Tudo em cima com Lula Queiroga
Arnaldo Antunes, Lirinha, Pedro Luís, Silvério Pessoa e Junio Barreto. Em comum, todos estes artistas foram parceiros de Lula Queiroga, músico e compositor pernambucano multifacetado, dono de múltiplos e prodigiosos talentos como ser um dos mais respeitados diretores de comerciais, curtas e longas metragens da região.
Apesar de ter dois discos lançados, o trabalho de Lula ainda é bastante conhecido por suas felizes parcerias com outro pernambucano ilustre: Lenine. Em conjunto, eles assinam sucessos como A Ponte, além de terem lançado, juntos, o primeiro disco da carreira dos dois, Baque Solto, em 1983. Desde então, Lula lançou as bolachas Aboiando a Vaca Mecânica (2000) e Azul Invisível, Vermelho Cruel (2004).
O artista já se apresentou nos principais circuitos musicais do País. Em seu currículo, também constam apresentações em festivais na Itália, Suíça e Áustria. Lula também abocanhou diversas premiações, inclusive o Prêmio Sharp de melhor música de MPB pela canção “A Ponte”, em parceria com o próprio Lenine. Venceu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor compositor de 2001; melhor disco do ano, pela Globonews e a revista européia Vibration incluiu o ‘Azul Invisível’ na lista dos melhores discos do ano no mundo inteiro.
Lula atualmente se prepara para lançar seu terceiro trabalho solo “TUDO ENZIMA”. O disco está sendo gravado na própria produtora do artista – a Luni Produções – e terá 15 faixas. “Na verdade, são 14, mas tem uma escondida”. Segundo Lula, Tudo Enzima é um disco mais “alegre”, como ele o define. “Aboiando a Vaca era um disco mais solto e Azul Invisível um trabalho que abordava a solidão urbana”. Tudo Enzima (título que permite um trocadilho com “Tudo Em Cima”) reflete a fase musical pela qual passa o compositor, pois, segundo ele, a enzima, responsável pela metabolização do organismo, “está sempre pronta para a ação”.
Como não poderia deixar de ser, o disco conta com a participação de vários amigos – e o patrimônio de Lula, neste sentido, é vasto. Além de Lenine, participam do disco Bactéria (Mundo Livre), Felipe S (Mombojó) e Pedro Luís (Monobloco), entre outros. A obra será lançada no verão e ele pretende levar a cabo a turnê do novo disco logo em seguida.
Ah, e como todo bom folião pernambucano, Lula também fundou um bloco e se tornou o maior mentor do Quanta Ladeira, que reuniu 30 mil pessoas no carnaval no Recife Antigo na sua edição de 2007, quando completou 10 anos. A proposta é anárquica e serve à pura galhofa com paródias e críticas políticas e sociais. É do Quanta Ladeira, por exemplo, a música-paródia que serve para esquentar os shows da Nação Zumbi, um trocadilho sexual impublicável com a canção “Meu Maracatu Pesa uma Tonelada”. Pelo palco do Quanta Ladeira, já desfilaram Caetano Veloso, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Vanessa da Mata, Elba Ramalho e Fafá, além dos sempre presentes Lenine e Pedro Luís.
Boatos sempre correm na capital pernambucana sobre um possível CD com as paródias do Quanta Ladeira. “Imagina! O Quanta Ladeira se resume ao carnaval porque é apologético, politicamente incorreto” resume ele. Explica-se: a cada ano, uma trupe encabeçada por Lula, Lenine, Chico César e, eventualmente, Morais Moreira, se encarrega de compor 20 paródias sobre músicas famosas. É o caso da versão que dá título ao bloco, Quanta Ladeira, paródia sobre a salsa Guantanamera e inspirada nas - cansativas- ladeiras do carnaval olindense.
Seus trabalhos mais recentes na área de áudio-visual são uma parceria com Mu Chebabi, produtor musical do Casseta e Planeta e com quem produziu 32 vinhetas para o humorístico da TV Globo. No SBT, ele co-dirigiu e assinou a trilha de um documentário em longa metragem no SBT (Pindorama, a verdadeira história dos sete anões).
Entretanto, é a produção musical a menina de seus olhos: “Música para mim é sublime, maior do que tudo”, enfatiza ele, que também co-assina a canção ‘Não faz mal a ninguém’ , tema de Priscilla Fantim cantada por Lenine na novela global Sete Pecados. “Eita, chegou Pupilo”, diz ele em meio à entrevista. Pupilo, baterista da Nação Zumbi, mais um de seus convidados ilustres no TUDO ENZIMA.
Apesar de ter dois discos lançados, o trabalho de Lula ainda é bastante conhecido por suas felizes parcerias com outro pernambucano ilustre: Lenine. Em conjunto, eles assinam sucessos como A Ponte, além de terem lançado, juntos, o primeiro disco da carreira dos dois, Baque Solto, em 1983. Desde então, Lula lançou as bolachas Aboiando a Vaca Mecânica (2000) e Azul Invisível, Vermelho Cruel (2004).
O artista já se apresentou nos principais circuitos musicais do País. Em seu currículo, também constam apresentações em festivais na Itália, Suíça e Áustria. Lula também abocanhou diversas premiações, inclusive o Prêmio Sharp de melhor música de MPB pela canção “A Ponte”, em parceria com o próprio Lenine. Venceu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor compositor de 2001; melhor disco do ano, pela Globonews e a revista européia Vibration incluiu o ‘Azul Invisível’ na lista dos melhores discos do ano no mundo inteiro.
Lula atualmente se prepara para lançar seu terceiro trabalho solo “TUDO ENZIMA”. O disco está sendo gravado na própria produtora do artista – a Luni Produções – e terá 15 faixas. “Na verdade, são 14, mas tem uma escondida”. Segundo Lula, Tudo Enzima é um disco mais “alegre”, como ele o define. “Aboiando a Vaca era um disco mais solto e Azul Invisível um trabalho que abordava a solidão urbana”. Tudo Enzima (título que permite um trocadilho com “Tudo Em Cima”) reflete a fase musical pela qual passa o compositor, pois, segundo ele, a enzima, responsável pela metabolização do organismo, “está sempre pronta para a ação”.
Como não poderia deixar de ser, o disco conta com a participação de vários amigos – e o patrimônio de Lula, neste sentido, é vasto. Além de Lenine, participam do disco Bactéria (Mundo Livre), Felipe S (Mombojó) e Pedro Luís (Monobloco), entre outros. A obra será lançada no verão e ele pretende levar a cabo a turnê do novo disco logo em seguida.
Ah, e como todo bom folião pernambucano, Lula também fundou um bloco e se tornou o maior mentor do Quanta Ladeira, que reuniu 30 mil pessoas no carnaval no Recife Antigo na sua edição de 2007, quando completou 10 anos. A proposta é anárquica e serve à pura galhofa com paródias e críticas políticas e sociais. É do Quanta Ladeira, por exemplo, a música-paródia que serve para esquentar os shows da Nação Zumbi, um trocadilho sexual impublicável com a canção “Meu Maracatu Pesa uma Tonelada”. Pelo palco do Quanta Ladeira, já desfilaram Caetano Veloso, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Vanessa da Mata, Elba Ramalho e Fafá, além dos sempre presentes Lenine e Pedro Luís.
Boatos sempre correm na capital pernambucana sobre um possível CD com as paródias do Quanta Ladeira. “Imagina! O Quanta Ladeira se resume ao carnaval porque é apologético, politicamente incorreto” resume ele. Explica-se: a cada ano, uma trupe encabeçada por Lula, Lenine, Chico César e, eventualmente, Morais Moreira, se encarrega de compor 20 paródias sobre músicas famosas. É o caso da versão que dá título ao bloco, Quanta Ladeira, paródia sobre a salsa Guantanamera e inspirada nas - cansativas- ladeiras do carnaval olindense.
Seus trabalhos mais recentes na área de áudio-visual são uma parceria com Mu Chebabi, produtor musical do Casseta e Planeta e com quem produziu 32 vinhetas para o humorístico da TV Globo. No SBT, ele co-dirigiu e assinou a trilha de um documentário em longa metragem no SBT (Pindorama, a verdadeira história dos sete anões).
Entretanto, é a produção musical a menina de seus olhos: “Música para mim é sublime, maior do que tudo”, enfatiza ele, que também co-assina a canção ‘Não faz mal a ninguém’ , tema de Priscilla Fantim cantada por Lenine na novela global Sete Pecados. “Eita, chegou Pupilo”, diz ele em meio à entrevista. Pupilo, baterista da Nação Zumbi, mais um de seus convidados ilustres no TUDO ENZIMA.
Bonitinho né? Fui eu quem escrevi. Vai ser publicado ainda (eu sei onde, mas não vou contar). A fotinha é do Lula em um encontro histórico com Marcelo tas e Silvio Meira em recife, debatendo sobre comunicação e novas tecnologias. Acho ele simplesmente o máximo.
2 Comentários:
Vc sempre foi 10. Safada, mas 10. Volta a escrever no blog e não me avisa. 10 com ressalvas. Um beijo. 9+.
Emilio
Ô lindo, vc é ótimo. Bom saber de ti
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