Como cometer um assassínio de barata (e sem querer)
Me arrumei hj pela manhã pra sair fantasiada de mocinha de negócios: vestidinho transparente com camisolinha de renda preta por baixo, saltos altos. Na mão, bolsetinha toilette. Catei meus JC e DP (Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco), meu livro, minha pasta de trabalho, meu caderno e minha caneta e saí do apartamento. Chamei o elevador e, de repente, sob o meu pé esquerdo ouço um "prááác"

Sinceramente, tive receio de olhar o que era.
Sim, era uma pobre e indefesa barata esperneando de barriga pra cima, semi-espragatada por minha sandália leeeeeeeeeeenda de salto alto.

Em tempo: eu NUNCA, em 28 aninhos de pura travessura, havia matado uma barata sequer. Não que eu preze os bichinhos, até porque certas formas de vida eu sequer entendo porque vivem (e a barata é uma delas, nada pessoal contra Baratuxa), mas eu morro de nojo das mequetrefes. E ainda não descobri o sentido das baratas no ecossistema, que me perdoem os biólogos a minha sincera ignorância.

Enfim, eu mato formigas. Não gosto de formiga e ponto. Mas barata semrpe esteve fora dos meus planos. Pra isso, STA me salvou das duas vezes em que encontramos barata dentro de casa.

Horror, horror, horror. Estou profundissimamente traumatizada. Depois de mula-sem-cabeça eu me tornei exterminadora de baratas que passeiam no hall. É o princípio do fim de carreira...