Relatório em duas vias, assinado e com firma reconhecida
Sexta-feira
Jorge Vercilo foi perfeito. Ruim foi a dor de cotovelo, milhares de casais apaixonados se agarrando (é obvio) e eu e minha amiga "tamanho G" morrendo do coração. Quando o show acabou fomos encontrar com uns amigos meus num programa como diria a Rainha, “Roubada de Ouro”. Pelo menos pra minha amiGa, pra mim estava ótimo: encontrar meu povo em nosso habitat natural. Ela tratou logo de arrumar o q fazer. Paramos num sinal na Agamenon Magalhães e aparece um gatinho ao nosso lado, o sinal abriu, baixamos os vidros e ele tb. Liguei o alerta do carro e ele veio atrás de nós. Quando paramos o carro ele perguntou para onde íamos e talz. Eu fui pro meu programa roubada de ouro maravilhoso e a rapa trocou de carro e tchau (essa vai pro nosso livro). Moral da história: até um programa roubada de ouro pode dar certo no final, as duas voltaram felizes para casa às 4h30 da manhã.
Sábado
Acordamos tarde e fomos às compras. À noite pegamos a estrada rumo à Vitória de Santo Antão (uns 40 Km de Recife) Nosso objetivo era o Vitória Fest (carnaval fora de época de lá, esse sim, Maracatu Nação Roubada de Ouro) por pouco esquecíamos de levar Bolo do Rolo para nossos amigos baianos. Estávamos as perfeitas patricinhas: de salto alto e bolsa no carnaval do maloqueiros, nunca imaginei a quantidade de malas que íamos encontrar. Mesmo assim nos divertimos horrores e cumprimos muito bem com a missão que nos foi dada: servir de guarda-costas (aliás, guarda-tudo) de um certo músico que ia se apresentar lá. Eu e minha amiGa intimidamos umas rapas e deixamos o terreno limpo. Netinho estava muito gay com o novo penteado e como sempre de mal humor. Mesmo assim ele sempre arrasa comigo, peeeense como foi bom. Segredinho: como não deu pra acompanhar todo o bloco por causa da muvuca, dormimos no carro esperando o bloco voltar. É a idade chegando, fim de carreira...
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