Sereníssima
Sexta à noite fomos a uma festita pra celebrar a passagem de Flor pelas nossas vidas. Flor é um amigo mui querido que faleceu em 02.02.06. A festinha foi num atelier de dobraduras em Olinda. No banheiro do estabelecimento, encontra-se um livro de poemas e, no meio deles, um com o meu nome. Não direi o nome - evidente - mas segue reprodução do bixinho:
Canção do mar é teu nome de sereia
Na linha do caeo antevejo o horizonte
Bagunçado do mar e seu registro de noiva
Inconstitucionalmente
Tsunami na boca
É tua força que levanta o (a) abraço
Reconheço tua angústia:
Leão africando a luta
Íntima da Yemanjá criança
Reconheço tua justa
Imagem de olhos duros e cabelos negros
Emoldurando o riso meigo
e a ironia da família...
E reconheço tua palavra
E a tua luz transfigurada
É Jaci emoldurada
Dentro dos olhos Odara
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