Algumas explicações básicas...
Blog?
Tem. Mas acabou.
Comunicamos oficialmente o passamento/ assassínio deste espaço que já foi frevocrático um dia.
Explica-se:
Escrever sob pseudônimos significava dispor de um espaço onde pudéssemos expor, discutir ou escrever o que bem nos desse na veneta.
Não somos uma tripla personalidade do George Bush. Nem do Lula. Muito menos da Rita Cadillac. Entretanto, passamos a censurar, cada vez mais, o que se escrevia, o que nos leva a deduzir que este cafofo perde o sentido.
O simples fato de não deixarmos arquivos disponíveis aqui do lado talvez deixasse claro que ‘o que passou, passou’. Conhecemos pessoas interessantes, travamos amizades amistosas com umas, recuperamos antigos contatos com outras e, no saldo final, com certeza foi tudo mais positivo do que negativo.
Então, é isso. Muito provavelmente criaremos um outro espaço. Muito provavelmente com outros nomes. O e-mail, entretanto, fica disponível para quem quiser entrar em contato.
A quem teve paciência de ler, o nosso muito obrigado. Às pessoas maravilhosas que encontramos, o nosso muito obrigada também (e aqui ficam registrados Emílio, Marcelo Belchior, Holandesa, Patrícia Patrekka, Mr ABC, Cassius Senhor dos Ventos, André de BH e outros tantos que porventura faltaram aqui devido aos neurônios a menos causados pela idade)

Quanto aos nossos amigos, já sabem onde nos encontrar: República dos Cães sem Dono, no mesmo prédio e mesmo andar de sempre.
É isto. Se for pra deixar algum conselho, fiquem com Deus e escutem boa música. Leiam bons livros e acreditem que sorrir ainda é o melhor remédio. Eu, antes e a despeito de qualquer coisa, acredito na vida. E que ela pode ser melhor, mais justa e mais humana pra todo mundo.

Ah, última recomendação :
http://eusouterrivel.blig.ig.com.br

Outras explicações
Menos básicas e mais internas
Aos amigos que estranharam meu comportamento na última semana, passados os fatos, comunico que, sim, estive bem doente na última semana e, sim, é verdade que fui socorrida duas vezes na emergência. Tudo sob controle, fazendo tratamento e ainda acreditando num mundo melhor. Fora as marcas roxas pavorosas das sete vezes em que fui furada, duas veias estouradas e a minha cara de barraca convalescente, tudo como dantes na terra de Abrantes. Estive de folga a pulso do trabalho na sexta, tô de folga da cerveja por causa do medicamento e da percussão por motivos de descanso, mas ‘com cerveja’ voltarei à carga cheia de amor, alegria e humor irônico pra dar, emprestar e ceder.
Antes que me taquem pedras, não me culpem por não ter dito coisa alguma. Sou assim mesmo, não gosto de incomodar e nem de dar satisfações enquanto não sei o que se passa. Tô viva e bem. E ano que vem tem mais carnaval, com a graça de Deus.

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

(Oswaldo Montenegro)

O Silêncio
(Arnaldo Antunes)

antes de existir computador existia tevê
antes de existir tevê existia luz elétrica
antes de existir luz elétrica existia bicicleta
antes de existir bicicleta existia enciclopédia
antes de existir enciclopédia existia alfabeto
antes de existir alfabeto existia a voz
antes de existir a voz existia o silêncio
o silêncio
foi a primeira coisa que existiu
um silêncio que ninguém ouviu
astro pelo céu em movimentoe o som do gelo derretendo
o barulho do cabelo em crescimento
e a música do vento
e a matéria em decomposição
a barriga digerindo o pão
explosão de semente sob o chão
diamante nascendo do carvão
homem pedra planta bicho flor
luz elétrica tevê computador
batedeira, liquidificador
vamos ouvir esse silêncio meu amor
amplificado no amplificador
do estetoscópio do doutor
no lado esquerdo do peito, esse tambor

Ou é isso ou eu estouro pelas costas...

Alguém aí sabe?
Fazer tabela em Excel? Preciso transcerever dados pra três tabelas pra finalizar um projeto aqui...

Segura o pipi e tira o sangue!
Eu resolvi fazer meus exames prescritos pelo médico hj pela manhã. Exames de sangue e de urina. Não tive tempo, entretanto, de passar ontem à tarde no laboratório (pra pegar o tubinho pro xixi), que só funcionava até 18:30h.
As 12h de jejum pra fazer exame de sangue eu nem me incomodo. Complicado mesmo é que eu decidi, então, pegar o tubinho pra coleta da urina ao chegar no laboratório hj pela manhã. Para fazer o exame, tem que ser o primeiro xixi do dia. Não pode ser o segundo nem o terceiro.
Tá. Fácil, né?
Seria. Se eu não bebesse taaaaaaaaaanta água.
Cheguei ao laboratório quase às oito (minha útlima refeição tinha sido às 19:30h). Estava tão apertada que estava praticamente dançando uma rumba misturada com chácháchá e merengue.

Cômico. Ou quase trágico.

O sangue? Fazer o q? Detesto agulha, mas são ossos do orifício...

Constatações estranhas...
Dia desses, fazendo farra até madrugada durante a semana, só então me dei conta de que as casas funerárias não fecham durante a madrugada.
Credo...

Ó vida, ó azar...
Não tenho nada ainda não-lido em casa pra ler...

Pronto! Acabou-se o que era doce!

Publicado no Jornal do Commercio

GASTRONOMIA
Puro charme no Centro
Publicado em 02.07.2004
O Bar Central funciona em horário estendido, de manhã à noite, e é um oásis de bom gosto na Boa Vista

FLÁVIA DE GUSMÃO
A turma de notívagos que vagava, em meados dos anos 90, em busca de um bar ‘diferente’ (leia-se, sem compromisso com os mauricinhos) parava inevitavelmente no Assembléia do Chopp. Num lugar inusitado por ser pouco freqüentado à noite, o point ficava numa ruazinha que liga as ruas da Saudade e União, no bairro da Boa Vista, próxima à Assembléia Legislativa. O Assembléia do Chopp era um anacronismo divertido naquelas imediações, com o seu cardápio de bom gosto, suas bebidas selecionadas e um trilha musical incomparável.

Agora, uma década depois, o mesmo endereço volta a ser ocupado por um bar/restaurante/lanchonete que tem à frente um dos donos do Assembléia do Chopp, André Rosenberg. O outro sócio de então, Marcílio de Pádua, toca, por sua vez, o recém-inaugurado bar Encanta Moça, no segundo jardim de Boa Viagem. A casa foi rebatizada de Bar Central e vem com uma proposta ligeiramente modificada: por enquanto não abre aos sábados e domingos, serve desde o café da manhã, a partir das 7 horas, ao jantar, até as 23 horas, e o cardápio foi ampliado para atender a horário tão extenso.

Muitas similaridades permanecem impregnadas no novo formato. Estão lá o aproveitamento inteligente do pequeno espaço (que não tem ar-condicionado e consegue fazer disso uma vantagem), bebidas fundamentais para quem aprecia qualidade, uma radiola de ficha só com música boa e doses homéricas de charme. A cozinha, se não é brilhante, não compromete e tem se consolidado como um endereço razoável para o almoço, com preço mais do que bacana. Um filé ao poivre, por exemplo, bem-feitinho, com arroz e batata sai por R$ 10,90. O cardápio, aliás, transita por esse trivial básico que pareceria deslocado em outro contexto: estrogonofe de frango, arrumadinho, peixe à belle meunière, espaguete à bolonhesa e até um yakissoba convivem harmonicamente numa mesma seleção. Acrescente-se a esses pratos e seus congêneres itens como sopa, sanduíches, saladas e waffles e ter-se-á uma idéia da babel.

O Bar Central, no entanto, abre uma frente promissora em seu menu. Aqui e ali, lança alguns prato étnicos, como uma seleção lacto-vegetariana de origem indiana, trazendo num mesmo prato kaftas de couve-flor com molho de iogurte e tomate, arroz e lentilhas cozidos com especiarias, por apenas R$ 11. Muito bom. O hoummus (a pasta de grão-de-bico com tahine) sempre foi um forte da casa e o falafel (sanduíche feito com pão sírio e bolinhos de grão-de-bico, a R$ 5,60) é um ilustre representante da culinária do Oriente Médio. André Rosenberg, com a experiêcia de quem morou quatro meses na Índia, e visitou países como a Tailândia, a Rússia e Israel, dá consultoria no preparo dessas iguarias e vai bem quando vai por aí, só falta expandir. Falta expandir também as opções de petiscos para reforçar a vocação de bar, perfeito para a happy hour, que a casa demonstra. Ainda são fracas.

Bar Central – Rua Mamede Simões, 144, lojas 6, 7 e 8, Boa Vista, fone: 3222.7622

Enfm, é isso. Conheçam se possível.

Ele nem merece...
Mas eu morro de saudade do PPS!
Vicente aniversaria este mês. STA e eu resolvemos presenteá-lo com alguma coisinha e acabou que eu liguei pro furigundo ontem pra saber se ele já tinha alguma das opções 1) A Roda; 2) Eddie ou 3) Mombojó (claro que Mombojó, queridinho pela crítica, ele já tinha)
Conversamos horroooooooores.
Ai como eu tenho saudade daquele fura-olho...

Em tempo: Vicente iria comparecer, ontem à noite, ao show do Los Sebosos Postizos, banda de arriação da Nação Zumbi, que se apresentaria no teatro Rival no RJ. Será que ele sobreviveu?

ÊÊÊÊÊ!!!!!!!!

Tô em casa. Nem acredito. A viagem à Curitiba não foi muito boa, aconteceram umas coisas estranhas no trabalho, coisas que nunca aconteceram antes. Fizemos tudo direitinho, o negócio estava bem encaminhado mas quando cheguei lá deu tudo pra trás. Acredito que seja reversível, mas não posso negar que fiquei ainda mais abatida. Apesar dos pesares, tô feliz por estar em casa. E pra completar recebi um telefonema que me deixou nas nuvens.

O Central é o que há
Parte III
Eu, Major Alfonse, Playboy e Superpoderosa nos encontramos no Central. Rimos muito, bebemos direitinho e matamos as saudades. Segue resumo

Nós, o Frank Sinatra e a Maria Bethânia
A saga da radiola de ficha
Numa mesa ao lado o trio insistiu em colocar quase toda a seleção do disco ‘As canções que você fez pra mim’, releitura das músicas do Rei Roberto feitas pela Maria Bethânia
Nada contra o Rei. Muito menos contra a Maria Bethânia.
Mas numa radiola de ficha que tem Jorge Bem cantando o namorado da viúva e Mutantes com Panis e Circensis era exigir demais da minha paciência.
Major Alfonse polemizou geral : atacou de ‘I’ve got you Under My Skin’ com o não menos rei, Frank Sinatra.
Ué? Apelou, perdeu! Ao final da noite, havíamos gasto umas boas 10 fichinhas. Bem gastas, diga-se de passagem.

'Menino treloso quer comer biscoito'....E soltar buscapé
Ahn? Buscapé? Como assim, Bial?
O irmão de Major Alfonse mora em Sairé, cidade conhecida pela fabricação artesanal de Buscapés.
E não é que o danadinho estava com cinco bichanos desses no veículo?
Buscapés, luvas de proteção e máquina fotográfica.
Adivinha?

Buscapés em pleno Recife AntigoPois é. E lá fomos nós, às 22;40h, à cata de um local onde não fôssemos pegos pela Polícia.
Paramos na Rua do Apolo, um pouco após o Docas. Havia um grupo de sete pessoas gravando um vídeo (romance, de acordo com eles) e começamos a soltar os bichanos

É que Buscapé é feito balão de São João : criminoso, perigoso...e leeeeendo de morrer.
Major Alfonse soltou dois. Playboy soltou outros dois. E fotografaram-se mutuamente soltando os buscapés com uma máquina fotográfica Leika

É. Definitivamente. Nem eu ou eles são normais

Eu? Limitei-me a acender os buscapés com a brasa do cigarro (Buscapé só se acende – diz o Major – com brasa de cigarro)

Por quê pessoas precisam de R$ 120,00 extras esse mês?
Por causa do Palco pernambuco!
A brincadeira acontecerá rodos os domingos de Julho e custa R$ 30,00 a inteira (eu não sou mais estudante, né, cara-pálida?!)
Local: Ancoradouro (Cais de Santa Rita, em frente à antiga rodoviária)
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)
Informações: 3424.5773

Dia 04/07, às 17:00
Palco Pernambuco
Lula Queiroga comanda o primeiro domingo da segunda edição do projeto. No palco estarão reunidos os músicos Lenine, Marcelo Camelo (vocalista do Los Hermanos), Lirinha (vocalista de Cordel do Fogo Encantado) e o DJ Zezão Nóbrega (Digital Groove). A banda Suvaca di Prata faz a abertura da festa.

Dia 11 de julho, às 17:00
Palco Pernambuco
Na segunda noite do projeto, Lula Queiroga recebe a banda Pedro Luis e a Parede, o cantor Paulinho Moska, o violonista gaúcho Yamandú Costa e o Dj Baiano.

Dia 18 de julho, às 17:00
Palco Pernambuco
O cantor Otto será o afitrião do penúltimo domingo do evento. Os convidados da noite são os cantores Gabriel O Pensador, Xis, B Negão e o Dj Nuts.

Dia 25 de julho, às 17:00
Palco Pernambuco
Na última noite do evento, o cantor Otto recebe como seus convidados Nando Reis (cantor, compositor e ex-baixista dos Titãs), Lobão (cantor, compositor) e Dj Ramilson Maia.