Eu juro que tento, mas não dá (ainda)
Sábado foi um dia lindo. Mais do que perfeito até. Depois de um maravilhoso chá de fraldas à tarde e ainda ganhar uma carona pra casa do dono do sorriso mais lindo da cidade, resolvi enfrentar festchenha em Olinda de noite. Pra quê? O ex estava lá. Não tive dúvidas: Num passei nem 15 minutos lá e corri pra casa, pro meu sarcófago. Não preciso ser testemunha-chave dos flertes alheios.
Passei um mês sem colocar o pé na rua. Agora estou saindo aos poucos, tomando muito cuidado pra preservar territórios. Mais importante ainda: me preservar, proteger o meu 'coração burro da porra' de ser magoado sem necessidade mais uma vez. Talvez o problema seja que eu esteja buscando paz, equiíbrio e harmonia, mas me recuso a falar sobre o assunto, que virou tabu.
Tanto é tabu que na sexta à noite meu ex-cunhado e sua namorada dormiram lá em casa e potocamos até altas madrugadas. Nenhuma vez sequer qualquer das pessoas da sala (estávamos em quatro) mencionou o nome dele.
Eu simplesmente não falo dele e não consigo me perdoar por tê-lo deixado entrar na minha vida e atestar que ele se tornou uma pessoa pior do que era quando eu entrei nela. Ele não deixou de existir, só saiu da minha rotina. E eu preciso encarar isso.
Respira, querida, faz apenas dois meses. Mas ontem completou sete anos em que ele me procurou pela primeira vez, são muitas datas simbólicas, muito lixo pra varrer e collocar a casa do meu 'coração burro da porra' em ordem.
Enfim, registrando hoje aqui só pra não guardar isso e morrer de câncer. Eu ainda quero viver muito. E mereço ser feliz.
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