Tire o seu sorriso do caminho...que eu quero passar com a minha dor
Ao contrário de tudo que todos possam imaginar. Eu e Lindo decidimos que voltaremos a fazer o que fazíamos durante todo o tempo em que não nos relacionávamos: seremos apenas amigos que vão se olhar e se desejar imprecisamente.
Não. Não é o que eu quero. Não, não é o que ele quer.
Mas é o que é certo. Talvez.
É o que a minha frouxidão e a minha consciência me permitem fazer no momento.
Em tempo: Lindo havia gritado pra mim, no meio da rua cheia de gente no sábado :
Eu já te disse que te amo hoje?
Pois é, Lindo. O que tiver que ser legitimamente nosso será. Mas não assim. Não agora.
Saudades dele. Da voz, das suas mãos precisamente escrutinadoras. Do sorriso de menino e de seus beijos imemoriais.
Mas não assim. Não agora.
A propósito: amanhã tudo estará normal comigo. Só não quero falar disso. Com ninguém. Não assim. Não agora. Não de caso pensado. Eu pedi pra ele ir embora. Ponto.
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