Sessão Rabuje
Saí do trabalho (sem almoço ou café-da-manhã) para fazer uma palestra em uma faculdade privada que começaria às 19h.
Cheguei lá às 18:50. Os alunos, por sua vez, chegaram às 19:45h. Só me liberaram da rodada de perguntas às 21:15h.
Tá achando pouco? Ligo o celular em cuja caixa postal havia um recado que colocava por água abaixo todo o trabalho desenvolvido pra minha próxima campanha. O que significa dizer que a reunião de quase quatro horas de duração que eu havia tido na véspera de coisa alguma adiantou.
Daí eu ligo pro coitado do meu chefe pra trocar idéias sobre o assunto (sim, temos prazo!) e ele solta as macacas no telefone.
Não, não era comigo, evidente. Mas eu não precisava ter 1)passado o dia inteiro sem comer 2)trabalhando feito uma louca 3)dando terceiro expediente pra empresa 4) receber uma notícia frustrante que detona todo o meu planejamento e ainda 5) servir de muro de lamentações e xingamentos de Chefitcho.
É. Viva a barraca de Dona Anita. Sentei-me em uma banqueta, tirei os saltos altos, pedi uma cerveja e fiquei lá, jogada, às 22:00 (hora em que cheguei) tomando uma cerveja gelada.
E sozinha.
Ó vida! Ó azar!
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