Big John faz feliz...
Meu amigo Big John está lançando um livro de poemas e me pediu para escrever a orelha. Missão complicadíssima pra mim, que jamais havia feito isso antes. Já revisei livro, já corrigi livro, já devorei boa parte dos livros que eu queria ler mas jamais terei dinheiro para adquirir todos os que gostaria de ler. Enfim, não sei escrever orelha de livro. Ontem, a ida ao bar foi pra fazermos uns últimos ajustes nos poemas.
Bom, tá curioso? Olha lá o texto da "orelha":
O homem das cinco estrelas. O que diz não ter opinião formada sobre o amor, que “só” sabe senti-lo. O que teve o coração roubado. O que pensa que os sábios, na verdade, prescrevem a solidão.
É este homem que descobrimos através da poesia de XXX, uma poesia ligeira e breve. Alma de quem está em busca do sol, da luz, da claridade de um dia sem nuvens que afastem qualquer possibilidade de manhãs cinzentas.
E é em busca destas manhãs ensolaradas que seus poemas tentam ludibriar a solidão, inquirir sobre as várias facetas do (des) amor, da virtude, do cansaço exaustivo a que nos levam a esta quase infindável busca maior: a busca pelo amor. O amor perdido ou reencontrado, o amor de mãe, o amor como um canto de celebração à liberdade, à luz, aos odores, ao som e à palavra.
Nestes 21 poemas ligeiros, encontramos um homem sensível e mordaz. “Mas se eu sempre fiz assim?!?!”, ele responde ao abordar o comodismo. A morte? Para quê, se não mais aqui estaremos para discutir suas possibilidades? “O Epitáfio?! Escreve-o tu”, revela-nos com uma sinceridade da mais absoluta franqueza.
Escrito entre Recife e João Pessoa, entre manhãs e madrugadas, entre conversas consigo mesmo e, sobretudo, sobre o mundo que o cerca XXX (título do livro) é um convite à reflexão honesta sobre a vida e seus minuciosos aspectos. Livro para (e de) quem tem sede de viver e sonhar.
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