A quinta-feira e o Mico King-Kong
Em breve almoço lá por casa pairaram cinco convidados. Quatro moças e um marido de uma delas ( e pra Marcelo belchior, que acha que não sei cozinhar, o menu foi massa com molho papardelle e filés ao molho de queijos). Lá pelas 15h só restávamos quatro mulheres na sala, STA lendo um gibi e meu irmão no banho. Sai do apto do lado o vizinho (eu já disse que o meu vizinho faz um “tipão”?). Avalie o moço: ele é alto, cabelos longos e lisos até quase a cintura e um belo sorriso. Entra no meu apartamento (ele sempre conhece alguém que me conhece, e isso é divertidíssimo!) e dá dois beijinhos em Penélope (é amigo do marido dela) bate um pouco de papo (estava com nadadeiras e pés de pato presos às costas num grande mochilão rumo à Serrambeach), despede-se e sai. A porta estava aberta e ele estava no meu ângulo de vista. Mas não do das meninas. Ao pensar que ele havia entrado no elevador, Tetéia dispara um:
Tetéia: Rainha, menina, Fulano é leeeeeeeeeeeendo!
Eu, de pronto, já mudo de assunto e disparo um “mas sobre aquele layout do jornal e tal” (ela diagrama o jornal da minha empresa pra mim. Segue o resto do diálogo
Tetéia: Ele tá aí ainda é?
Eu: Mas sobre o jornal...
Tetéia: Lascou! Eu já disse mesmo. FULANO, Ô FULANO! TU ÉS LINDO, GATO! PARABÉNS!
O vizinho, que até então estava educadamente fingindo não ter ouvido, começa a rir e diz um tímido “obrigado”. O elevador chega e ele parte. Nós, no apto, estouram-nos de tanto rir.
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