ligada?”
Palhaço! Era piada, pow!

Sinais de Fogo

Ando ouvindo essa canção e me identificando totalmente. Sério. Dá pra ouvir aqui

Quando você me vê eu vejo acender
Outra vez aquela chama
Então pra que se esconder você deve saber
O quanto me ama
Que distância vai guardar nossa saudade
Que lugar vou te encontrar de novo
Fazer sinais de fogo
Pra você me ver
Quando eu te vi, e te conheci
Não quis acreditar na solidão
E nem demais em nós dois
Pra não encanar
Eu me arrumo, eu me enfeito, eu me ajeito
Eu interrogo meu espelho
Espelho que eu me olho
Pra você me ver
Porque você não olha cara a cara
Fica nesse passa não passa
O que falta é coragem
Foi atrás de mim na Guanabara
Eu te procurando pela Lapa
Nós perdemos a viagem

Cansada...

A quantidade de trabalho anda me cobrando o preço. Pela primeira vez eu perdi a hora para um Bom Dia Pernambuco (leia-se ‘sair de casa às 6h). Apaguei.
Pudera. Apenas este mês este era o quarto Bom Dia Pernambuco. Pelo menos meu chefe não perdeu a hora e deu a entrevista certinho.

Eita fase boa!

Mais um pedido de orçamento pra um job. Além disso, uns amigos donos de uma produtora me informam que vão me colocar em todos os projetos deles. Menino, as águas estão correndo para o meu mar, que coisa maravilhosa;
Ok, preciso realmente organizar meu site e, depois, minha empresa

Perdia o amigo, a piada jamais

E-mail enviado aos meus amigos quando do desaparecimento de Bebé, em 2006.
Queridos amigos,
A alguns, me perdoem pela ausência, pelo sumiço. Mas é que eu passei o final de semana tentando não cantar aquele samba triste que diz “tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor”. Acontece.
Na última sexta-feira, minha amiga Macaca me ligou da redação do Correio Braziliense. Estava fechando a matéria sobre o desaparecimento da aeronave da Gol quando a Infraero divulgou o nome de 3 funcionários da empresa que estavam no vôo. Esdras estava nesta ainda não oficial lista das vítimas. A
essa hora, o avião estava apenas “desaparecido”.
Provavelmente sei que boa parte dos amigos listados aqui nem sabiam que ele tinha um nome tão….”bíblico”, pois a todos vcs a quem eu apresentei, conheceram ele por Bebé.
Incansável companheiro de farras e afins. Bastava estar numa mesa de bar e ele dar um sumiço que eu já sabia: tinha ido pro carro dar um cochilo. Lá ia eu atrás do moço após 30 min de sumiço. Sacolejava ele e dizia
– Bebé, vamos pra casa. Vc tá morrendo de sono, precisa dormir direito
Ao passo que ele, prontamente, respondia:
– Jovem não dorme. Jovem dá um tempo
Pois é. A vida deu um tempo a Bebé na última sexta-feira. E fazendo aquilo que ele mais gostava de fazer – viajar.
É estranho. Eu até sabia que fatalmente compareceríamos ao enterro um do outro. Ele, pelo menos, tinha deixado de fumar e se entregou às saudáveis práticas esportivas nos últimos anos. Trocou o Carlton e uma boa farra no Bar Beirute (na Asa Sul, pra quem não é de Bsb) por alguns anos de vida a mais.
Que vida?
E ele vai assim, em grande estilo. Com direito a três dias de luto oficial para a nação inteira. Aposto que, de onde estiver, deve dar aquela gargalhada e dizer “Eu não disse que eu sempre fui um cara que merecia muita atenção?”
Sou apenas mais uma de suas amigas. Uma entre todos os privilegiados amigos que ele colecionou ao longo de 40 anos. Destes, fomos amigos pelos últimos quase 15. Até então, ele era apenas meu primo. Quando eu completei 17 e ele já tinha 27, parou de olhar pra mim como aquela “prima-pirralha-pentelha”
(eram 10 anos de diferença) e selamos um pacto de amizade. Fizemos (os dois) a nossa primeira viagem à Europa, em 1995 (eu com 19, ele aos 29). Era a nossa primeira vez. Passamos um mês rindo, visitando meus amigos (àquela época ele ainda não tinha amigos por lá), tomando vinho, cerveja, comendo comida
italiana ou chinesa (aquilo que podíamos pagar). E brigamos. E rimos de novo.
De lá pra cá, eu visitei a Europa ainda duas vezes.
Bebé? desde 1995 ele jamais deixou de fazer uma viagem internacional. Fico feliz de ter sido a primeira pessoa que pôde compartilhar desta sua primeira experiência e apresentá-lo àquilo que viria a ser uma de suas maiores paixões: viajar.
E ele conseguia sempre tirar 45 dias de férias. Sempre emendava alguma coisa com a Semana Santa. Ou com o carnaval. Ou com aquele feriadão de sete de setembro. Era o cara. Simplesmente. Tirava 15 dias em solo nacional e outros 30 no exterior. Tudo legalizado, trabalhava dobrado, juntava as folgas, fazia
qualquer negócio.
Se não podia passar o carnaval todo em Recife, chegava no sábado e se despedia na segunda à tarde. Noronha – onde ele morou  na infância – era sua menina dos olhos. Foi ele quem me levou à ilha quando, em 2001, depois de passar por uma barra pesadíssima, ele me arrastou pra ilha para passarmos o
natal juntos. Era assim: mamãe adoeceu (e depois faleceu), ele aparecia em Recife. Sua mãe morreu, eu me desabalei pra Bsb. Sempre estávamos dispostos a nos apoiar. Ele tinha a chave da minha casa e, não raro, ligava com o texto:
– Vamos tomar uma hoje?
Era a maneira dele me deixar saber que estava de passagem por Recife. Assim como fez há coisa de 35 dias, quando ia apenas fazer uma conexão aqui e tinha me ligado para passar duas horas com ele no aeroporto. Como o vôo atrasou, resolveu dormir em Recife. Queria comer um caranguejo.
Então é assim. Ele deixa amigos em Pernambuco (em Noronha, inclusive), em Bsb, no RJ, na Itália….em um montão de lugares pelos quais ele passou e contagiou as pessoas com sua irretocável alegria de viver.
Assim, deixo a última impressão.
Certa vez fiz um curso de alemão. Completo. 4 anos estudando a língua pra aprender que vc só fala alemão se passar um período vivendo em algum lugar que fale a língua.
Estávamos em Recife voltando da praia eu, Bebé e Macaca. Alguém falou sobre o meu curso de alemão e Macaca mandou:
– Num fala um prego de alemão! (pros não-nordestinos: ‘um prego’ significa ‘porra nenhuma’)
Eu: Não é bem assim
Bebé: Ah, é? Então como é que se diz “prego”em alemão?
Eu: …..
Perdia o amigo. Mas não a piada. Anos depois ele resolveu começar um curso de francês. Quando nos vimos e ele me deu a notícia, não resisti:
Eu: E como é “prego”em francês?
Ele: CLOU. Eu SABIA que era a primeira coisa que vc ia me perguntar. Foi a minha primeira pergunta, no primeiro dia de aula. A professora não entendeu nada!
E desaguava uma daquelas gargalhadas gostosas e sinceras. Perdia o amigo. Não a piada.
Pena é que nos deixa assim: parece uma piada sem graça.
A todo, obrigada pelo apoio e pelo respeito ao meu silêncio.
Iara
Abaixo, segue matéria veiculada no Correio Braziliense de hoje (02.10):
Adorava viajar(de avião)
Ele nunca teve medo de avião. Afinal, como coordenador de relacionamento com o mercado da Infraero, tinha de voar muito a trabalho. E adorava os “ossos do ofício”. A paixão por viagens era tão grande que Esdras Moreira Lucas, 40 anos, planejava suas férias com muita antecedência. Paraibano, com pai pernambucano e mãe piauiense, ele sempre passava pelo Nordeste. Uma parada em Fernando de Noronha era regra. Depois passava em Recife, para rever a família paterna, e em seguida, quase sempre, Esdras partia para o exterior.
Um autêntico cidadão do mundo, ele colecionava viagens inesquecíveis. Noruega, Itália, França foram alguns dos países visitados por Esdras. Mas, no feriado de carnaval, o destino era certo: a folia pernambucana. Entre Recife e Olinda, ele matava a saudade de primos e amigos.Este ano foi o único, após muito tempo, em que Esdras não conseguiu ir a Pernambuco no
carnaval, por causa de uma reunião de trabalho. Deixou o calor das ladeiras pelas temperaturas congelantes da Noruega. Desde que soube do acidente com o avião, o pai, Edarcy Lucas, morador do Gama, ficou em estado de choque. A família ainda não entende com o maior prazer do filho, viajar, acabou virando o seu algoz.
A mãe de Esdras faleceu há dois anos. Além do pai, moram em Brasília dois irmãos — Tânia, a mais velha, e Júnior, o caçula — e quatro sobrinhos. Solteiro e sem filhos, o paraibano dizia ser um brasiliense de coração. Chegou a receber propostas profissionais para se mudar da capital, mas nunca quis. Formado em administração e direito, gostava de estudar línguas e outros temas relacionados a sua profissão. Sempre contava aos amigos sobre um curso novo que estava fazendo. Era um incansável.
Parentes e amigos ainda estão chocados com o acidente. Lembram a todo momento o espírito brincalhão de Esdras. “Ele costumava dizer que era melhor perder o amigo mas não a piada”, afirma Iara Lima, prima de Esdras. Não serve de consolo, mas os amigos dizem que, ao menos, Esdras morreu fazendo
algo de que gostava muito: voar

Eu, heim!

Olha, ultimamente a minha vida anda perfeita do lado profissional. Reconhecimento no mercado, clientes pululando em cima de mim, resultados incríveis…mas como diria o ditado: sorte no jogo, azar no amor. Voltei à fase em que só aparecem maluquinhos de plantão na minha porta. Menino, é um pára-raio de doido sem tamanho.
Pelo menos me garante as risadas diárias, sabia?

Hum....sei não


Ano passado passei uma longa temporada em uma cidade do interior fazendo a comunicação de um grande evento. Fato é que conheci uma turma muito bacana com a qual realizei ouros trabalhos grandes. Uma tuia de cafuçu. Um deles, muito gentil e educado. E eu, como se sabe, adoro um cafuçu.
Semana passada ele me ligou dizendo que queria marcar uma cervejinha. Certo. Ontem passei mensagem cobrando. Segue diálogo via Text Message:
Eu – E nossa cervejinha? Vai virar lenda é? Saudade.
Ele – Saudade tb, verdade, estou devendo a nós um chopp, essa semana foi corrida demais. Te ligo na próxima marcando. Beijos.
Eu – Só acredito vendo, visse? Por ora ainda acreditando. Quero ver se você é homem de palavra. Beijo grande
Ele – Exercendo seu lado psicológico de jornalista assim não vale
Eu – Ué? Se num guenta pra quê veio? Tem amigo safado quem pode, né? Estou dizendo que ainda acredito em você.
Ele – KKK. Cheiro, doidinha, te adoro
Eu – Eu também, lindo. A saudade é de verdade. Dorme com Papai do Céu.
Tá, só quero ver se vai rolar esse chopps. Meu dedinho anda tão podre ultimamente pra escolher bofes que nem te conto. Áfi!

quarta-feira, março 02, 2011

É coisa demais ao mesmo tempo!

Reassumi meu antigo posto como gestora de comunicação e imprensa do Detran-Pe, onde trabalhei por oito anos. Foi uma recepção linda.

E beijei na boca do meu mais novo amigo. E ele mesmo é quem diz que só quer ser meu amigo. Tipo faz um mês que me embroma, dorme aqui em casa, não quer se desgrudar de mim, mas diz que não quer me perder, por isso não quer se envolver emocionalmente.

Tá, mas que eu adoro a maneira como ele toma conta de mim, segura a minha mão, me alisa o cabelo, me beija...adoro. Me faz perder o chão. Eu, acostumada a tomar conta de todo mundo fico assim, feliz. De graça. Escrevi até. Nunca mandei, evidente. Mas eu ter vontade de escrever cartas é algo que não me acontece há muuuuuuuuitos anos. Então, sim, está valendo a pena.

Pois é. Uma boboca. Aqui fingindo que vou te mandar isso. Jurando que não vou te contar das cócegas que você me promove no coração. Morrendo só em pensar como o meu corpo inteiro reage quando você me toca e querendo muito saber como seria me deliciar com todos os seus pedacinhos, te dar aquela canseira e fazer amor de manhã, quando te acordaria com a maestria da minha boca abaixo do seu umbigo. 

Pois é. Diria tudo isso e mais um pouquinho. Mas não dá, né? Precauções médicas que me impedem de dizer o quanto ando feliz esses dias. Tudo fluindo, o universo conspirando a favor....uma belezura. Pra melhorar, só falta mesmo  esse meu medo bobo passar. O seu medo mais bobo ainda ir embora e nós dois nos darmos uma oportunidade bacana de nos conhecermos melhor em todos os sentidos. Eu gostei muito do que vi (e vivi) até aqui. E você? O que me diz?