Será que a louca sou eu?
Às vezes eu leio os jornais e tenho me deparado com umas coisas que me deixam meio espantada. Mas das duas uma: ou eu sou burrinha demais ou a função do jornalismo acaba mesmo subvertida. Entenda. Não sou fã de Nouvelle Vague. Mas o texto não deixa muito claro se é para assistir ao show de Nouvelle Vague ou não, se a banda é boa ou não. A mim me soa mais como crítica antecipada, carregada de ironias e mágoas. Vôte!
Que tal o bom e velho: O quê, quem, quando, onde? Os porquês da vida às vezes são acentuados demais. Abaixo o texto do Jornal do Commercio de hoje que me fez (de novo) refletir sobre isso. Não, não é a primeira vez. Parece que tá virando modinha. Às vezes, notícia deveria ser notícia. E ponto!
Bossa nova em francês Publicado em 30.04.2010
Banda Nouvelle Vague toca amanhã, às 23h, no Mercado Eufrásio Barbosa
Schneider Carpeggianicarpeggiani@gmail.com
Ainda bem que não deu tempo ainda! Não deu tempo de a gente olhar para trás e ver como os últimos 10 anos foram ridículos, despropositais, sem estilo... Enfim, toda aquela ressaca emocional que tanto marca a passagem entre as décadas. Pense bem: em breve você vai olhar para trás e descobrir que se preocupou/se maravilhou com palavras começadas com “i” (iPod, iPhone...) e também com downloads, Strokes e (pior) até com versões de clássicos em vestimenta banquinho e violão. Mas como a hora do sal de frutas não chegou, dá para assistir à segunda passagem pelo Recife do projeto francês Nouvelle Vague, amanhã, no Mercado Eufrásio Barbosa.
Foi em 2004 que a gente ouviu falar primeiro do NV, graças ao choque que a versão caipirinha e solar do desmantelo passional que é Love will tear us apart, do Joy Division, causou. O álbum homônimo do grupo seguia por essa mesma fórmula: pedradas como Guns of Brixton (The Clash) e Friday night, saturday morning (The Specials) reapareceram calminhas, calminhas, sem fazerem mal a uma mosca. O disco dividiu o mundo entre amor e ódio, virou cult e criou um sem-fim de imitadores. Fez tanto sucesso que, o que era para ser apenas um projeto, resultou em mais duas continuações. Os produtores até tentaram inovar. A bossa nova de antes ganhou mais percussão aqui e ali e até um acento country, na hora de refazer pérolas como Don’t go (Yazoo), mas o jeitão de som de barzinho permaneceu no ethos da coisa.
O Nouvelle Vague chega ao Recife amanhã embalado pela calorosa recepção que recebeu quando participou do Festival Coquetel Molotov, há três anos, em que o público cantou Killing moon (do Echo and the Bunnymen) com a felicidade de quem estava de frente para os verdadeiros autores da canção. Aceite ou não, tem horas na vida que um “paraguaio” cai bem.
» Nouvelle Vague, com participação do Original DJ Copy e Banda Ciné: amanhã, às 23h, no Mercado Eufrásio Barbosa. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia), à venda nas lojas Vulgo
Schneider Carpeggianicarpeggiani@gmail.com
Ainda bem que não deu tempo ainda! Não deu tempo de a gente olhar para trás e ver como os últimos 10 anos foram ridículos, despropositais, sem estilo... Enfim, toda aquela ressaca emocional que tanto marca a passagem entre as décadas. Pense bem: em breve você vai olhar para trás e descobrir que se preocupou/se maravilhou com palavras começadas com “i” (iPod, iPhone...) e também com downloads, Strokes e (pior) até com versões de clássicos em vestimenta banquinho e violão. Mas como a hora do sal de frutas não chegou, dá para assistir à segunda passagem pelo Recife do projeto francês Nouvelle Vague, amanhã, no Mercado Eufrásio Barbosa.
Foi em 2004 que a gente ouviu falar primeiro do NV, graças ao choque que a versão caipirinha e solar do desmantelo passional que é Love will tear us apart, do Joy Division, causou. O álbum homônimo do grupo seguia por essa mesma fórmula: pedradas como Guns of Brixton (The Clash) e Friday night, saturday morning (The Specials) reapareceram calminhas, calminhas, sem fazerem mal a uma mosca. O disco dividiu o mundo entre amor e ódio, virou cult e criou um sem-fim de imitadores. Fez tanto sucesso que, o que era para ser apenas um projeto, resultou em mais duas continuações. Os produtores até tentaram inovar. A bossa nova de antes ganhou mais percussão aqui e ali e até um acento country, na hora de refazer pérolas como Don’t go (Yazoo), mas o jeitão de som de barzinho permaneceu no ethos da coisa.
O Nouvelle Vague chega ao Recife amanhã embalado pela calorosa recepção que recebeu quando participou do Festival Coquetel Molotov, há três anos, em que o público cantou Killing moon (do Echo and the Bunnymen) com a felicidade de quem estava de frente para os verdadeiros autores da canção. Aceite ou não, tem horas na vida que um “paraguaio” cai bem.
» Nouvelle Vague, com participação do Original DJ Copy e Banda Ciné: amanhã, às 23h, no Mercado Eufrásio Barbosa. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia), à venda nas lojas Vulgo
1 Comentários:
Ei, minha rainha... Sei que o remédio não é para isso, mas de repente a quebra de patente do viagra ajuda a apaziguar a bipolaridade desse moço. Macaco Simão de mal humor é mucho fubá!
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