Êta que essa Barbie rende...
Logo abaixo comentei a estória que estou pensando em criar uma Barbie para mantê-la em cativeiro e Tuninha (fiel defensora das bonecas) explica que ela se diverte com a possibilidade de trocá-las, vesti-las, calçá-las, pipipi-popopó, etc e tal.
Ok, eu entendo. Mas eu, via de regra, nunca curti muito bonecas não. Eu gostava de correr, saltar, trepar em pé de jambo, catar bolinhas de gudes alheias, brincar de pega ladrão, barra-bandeira, cemitério...nunca consegui entrar muito na viagem da Barbie não.
Escrevi um texto sobre isso dizendo que a Barbie finalmente havia se redimido perante mim quando eu tirei um dez em matemática na 6ª série do Colégio Militar (blargh! Por isso virei jornalista!) e meu pai, pela primeira vez, saiu de casa para me comprar um presente.
Enfim, eu também tenho uma boa lembrança da Barbie. Mas num gostava de boneca mesmo não. A Barbie, mais uma vez, foi troféu. No meu caso, pelo dez em matemática.
O que, de fato, me incomoda, é essa coisa do "tudo o que vc quer ser". Acho que as indústrias de brinquedos poderiam se comprometer mais em lançamentos construtivos. E me dêem o desconto porque todo jornalista que se preze tem a péssima mania de achar que pode e deve melhorar o mundo. Eu fiz movimento estudantil, minha vó era líder comunitária, minha mãe professora....num dá pra encarar a Barbie assim, impune não. Sorry aos amantes da Barbie. mas é porque não vai dar mesmo...
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