Ele deve ser apressado ao se deitar. Deve não saber ao certo o que fazer com as mãos. Deve beijar suave e longamente enquanto explora recônditos escondidos na boca alheia. Deve sorver por inteiro a fêmea com seu par de ávidos olhos.
(A barba - rala e mal feita - a provocar-lhe suspiros enquanto passeia o rosto entre suas coxas).
Leve mexer no ritmo certo. A princípio daquela forma apressada - indício de sua inexperiência (ou pouca experiência). Depois, em ritmos mais cadenciados e lentos.
Levantará seu corpo sobre o dela enquanto a possui, apenas para fitá-la em seus olhos, na esperança de que ela se assuste mediante estocadas cada vez mais profundas.
E ela, exasperada, fechará seus olhos daquela forma estreita e apertada, apenas para certificar o parceiro da intensidade de seu prazer.

Tá eu sei. Já tinha publicado aqui e fiz algumas alterações. Naquela ocasião, o texto foi escrito pro palhacinho que me deixou com água na boca esse final de semana. Curiosa, menina que trela quando quer ou quando a situação permite. Aliás, se tivesse que alterar o texto quanto a seu adjetivos e substantivos, mudaria o "deve não saber ao certo o que fazer com as mãos" ...porque, depois dos abraços apertados nesse domingo, mudei completamente de opinião quanto a isso.

Será que um dia eu confirmo (ou não?) minhas suspeitas quanto à performance dele????

Sei não. Mas pensar nisso é reconfortante, verdade seja dita. O sonho é livre, libertário. É meu território. E, no meu território, eu posso fazer o que eu bem entender. No dia que me roubarem até esta possibilidade, nada mais me restará...