Comunico oficialmente a minha vergonha por ter concedido um voto a Luís Inácio Lula da Silva
É hoje que Púshkin solta fogos" Mas é que certas coisas hão de ser - sempre - a meu ver, intoleráveis!
Diz a nota, na íntegra: "Em face de reportagem leviana, mentirosa e ofensiva à honra do Presidente da República Federativa do Brasil, com grave prejuízo à imagem do País no exterior, publicada na edição de 9 de maio passado do jornal The New York Times, o Ministério da Justiça considera, nos termos do artigo 26 da Lei nº 6.815, inconveniente a presença em território nacional do autor do referido texto. Nessas condições, determinou o cancelamento do visto temporáriodo sr. William Larry Rohter Junior". Assina o ministro interino da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto.
O trecho acima fala sobre a decisão do Governo de cancelar o visto temporário do repórter baseado numa lei sancionanda durante...a ditadura militar!
Quem anda aconselhando esse presidente? Das duas uma : ou a equipe dele é completamente aparvalhada ou, de fato, o hômi anda bebendo além do esperado e tomando (além da Pitu Gold) decisões em estado ébrio de graça divina do senhor do mal!
Na caça às bruxas, o Ancelmo Góis (O Globo, coluna Swann) arrisca: o "aconselhador" teria sido o Gushinken, persona non grata tanto na imprensa quanto suas decisões acerca de aplicação das verbas publicitáris governamentais...ou seja: aquilo que sustenta os meios de comunicação no País, como em toda nação, onde o maior anunciante é, sempre, o Governo, seja ele em qual esfera for.
É triste. Como diria a reportagem da globo ontem, "matéria inconsistente vai pro lixo da estória". O presidente Lula (ou seriam seus maravilhosos assessores?!?!?!) parece não conhecer as mínimas (ou seriam as máximas) da comunicação.
Tá bom, vou parar de ranzinzar. Não costumamos fazer apologias políticas nesse cafofo, mas como somos dois comunicólogos (eu e STA) acho que ainda posso me furtar a espinafrar um Governo ao qual eu dei um voto de confiança, que teve aliados perseguidos pela ditadura e que agora me vem com essa palhaçada de retirar do fundo do baú uma lei feita pelos milicos.
É demais pra minha cabecinha e, sobretudo, pro meu coração, que reza sonhar viver numa livre democracia. Quem não tem competência não se estabelece, pô!
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