...e então, me deu uma vontade danada de te escrever assim: sozinha, perdida na madrugada solitária. Sentindo ainda o gosto do teu cheiro. Sentindo as minhas pernas que, por ti, ainda tremem. Sentindo, entretanto, uma vontade danada de te escrever uma carta.
É porque eu escrevo, sabe seu moço? Eu costumo escrever melhor quando esse arco-íris explode aqui dentro de mim. Quando faz domingo no meu coração. Quando não há uma nuvem sequer a atrapalhar o azul do meu céu, que é de brigadeiro.
Tudo bem, é só o trecho de uma carta que eu escrevi pra ele esta madrugada, depois que ele foi embora.
Sim, meninos e meninas: estou fudida, arrombada e mal-paga caso ainda não tenham notado....
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