"Nunca morrer assim! Nunca morrer num diaAssim! De um sol assim!
(...)
E um dia assim! De um sol assim!
E assim a esferaToda azul, no esplendor do fim da primavera!
Asas, tontas de luz, cortando o firmamento!
Ninhos cantando! Em flor a terra toda!
O vento Despencando os rosais, sacudindo o arvoredo...
E, aqui dentro, o silêncio... E este espanto! E este medo!
Nós dois... e, entre nós dois, implacável e forte,
A arredar-me de ti, cada vez mais a morte...
(...)
A boca que foi tua!
E eu morrendo! E eu morrendo,
Vendo-te, e vendo o sol, e vendo o céu, e vendo
Tão bela palpitar nos teus olhos, querida,
A delícia da vida! A delícia da vida!"
In Extremis - Olavo Bilac.
0 Comentários:
Postar um comentário
<< Página inicial