Surpresinhas
Certas coisas que rolam na cachola (minha ou dos outros), eu não consigo entender mesmo. Terapeuta termina mexendo em coisas que - vc acha (mas só vc acha) - estão bem resolvidas e termina por desatar aquele nó na garganta totalmente desnecessário. O pior não é nada, é que ele realmente te leva a questionar se não é você quem se vitimiza demais e acha mais simples achar que o inferno são os outros.
Não digo que sou santa nem nunca o pretendi ser. Apenas sou daquelas pessoas falhas que se esforçam a cada dia para se tornar seres humanos melhores do que o eram na véspera. E descobri assim, que havia mágoa. E que a minha mágoa não era a do abandono, da rejeição, mas da simples falta de reconhecimento, de gratidão. E eu não sei se exijo demais. E escarafunchando cada vez mais essa sebe de espinhos enrolada sobre mim mesma terminei me perguntando quais os motivos que me levaram a me colocar em determinadas situações com determinadas pessoas.
Quer saber? No fundo, no fundo, a culpa é sempre nossa. A única coisa da qual faço questão é não assinar o cheque da infelicidade alheia. Essa eu não engulo nem a pau. Quer ser infeliz? Assina aí embaixo o atestado de FDP e vai plantar a discórdia ou semear o vento. Eu, de minha parte, tenho certeza de que entre erros e acertos, erro mais pelo esforço da prática do que pelo fracasso da omissão. E tenho dito. Humpf!
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