O Resumo da Festa
Na festa, não comi ninguém..mas no sábado...
Pois é. O tenente cafuçu morre de medo de mim mesmo. É um fato. Enfim, a parte engraçada é que havia um colega de trabalho "ex-beijo de boca e atual amigo" que estava um tanto quanto solícito demais. De maldadinha, espezinhei dizendo que, em determinada época, quando havia rolado algo entre nós, ele não soube como lidar com a situação e passou um tempo sumido. Ele sequer me respondeu. Mas eu mesma não morro de câncer não. Quando não gosto vou lá e digo "Não gostei". Ainda que eu tenha que esperar anos e anos pra dizer. prefiro assim.
A ruindade máxima ficou por conta de eu ter dito a ele qua havia escrito um texto (maravilhoso por sinal) sobre a estória só pra ele saber que havia um texto. Mas, evidente, que eu não o deixarei ler.
O sábado, entretanto, foi divertido....e eu fui literalmente, usada!
Fui sacar dinheiro de patins sob um pleno sol de verão esturricante e quase boto todos os bofes pra fora. Passei no Mercado Brasilis à tarde com o Senhor do Teu Anel, comprei os quitutes necessários à ceia dos Cães sem Dono e fui pra casa, onde havia marcado com um outro amigo e ex-beijo-de-boca. Passamos a noite fofocando e colocando a conversa em dia. Bom na hora dele ir embora é que foram o "elas"...
Fui seqüestrada, jogada em cima da cama, usada, acuada num canto de parede, dominada como eu jamais havia sido.
Pois é. E eu que tento tanto manter o controle da situação, perdi-o completamente. Estava no limite do pânico. O pior, é que foi bom. Não sei o que mais me assustou: se a forma como a coisa foi completamente conduzida por ele, a forma como eu fui completamente dominada ou a relutância em reconhecer que eu gostei. Jamais havia me sentido tão nua e desprotegida diante de um homem. Confesso também que acho que só me deixei ser conduzida desse modo (que não me permitia qualquer reação afora o estupefamento comigo mesma) porque se trata de alguém em quem eu confio mooooito.
Mas passei o dia de ontem completamente baratinada. Sem rumo, chão ou sentido. Tentando entender o que havia acontecido.
No final das contas, acho que não resisti porque não aguentava mais mitificar a figura. É um amigo muito querido e "ficante" há uns bons sete anos. E nós nunca havíamos ido pra cama (pelo menos não juntos....). Acho que fui lá mais pra desmistificar esse troço do que pelo desejo em si. mas que é uma figura muuuuito sexual, isso lá é verdade. Sabe daqueles homens que te encostam na parede sem te dar qualquer oportunidade pra sumir?
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