Sabadão e o dia em que eu virei mulherzinha-lesbian-chik
Eu e STA temos uma amiga em comum que está de coração partido porque a namorada dela acaba de se mudar de Recife. Após muita insistência, deixo-me ser convencida de ir à boite gay pra fingir ser mulherzinha dela no melhor estilo “Olhos nos olhos, quero ver o que vc faz ao sentir que sem você eu passo bem demais”.
Well, coloquei um body preto costas nuas, uma microsaia luminosa preta da Cantão e um par de coturnos pretos acompanhada de uma boldinha toilette preta. Pintei os olhos, a boca e saí com STA pra Seven, antro de perdição que já foi a boite mais careta da cidade em outras fases quando respondia pelo nome de Over Point.
Dancei bastante. Isabela Morais, cantora, fazia um show pra lá de animado e segundo reza a lenda eu fiz sucesso entre as moçoilas da casa. Não, ninguém tentou me cantar e eu voltei pra casa às 2:30 da matina pra retomar meu livro “O inimigo de Deus”, de Bernard Cornwell, segunda parte da trilogia do Rei Arthur ( os 40 paus piores empregados da minha vida, pois li 513 páginas de livro em 24h mesmo tendo saído, andado de patins, firulado no shopping....amei o livro)
Bom, a conclusão da noite é que também não tenho vocação pra mulherzinha de mulherzinha. Não gosto dos ambientes de boites gays, que deixei de frequentar há looongos e variados anos. Prefiro o meu bom e velho livro com Billie Holiday de trilha sonora. Acho que tô ficando velha...
A título de esclarecimento (esse vai especificamente pra Marcelo Belchior): eu não sou lésbica. A proposta era me divertir e fingir que estava acompanhando a minha amiga apenas pra fazer ciúmes a outra mulher. Como eu mesma diria: “Tem amigo safado quem pode”
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