Eu, o francês, o jazz e a semi-normalidade
16h, toca meu celular. Trata-se de JM, jornalista-cineasta francês sangue-bão que eu conheci enquanto ele filmava sobre música de raiz e o ciclo junino em Pernambuco lá pelos idos de 2000. Volta e meia a figura aparece por Recife e sempre dá o ar da graça. Pois ontem ele me ligou. Enquanto eu estava com ele no telefone, toca o outro telefone (o do meu trabalho). Pedi um minutinho pra terminar de marcar "un coup" (uma cerveja).
Bom, o fato é que eu estava ouvindo Chet Baker. Quando eu termino a ligação com JM, descubro que a pessoa que estava me aguardando na outra linha era a gerente financeira de uma das agências que trabalha pra mim (final de ano, encerramento de contas iuscambau a 4)

Gerente : Ah! "D'accord" com jazz ao fundo em plena segunda-feira é muito abuso!
Eu : Hahahahahahahahha. Eu nunca disse que era normal. Se alguém disse isso a você pode cobrar seu dinheiro de volta que a propaganda foi absolutamente enganosa!
Gerente : É....eu já desconfiava...

O Francês, o português e a Rua da Aurora
JM apareceu na República dos Cães sem Dono devidamente acompanhado de consorte. Uma bela e simpaticíisima morena. Como o Lindo estava lá em casa e nem ele ou a consorte de Jm falam francês, optei por falarmos em português. JM me dá um breve esporro dizendo que eu falo muito rápido e que, na verdade, era a primeira vez em em todos estes anos que ele falava em português comigo...

Posso com isso não. E eu querendo democratizar o papo....
É isso que dá. Eu heim!