A pedidos: o ginecologista e o dia em que eu o comi
Lisa, leitora deste blog totalmente nonsense, escreve e-mail para o emaiscaro@hotmail.com. Revela-se leitora recente e me pede que poste a estória do ginecologista.
Ok, aí vai ela:
O ginecologista e a farra pós-carnaval
Bom, quem já leu esqueça, quem não leu, aprenda: onde se ganha o pão, come-se a carne (mas só de vez em quando e de forma muito segura. Além da camisinha, o próximo pré-requisito é um cara que seja discreto!)
Freqüento o mesmo ginecologista desde que eu tinha 16 aninhos. A primeira vez em que eu o vi no consultório eu a-d-o-r-e-i. Do jeitinho que eu gosto: cafuçu, homem que preenche a calça jeans em todos os sentidos, grande, mãos pesadas...mas um detalhe: bambolê de otário na mão esquerda...deixa pra lá. Até porque eu odeio a clase médica enquanto homens para comer...é sempre problema, nunca solução. Até pra dar apenas uma trepadinha com o cara cê sempre tem que se virar em mil para se encaixar nos plantões dele e não o contrário! Imagina quando é namoro!
O fato é que, quando eu fiz 21 aninhos, meu aniversário caiu numa semana pré-carnavalesca e o médico estava recém-separado da esposa. Este seria o primeiro carnaval que ele iria passar em Olinda numa proposta completamente "Vamos enfiar o pé na jaca". Aí o danadinho resolveu ficar na minha casa de carnaval, que só tinha uma penca de bundalelês de plantão: gente de movimento estudantil, agrônomos, jornalistas, enfim, uma fauna.
Dormimos juntos no mesmo colchão durante os quatro dias de carnaval.E não rolava nada porque eu era frouxa! Ficava numas de "Mas como eu vou beijar a sua boca e abrir as pernas pra vc no consultório depois?!?!?"
Óbvio que o cara ficava tri-puto dos pés.
O fato é que ele galinhou o carnaval inteiro e eu lá, de olho e naquele medo féladaputa, que eu sou frouxa, porém assumida.
Bom, passada uma semana de carnaval, era aniversário de uma amiga em comum e decidimos nos beijar em plena festa. Algusn encontros aqui e acolá e resolvemos marcar uma saída. Em plena segunda-feira!
O doutor em questão (que não é o médico esquizofrênico do meu "ex", deixemos claro!) passa para me apanhar em casa de amiga e me leva pro bar. Lá estava eu, morta de medo e tesão, enquanto perguntava: "O que diachos eu estou fazendo aqui?"
Ele, cínico, respondia: "Tomando uma dose de whisky com o seu ginecologista. Caso vc prefira, eu deixo vc em casa"
Canalha. Óbvio que ele deixou a decisão nas minhas mãos e a vontade foi maior do que omedo. Ele sabia se fazer desejar.
Enfim, entramos no motel às 22 h, de onde só saí às 8h do dia seguinte. Foi o melhor sexo da minha vida - em termos comparativos, top-top, com o Delivery Guy, o féladaputa pra quem eu NUNCA mais vou dar porque ele me deu não apenas um, mas TRÊS bolos.
Antes que alguém pergunte.
1 - Não. Eu só comi ele desta vez. Não rolou mais sexo entre nós (o que é uma pena...eu repetiria a dose a título de brincadeira)
2 - Sim, eu beijei ele na boca de novo. mas foi café-cum-leite porque ele já estava alegrinho demais...
3 - Sim, passamos outro carnaval juntos. Este ano, mais precisamente. Eu estava meio mal do estômago, dizia que ia passar o dia sem beber e ele dizia "Mas, por recomendação médica, eu estou ORDENANDO que você beba o mais possível".
4 - Sim, ele continua cafuçu lindo e maravilhoso. Neste carbaval estava de sunga mínima e continua com o corpo esculturalmente admirável...aiai
5 - Como as pessoas lidam como fato de que ginecologista e paciente pulam carnaval juntos? É simples. A nossa respota é assim: "Oi, esse é fulano. O homem para quem eu abro as pernas profissionalmente". Como é carnaval...ninguém entende bulhufas mesmo...afinal de contas, tô me lixando já que eu pago pelo meu próprio modess. Se já me acham doidivanas, não vai ser pelo que eu digo, mas pelo que faço...então...aperto a minha tecla do "foda-se" e mando tudo aquilo que não deve me incomodar pra PQP que nessa vida a gente nasceu pra beijar na boca e ser feliz, né verdade?
A propósito, não sei sobre outros ginecologistas. Mas devem ser bons de cama tb. O meu, pelo menos, conhece a anatomia feminina que é uma coisa!
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